20 - Saudade Pendente

Senti sua mão subir e descer lentamente por minha coxa  e suspirei, virei o rosto pro lado e Luan fez o mesmo. Sua mão subiu por minha coxa e eu fechei os olhos sentindo um certo calor começar a me tomar, a outra mão de Luan tocou meu rosto e logo senti um selinho molhado em meus lábios, acompanhada de outro, e outro, e logo um beijo rolou, Luan puxou minha cintura fazendo-me ficar de frente á ele e logo aprofundou o beijo, sua mão passou por minha bunda e voltou a minha coxa á apertando, senti um certo volume vindo dele e logo suas mordidas em seu lábio inferior. Ele recuperou um pouco o fôlego e logo voltou a me beijar segurando minha coxa com firmeza, o ar nos faltou e separamos nossas bocas, ele começou a morder meus lábios e queixos, suspirei e lembrei-me que Arthur estava ali, voltei a realidade.

Duda: - Para Luan - pedi com certa manha, ele não de ouvidos e começou a mordiscar meu pescoço - É sério, para - pedi sussurrando por conta de Arthur, outra vez ele não deu ouvidos, apenas apertou mais minha coxa subindo a mão fazendo-me fechar os olhos, eu tinha que ser forte, Arthur estava ali

Tirei sua mão da minha coxa e me afastei dele, Luan respirou fundo e deitou-se de barriga pra cima, paria se dar por vencido. Fiquei de barriga pra cima novamente e senti seu gosto em minha boca, precisava beber uma água, fria de preferência, levantei-me e fui até a cozinha com a luz do meu celular. Peguei um copo d'água e ouvi os passos de Luan, fiquei de costas e logo o senti me abraçar por trás com pegada, era possível sentir o quanto ele estava excitado.

Luan: - Não foge de mim não. - sussurrou mordendo meu pescoço e eu suspirei fraquejando

Duda: - Não to fugindo, só vim beber água - falei baixo sentindo sua lingua percorrer meu pescoço

Luan: - Só não faz como da outra vez. Eu fiquei louco sabia? - mordeu o lóbulo da minha orelha enquanto suas mãos desabotoavam minha calça

Duda: - Você mereceu! - virei-me pra ele e antes que eu fizesse qualquer coisa sua boca tomou a minha novamente.

O beijo era quente, intenso, com paixão mas também cheio de tesão. Luan aproveitou por minha calça aberta ficar larga e enfiou a mão dentro dela apertando minha bunda com firmeza, arrepiei-me com seu toque e gemi baixo.

Luan: - Geme baixinho amor, o Arthur - disse em meu ouvido e estremeci, ele me chamar de "amor" fez me ficar ainda mais alucinada

O beijei com mais intensidade e ele foi me guiando até a mesa, prensou-me nela tirou uma das mãos da minha bunda para levá-las até dentro da minha blusa onde apertou meu seio fazendo-me gemer baixinho no ouvido dele. Não resisti e interrompi o beijo, tirei a blusa dele e comecei a beijar  e mordeu seu pescoço, Luan tirou minha blusa de frio deixando-me apenas com uma blusa que tinha bojo por si só, ou seja, para a alegria dele eu estava sem sutiã. Luan começou a beijar meu decote e suas mãos ágeis a descerem minha calça.

Luan: - Você andar de fio dental é covardia Duda - disse com tesão ao tirar minha calça, coloquei meu dedo indicador sobre seu lábio

Duda: - O Arthur, fala baixo - sussurrei e ele pegou-me colocando sobre a mesa e ficou entre minhas pernas que logo entrelacei e sua cintura

As mãos dele passaram por minha coxa com intensidade, nossos beijos faziam barulhos excitantes, Luan logo tirou minha blusa deixando-me apenas de calcinha enquanto ele tinha também apenas sua calça de moletom, ele ficou olhando-de intensamente, era a primeira vez que ele me via assim depois da nossa primeira e única vez.

Luan: - Você é linda, me deixa louco amor! - segurou meu seio me beijando,

Arranhei sua nuca correspondendo com tanto fervor quanto ele que já puxava minha calcinha, e quando á tirou parou e ficou olhando-me me deixando um pouco envergonhada.

Duda: - Não olha assim, eu tenho vergonha. - pedi e ele sorriu

Luan: - Você assim, com essa carinha de desejo - mordeu meu seio - Eu fico tão excitado com você assim que não sei nem o que fazer - apertou minha bunda e eu ri a mão dele desceu e tocou minha intimidade, estremeci apesar da vergonha, porém era Luan, o cara que eu amava e tentei deixar toda  vergonha de lado, ele sorriu e contra a minha boca disse - Tá tão quente, tão molhada - mordeu meu lábio

Sua boca foi pro meu pescoço, os beijos fora descendo, pararam por alguns instantes nos meus seios, não controlei os gemidos e mordi os lábios para os segurarem, Luan ao ver isso sorriu safado e aprofundou o carinho me fazendo não segurar o gemido e sua mão foi para minha boca a tampando para eu não fazer o barulho, seus beijos desceram e pararam onde ele desejava, suspirei, meu corpo parecia estar em febre, comecei a viajar com a sua boca, mordia sua mão para não gemer alto, ele me deixava louca, era extremamente bom aquilo que ele fazia, eu não controlava meu corpo e ele parecia feliz com isso. Com maestria ele conseguiu fazer-me alcançar o meu máximo rapidamente, ele louco me beijou com desejo fazendo-me sentir-me meu gosto, ouvimos um barulho e separamos nosso lábios,  o olhei  e lembrei-me de Arthur.

Duda: - O Arthur, ele vai acabar acordando e vindo aqui - falei preocupada, Luan apesar do desejo também se preocupou

Luan: - Veste - ergueu sua blusa pra mim

Desci dali e peguei minha calcinha que estava no chão, vi Luan suspirar e segurei o sorriso, á vesti enquanto ele me olhava vidrado e peguei sua blusa á vestindo

Luan: - A gente vai voltar pra sala? - fez careta

Duda: - É melhor Luan, o Arthur... enfim

Luan: - Tudo bem, se ele vir aqui é pior

Peguei minha roupa e fomos pra sala, Luan apagou a luz da cozinha após eu checar que Arthur dormia, certamente ele apenas se mexeu o que ocasionou o barulho, deitei-me no colchão me cobrindo, de costas pra Luan, estava sem jeito com tudo o que aconteceu, senti ele se cobrir também e logo me abraçar por trás, senti ele completamente ereto e não era pra menos, ele beijou meu pescoço e apertou meio seio.

Luan: - Eu ainda te amo sabia? - sussurrou em meu ouvido me arrepiando, por um impulso do meu corpo segurei minha mão sobre a sua que estava em meu seio

Duda: - Eu também ainda amo você - confessei falha e ele agora enfio a mão dentro da blusa, começou a pressionar sua ereção em mim - O Arthur Lu - avisei com o pouco de coerência que ainda tinha

Luan: - A gente faz com jeitinho, escondido nesse edredom, deixa eu te amar bem gostoso vai? - e com essa simples frase ele conseguiu me acender novamente, suspirei gemendo baixinho quando senti sua mão abaixando minha calcinha outra vez, ele fazia arrepiar-me com seu toque - Geme baixinho amor - pediu com tesão em meu ouvido e logo senti ele abaixar sua calça atrás de mim, suspirei sentindo seu calor, e de ladinho, atrás de mim aos poucos Luan foi me penetrando com uma lentidão agonizante

Duda: - Não faz assim!

Luan: - Porra, cê é tão apertadinha que do jeito que tô se eu for de uma vez vai te machucar! - disse em um fio de voz em meu ouvido, aquela simples frase dele me deixou louca

Ele realmente estava bem diferente do que a anos atrás, da nossa primeira vez. Estava mais experiente, mais adulto, mais maior! Com movimentos lentos, até por que não podiamos fazer barulho ele começou a se movimentar. Seu corpo colado no meu, sua respiração em meu ouvido, sua mão cravada em minha cintura com força, ele se controlar ao máximo, tudo isso era combustivel para me levar ao delirio, eu tentava controlar os meus gemidos, mas era impossível, ainda mais com ele tão quente atrás de mim sussurrando ao pé do meu ouvido o quanto estava com saudades, que ainda me amava e algumas coisas safadas também. Não resisti a soltar um gemido e Luan fez-me virar meu rosto e me beijou para calar, porém a posição não era muita confortável e outra vez ele tampou minha boca.

Nos amamos por algum tempo, ele me proporcionou um prazer que homem nenhum no mundo foi capaz, e mesmo que fosse errado fazer aquilo debaixo do edredom e do lado do meu filho, o amor e a saudade falaram mais auto, ao fim de tudo Luan ofegante atrás de mim não se moveu, eu também não, apenas tentava controlar minha respiração e coração que estava feito uma escola de samba, algum tempo depois, já com a respiração normal Luan saiu de mim, porém não deixou de me abraçar, fechei meus olhos tentando não pensar no que fiz agora, se era certo ou não. Eu só sabia que meu coração estava feliz. Ouvimos Arthur mexer e com medo ambos olhamos para trás, porém ele apenas virou-se. Tirei o braço do Luan da minha cintura e vesti-me, afinal não queria que meu filho acordasse e me visse com a blusa de Luan.

Nenhuma palavra foi dita, aquela saudade pendente entre nós parecia em partes estar saciada, deitei-me e outra vez ele me abraçou e assim pegamos no sono rapidamente

(...)

O dia amanheceu e acordei sozinha naquela sala, arrumei os colchões e pensei na loucura que fiz ontem á noite, ri negando, ele sabia como me prender á ele. Ouvi vozes e risadas e como eu esperava vi Luan e Arthur brincando na piscina, aquela cena me fez sorrir, como eu queria abrir o jogo com eles.

Arthur: - Mamãe! Vem pra água com a gente! - disse assim que me viu e Luan virou-se, ao me ver sorriu me chamando com a mão. Ele estava lindo todo molhado naquela piscina

Duda: - Não trouxe biquini meu bem - sorri pra ele

Arthur: - Mas você sempre deixava um na bolsa - fez bico e eu sorri, ele tinha razão

Luan: - Aê cara - bateu na mão de Arthur animado - Vai lá se vestir e vem - sorriu todo lindo e não resisti á ir até a minha bolsa para pegar meu biquiní.

*Luan Narrando

Estava brincando com Arthur que era um verdadeiro peixinho, vi ele comemorar e quando levantei minha cabeça quase infartei ao ver Duda em um biquini comportado, porém por suas curvas avantajadas ele acabava ficando um pouco pequeno. Olhei aquele corpo de cima abaixo e mal acreditava que ontem ele foi todo meu. Ela estava timida mas logo entrou na água sem a frescura de não poder molhar cabelo ou se a água estava fria ou não, e eu amava esse jeito dela.

Luan: - Dormiu bem? - perguntei sorrindo e ela ficou sem jeito, acabou corando e eu sorri

Duda: - Dormi, e você?

Luan: - Perfeitamente bem! - dei um sorriso que ela entenderia e meio sem graça ela beijou a bochecha de Arthur dando bom dia pro filho - Ei, e o meu beijo? - ela me encarou brava - Na bochecha né Arthur?

Arthur: - É - riu sapeca e Duda revirou os olhos, veio até mim e beijou minha bochecha porem virem um pouco meu rosto fazendo ela beijar o canto da minha boca

Ela ficou mais sem jeito ainda, mas logo Arthur tomou sua atenção. Começamos a conversar e brincar, riamos felizes, era tão bom estar assim, eu me sentia realmente em uma família, uma família minha e a idéia de que não era fazia-me ficar triste, porém procurei não pensar.

Eu babava no corpo de Duda, aquelas curvas dela me enloqueciam e eu sem cerimônia olhava na cara dura a deixando sem graça  e ficar brava as vezes.

Ela estava com Arthur no colo e eu tentava deixar seu cabelo como o meu o que nos rendia risadas, ouvi um barulho e ao olhar para frente vi minha mãe, Bruna e meu pai, engoli em seco, sabia bem que Bruna não ia com a cara de Duda, e o olhar da minha mãe estava diferente, não sabia o que fazer, Duda percebendo minha expressão parou de rir e olhou para trás, naquele instante rezei para que minha irma que já aparentava irritada usasse ao menos um pouco da educação que minha mãe lhe deu.

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Anão gente, que coisa mais linda esses três juntooos! *-* No que vai dar esse "rolo" do Luan e a Duda agora ein? E como tudo que é bom dura pouco, parece que infelizmente chegou alguém pra atrapalhar... será que Bruna vai fazer uso de seu "boa" educação?

Ps.: Prometo responder os comentários amanhã, esqueci meu óculos na casa uma amiga e ai já viram né? Sorte á de vcs que teem capítulos prontos hahahaha Bjooo