Para a minha total surpresa Duda me atendeu de imediato e sem voz de sono.
Luan: - Duda...
Duda: - Luan, eu ia te ligar agora - interrompeu-me
Luan: - Eu... só te liguei pra saber do Arthur - droga! Por que mesmo eu tinha falado isso? Só por que ela disse que iria me ligar? E se fosse mentira? O que te deu na cabeça Luan? Cadê toda sua coragem de segundos atrás. A ouvi suspirar
Duda: - É justamente dele que quero falar. Ele ta com uma febre alta que não cessa, trouxe ele pro hospital.
Luan: - Hospital? - assustei-me - Como ele ta? O que houve?
Duda: - Eu não sei, ele não é de ficar assim - disse com a voz angustiada - Ele pediu pra dormir com a minha avó, eu deixei, apesar da idade você sabe que ela não tem problema algum. Ela disse que a febre começou por volta das nove da noite. Ela deu o remédio e mesmo assim não cessou, mas ele logo dormiu, ela dormiu também e quando eu cheguei ele estava quase delirando em febre e eu trouxe ele pro hospital.
Luan: - E o que o médico disse? Eu vou pra ai!
Duda: - Não precisa Luan, eu me viro. Não quero te preocupar, só achei que você queria saber.
Luan: - É claro que eu quero! Eu vou ai sim!
Duda: - Tudo bem - suspirou - Vem com Deus.
Luan: - Fica com ele ai
Ficamos em silêncio alguns segundos e logo ela encerrou ligação. Fechei meus olhos preocupado com meu filho e com a minha relação com ela. Enfim decidi agir pra vida e liguei pro meu piloto
Duda: - Não precisa. Cumpre seus compromissos certinhos, no fim da semana já voltamos pra São Paulo. Sabe que apesar de tudo pode ver ele quando quiser
Luan: - É... eu sei! - disse sem graça, seria uma indireta esse "apesar de tudo" Droga! Ela tinha levado mesmo a sério minha loucura - Mas eu quero ir. Minha família em primeiro lugar, o Arthur vai gostar desses dias com a gente.
Duda apenas assentiu e segundos depois meu pequeno acordou. Conversei com ele que estaa um pouco manhoso, não tirei os olhos do meu filho apesar de sentir os de Duda sobre mim, e conversando com o meu pequeno o tempo voou e logo a Doutora chegou, se chamava Andressa, era jovem, loira, muito bonita por sinal, e puxou um pouco do meu saco enquanto eu sorria sem graça e Duda observava tudo calada.
Dr. Andressa: - E esse meninão, como está?
Arthur: - Você é bonita! Por que não me atendeu ontem ao invés do médico gordo? - disse fazendo eu e a doutora rir, mas logo o repreendi
Luan: - Filho, não pode falar assim!
Arthur: - Mas ela é linda!
Dr. Andressa: - Obrigado príncipe! Você também é lindo, vejo que teve a quem puxar - olhou-me de canto de olho e eu abaixei a cabeça fingindo ajeitar o lençol daquela cama - Então mãe, o Dr. já te receitou tudo né? - enfim ela olhou pra Duda que parecia entediada
Duda: - Já.
Dr. Andressa: - Vou só assinar a alta dele. Você o ajuda a se trocar? O banheiro é nessa porta ao seu lado mesmo, creio que já tenha o usado durante a noite.
Duda assentiu franzindo o cenho, Arthur já estava sem o soro e o desci da cama para ir trocar a roupa no banheiro com a ajuda de Duda, apesar de eu não ver necessidade dele se trocar lá, afinal, era uma criança.
Dr. Andressa: - Sua esposa? - perguntou assim que Duda fechou a porta
Luan: - Hã? Não! - ri
Dr. Andressa: - Você não se lembra mesmo de mim? - riu enquanto escrevia algo no papel de sua prancheta
Luan: Hã... deveria? - cocei a nuca sem graça
Dr. Andressa: - Tão lindo... tão desligado - negou - Hotel Gran Odara, Cuiabá - riu - Aqui a alta do seu filho, e caso se lembre.. isso aqui é pra você também! - entregou-me um pedaço de papel com seu número junto com a alta do Arthur saindo com um sorriso misterioso em seguida, olhei os papéis em minha mão ainda confuso. Antes de ontem fiz sim show em Cuiabá, mas se quer me hospedei em algum hotel.
Duda: - Me da alta dele - disse do meu lado me assustando ao tentar pegar o papel maior, se quer vi ou ouvi ela sair do banheiro, em um gesto automático tentei esconder o pedaço de papel com o número da moça, não queria que Duda visse e pensasse besteira - Pode afrouxar essa mão, não quero o número da sua doutorinha, só quero a alta do meu filho - engoli em seco
Luan: - Eu não quero esse papel! - o amassei jogando no lixo que tinha ali, ela não disse nada, continuou séria e pegou a alta da minha mão. Pegou sua bolsa e outra certamente com coisas do Arthur, e pegando na mão do meu filho foi saindo na frente - Ou, espera! - disse ao ver que ela andava em passos rápidos
Cruzamos com a doutora no corredor e tentei pegar na mão dela, mas para a minha surpresa Duda não deixou fazendo-me olha-la um tanto quanto desapontado
....
Depois de passarmos na farmácia, na casa de Duda e na casa da mãe dela para pegarmos com sua avó a chave de sua chácara, finaçmente estavamos a caminho daquele lugar onde passei tantos momentos da minha adolescência. Arthur dormia no banco de trás por conta da noite cansativa, e eu e Duda iamos naquele silêncio constrangedor, o clima entre nós era pesado, enfim criei coragem de perguntar o que tanto me atormentava
Luan: - Por que não me deixou pegar na sua mão aquela hora?
Duda: - Sua doutorainha poderia não gostar - disse irônica e eu respirei fundo
Luan: - Para de graça! Odeio quando você começa com suas ironias!
Duda: - Você acha mesmo que eu ia deixar você pegar na minha mão só pra ela ficar rindo da minha cara depois? - revirou os olhos
Luan: - Rindo da sua cara por que? Você ia ta de mãos dadas com um palhaço por acaso?
Duda: - Não, ia apenas estar de mãos dadas com o cara que juntamente com ela me fizeram de palhaça! - falou irritada e eu á olhei incrédulo. O que essa mulher tinha bebido?
Luan: - Do que você ta falando?
Duda: - Ah me poupe Luan! Aquela mulher me mandou trocar o Arthur no banheiro e a burra aqui foi, mesmo percebendo os olhares dela pra você. Até ai tudo bem vocês me taxarem como burra, mas acha mesmo que eu não ia ficar atenta a tudo que ela te falasse? Ouvi muito bem ela mencionando de vocês me colocando um belo par de chifres ante ontem! Aliás, par de chifres não né? Esqueci que você havia terminado comigo, seu amor que você dizia ser tão grande não superou um só erro meu e você logo arrastou a primeira que viu pra cama! Parabéns Luan, me enganou direitinho com seu teatro de bom moço certo, romântico e magoado, quando na verdade estava fodendo uma vadia por ai!
Luan: - Ei, ei ei! Você ta louca? - o olhei assustado, ela tinha os olhos marejados e braços cruzados, um bico se contendo em seus lábios - Posso sim ter ficado com ela, mesmo que eu não lembre, mas não foi no show dessa semana! Eu não sou tão cara de pau Duda. Mesmo que tivessemos terminado naquele dia eu não ficaria com uma qualquer um ou dois dias depois. Eu nem me lembro dela, acho que isso é visivel pra qualquer um. Para de paranóia e de ciúmes bobo, se eu fiquei ou não com ela posso te jurar que foi antes de nos reencontrarmos. Desde que te vi novamente nenhuma mulher mais me interessou, e só o fato de eu tentar pegar na sua mão perto dela, de eu jogar o número dela fora.. isso tudo não conta? Isso tudo não mostra que quem me interessa é você? Mesmo nessa briga, tempo, crise ou sei lá como se chama o que a gente ta passando, eu quero você!
Duda não me respondeu, vi ela enxugar as lágrimas que cairam e ir o resto do trajeto olhando o caminho pela janela. Apenas o silêncio fazia constante presença ali. Depois de quase cinquenta minutos finalmente chegamos aquela casa que eu não ia a tanto tempo, peguei Arthur no colo, não queria o acordar e enquanto isso Duda pegou sua bolsa e a chave daquela casa. O som dos passaros ali era a coisa mais gostosa do mundo. Imediatamente senti uma paz em meu coração. Duda abriu a casa e vi o quanto ela estava mudada. Com o jeitinho rustico de antes, mas com a modernidade de dona Cecilia, ela sempre gostou de inovar. A casa tinha aumentado também e sua melhoria era evidente.
Duda: - Coloca ele naquele quarto que você costumava ficar. Alguns brinquedos dele e umas coisinhas já ficam ali, é quase que o quarto dele.
Assenti e passei a sala, a cozinha e a copa e segui o corredor que agora bem maior dava lugar a várias portas. Entrei na primeira onde por algumas noite em meu passado já passei tantos momentos. O quarto estava mudado, mas ainda sim lembrava aquele que tanto acolheu eu e Duda as escondidas.
Deitei Arthur naquela cama e ele continuou em seu sono pesado, beijei sua testa e sai dali, encontrando Duda no corredor com a minha mochila. Ela continuou seguindo o corredor e abriu uma porta, fui atrás dela e antes que chegasse até o quarto que ela colocava minha mochila vi que suas coisas estavam em outro quarto.
Luan: - Por que ta colocando minhas coisas ai? Não vamos dormir juntos? - perguntei espantado
Duda: Terminamos lembra? - olhou-me séria
Luan: - Eu tava alterado! E você errou comigo.
Duda: - Eu sei, por isso mesmo te pedi perdão, implorei tua atenção e você simplesmente me ignorou por dias!
Luan: - Eu tava magoado!
Duda: - Okay, você me ofendeu, me ignorou, sua mágoa passou e tudo ótimo! E o que você disse pra mim Luan, isso não conta? - perguntou com os olhos marejados
Luan: - Olha Duda, não tenta virar o jogo. Ta na sua vez de se magoar agora? Okay! Eu espero você voltar ao seu normal. Só não acha que ta solteira e muito menos que eu vou dormir em outro quarto por que nao vou! - disse firme, ela me olhou surpresa segurando o riso, peguei minhas coisas e coloquei no quarto que estava as delas
Duda foi pra cozinha, provavelmente preparar nosso almoço e eu fui pra sala. Não iria a bajular quando na verdade ela quem errou primeiro. Liguei a TV que ali tinha e fiquei vendo, acabei cochilando e tendo um sonho estranho. Na verdade um pesadelo. No sonho eu chegava de viajem animado, sorrindo a toa e batia na porta da casa do pai de Duda. Quem me atendia era o meu sogro e assim que ele abriu a porta vi minha Duda rindo e brincando com aquele maldito João Pedro. Eles pareciam felizes e ela me ignorava completamente, fui despertado daquela merda de sonho com beijos por meu rosto.
Duda: - Ei, acorda! - senti um beijo em meu queixo e me levantei de uma vez - Ai Luan! Meu dente! Quer me deixar banguela é isso? - reclamou com cara de dor, a olhei e senti raiva. Tanto pelo sonho quanto por ela dizer na minha cara que a porra da piroca daquele infeliz era maior que a minha.
Luan: - Vou arrancar sua arcada dentária da próxima! - falei nervoso me levantando
Duda: - Meu Deus ein! Venho te acordar com carinho, tentando ficar bem contigo e você acorda revoltado desse jeito! Eu ein, até parece que eu fiz merda nos teus sonhos! - se virou brava indo pra cozinha, ri irônico
Luan: - E o pior é que fez! No sonho e na vida real também!
Duda: - Que? - perguntou ao não ouvir direito, afinal praticamente murmurei
Luan: - Deixa quieto!
Cheguei na cozinha e Arthur estava sentado á mesa com cara de sono, havia uma comida bastante cheirosa, comi em silencio enquanto Duda tentava puxar assunto com Arthur que estava meio mal humorado.
Arthur: - Não mãe, já disse que não tô sentindo nada, só sono! Posso dormir agora? - disse já impaciente depois de comer, o olhei espantado, ele era sempre tão carinhoso com a mãe
Duda: - Vai Arthur! Nossa, você e seu pai hoje só sabem me magoar, eu ein!
Arthur: - Eu só tô com sono! - reclamou voltando pro quarto
Duda recolheu as coisas da mesa as colocando na pia, respirei fundo, ela dizer que e havia a magoado me fez culpar-me. Sai de tão longe, minha intenção - além de ver meu filho - era fazer as pazes com ela, enfim venci meu orgulho - assim como ela fez minutos atras quando me acordou e eu estraguei tudo - e levantei-me. Queria minha menina. Curtir essa paz, essa tranquilidade com ela, sem nada que nos impeça, sem esse clima, sem esse impasse entre nós dois. Fui até ela que começava a lavar a louça e a abracei por trás beijando seu pescoço, desejando que tudo aquilo fosse esquecido e se resolvesse com aquele carinho.
Luan: - Deixa isso. Vamos ver um filme, fazer uma coisa melhor - disse continuando a beijar seu pescoço
Duda: - Agora que você quer sexo vem todo manso né? - riu negando
Luan: - Quem disse que eu quero?
Duda: - Não quer? - virou pra mim erguendo a sobrancelha
Luan: - Não... quer dizer, se você quiser é claro que eu quero. Mas não falei aquilo nessa intenção
Duda: - Ah claro, e ta excitado desse jeito por que? - disse irônica
Luan: - Não tô! Ta delirando?
Duda: - Não sou dormente Luan, senti você me cutucando ai quando me abraçou! - acabei rindo
Luan: - Eu juro que não tô, mas se você for ficar insistindo nesse assunto eu vou acabar ficando! - sorri
Duda: - Você acha que me engana Luan?! - cruzou os braços e eu ri
Luan: - Quer que eu abaixe as calças pra você ver? - ri e desabotoei minha calça e ela segurou minhas mãos me impedindo
Duda: - Não amor! Louco! - riu
Luan: - Você não acredita em mim uai!
Duda: - Mas eu senti!
Luan: - É por que sou grande por natureza mor - fis graça e ela riu, me surpreendeu ao me abraçar colocando a cabeça em meu peito
Duda: - Eu sei disso convencido - riu beijando meu peito - Me desculpa ta?
Luan: - Por não acreditar que eu não tava excitado? Por que agora eu tô ficando! - ri
Duda: - Não Luan, seu tarado! - riu toda timida - Tô falando de tudo! Me desculpa! E pela bobeira que achei sobre a doutora lá também. Por um lado ofendi seu caráter, que eu sei que é um dos melhores - levantou a cabeça me olhando toda linda, segurei seu rosto entre minhas mãos e beijei a pontinha do seu nariz
Luan: - Te desculpa só se você me desculpar por ter fugido da gente ao invés de encarar essa situação de cara. E se você me prometer não tocar mais no nome desse cara
Duda: - Eu prometo! - olhou-me em meus olhos, ao contrário do que muitos imaginam ao ver suas fotos toda linda, toda meiga, Duda não é baixa. É um mulherão e quase do meu tamanho, acho que alguns centimetros nos diferenciam e as vezes isso é bom, ela me rouba beijos com facilidade, assim como agora que selou meus lábios carinhosamente
Luan: - Mor? - disse contra seus lábios
Duda: - Hum - mordeu a beirada da minha boca e colocou suas mãos no meu bolso traseiro
Luan: - Eu tava falando sério aquela hora! - disse ainda contra a sua boca, as minhas mãos que antes seguravam seu rosto, agora desceram para sua cintura
Duda: - Sobre o que? - apertou minha bunda e eu ri, ela sabia que eu não gostava, mas ela amava fazer isso
Luan: - Tô duro pra você - sussurrei e peguei sua mão levando diretamente pro meu volume, Duda apertou e riu em meu ouvido me arrepiando - Olha o jeito que você me deixa! - sussurrei outra vez e com os dentes fui abaixando a alça do seu sutiã
Duda: - Você é um safado sabia? - colocou seus dedos dentro do cós da minha calça e cueca - Vamos pro quarto, o Arthur pode aparecer.
E com os dedos ainda ali Duda foi me puxando enquanto eu ia ipnotizado por suas curvas. Chegamos no quarto e apenas esperei ela trancar a porta para jogá-la na cama.
Duda: - Agressivo então? - riu tirando minha camiseta
Luan: - Quero ver você lembrar de outro cara depois de hoje! - mordi seu pescoço com força e ela gargalhou
Duda: - Isso dói sabia?
Luan: - E quem disse que não era pra doer? - erguia sobrancelha e ela me olhou diferente, mordeu o lábio em seguida
Duda: - Você erguendo a sobrancelha assim, em cima de mim, com esse sorriso que eu conheço bem suas intenções e com o cabelo meio bagunçado ainda por cima... Me deixa louca sabia?
Luan: - Te excita? - desci minhas mãos pra sua calça jeans a abrindo,Duda riu
Duda: - Sente você mesmo! - sussurrou mordendo minha orelha
Fiquei louco com suas palavras e enfiei minha mão na sua calça, estava apertado minha mão ali, mas meu tesão era maior, afastei sua calcinha e senti sua intimidada quente e molhada, chupei seu pescoço em resposta.
Duda: - Gostou?
Luan: - Gostoso, bem gostoso! - falei a acariciando como dava, ela se arrepiou - Mas mais gostoso ainda é eu ai dentro
Duda arranhou minha nuca e eu impaciente tirei minha mão dela me livrando por fim de sua calça e calcinha juntos. Duda se livrava de sua própria blusa e enquanto ela fazia isso eu me livrava da minha calça e cueca, enfim nus levei minha boca a dela com tesão e fogo, sua mão agarrou-me com força, eu gemia contra sua boca quando ouvimos Arthur bater na porta chamando a mãe em seguida, merda, merda e merda! Logo agora que estavamos nos reconciliando da melhor forma possivel?!
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Eita Arthur, logo agora? Será que um pai vai ficar na mão? E essa paz entre o casal reinará por muio tempo? Esses dias na chácara darão certo? Só digo algo: vai dar o que falar ein... :s Bjoss
PS.: Desculpa a demora do capítulo, estive meio ocupada esses dias, espero que entendao ;) Ah, e li todos os comentários viu? Obrigado por sempre serem tão presentes! <3 Amanha respondo os comentários do cap. 54 e 55 okay? Bjo, bejo e bejo!
Luan: - Duda...
Duda: - Luan, eu ia te ligar agora - interrompeu-me
Luan: - Eu... só te liguei pra saber do Arthur - droga! Por que mesmo eu tinha falado isso? Só por que ela disse que iria me ligar? E se fosse mentira? O que te deu na cabeça Luan? Cadê toda sua coragem de segundos atrás. A ouvi suspirar
Duda: - É justamente dele que quero falar. Ele ta com uma febre alta que não cessa, trouxe ele pro hospital.
Luan: - Hospital? - assustei-me - Como ele ta? O que houve?
Duda: - Eu não sei, ele não é de ficar assim - disse com a voz angustiada - Ele pediu pra dormir com a minha avó, eu deixei, apesar da idade você sabe que ela não tem problema algum. Ela disse que a febre começou por volta das nove da noite. Ela deu o remédio e mesmo assim não cessou, mas ele logo dormiu, ela dormiu também e quando eu cheguei ele estava quase delirando em febre e eu trouxe ele pro hospital.
Luan: - E o que o médico disse? Eu vou pra ai!
Duda: - Não precisa Luan, eu me viro. Não quero te preocupar, só achei que você queria saber.
Luan: - É claro que eu quero! Eu vou ai sim!
Duda: - Tudo bem - suspirou - Vem com Deus.
Luan: - Fica com ele ai
Ficamos em silêncio alguns segundos e logo ela encerrou ligação. Fechei meus olhos preocupado com meu filho e com a minha relação com ela. Enfim decidi agir pra vida e liguei pro meu piloto
[...]
Cheguei ao hospital já amanhecia, entrei no quarto que Arthur estava sem fazer barulho. Vi meu pequeno na cama com um soro em seu bracinho dormindo sereno e na poltrona do acompanhante Duda dormindo toda torta. Me aproximei do meu filho tocando sua testa, mesmo não entendendo disso era possível sentir que ele ainda estava meio febril.
Duda: - Luan? - disse baixo, á olhei, ela tinha acordado e se ajeitava na poltrona, estava bem arrumada, provavelmente com a mesma roupa que sairá com mãe
Luan: - Oi, o que o médico disse?
Duda: - Que é só uma virosa por ele estar com a imunidade baixa.
Luan: - E quando ele sai daqui? - passei a mão no rosto do meu filho e ela olhou no relógio que estava em seu pulso
Duda: - As seis trocam o plantão, e consequentemente os médicos, e ele virá aqui dar alta pra ele assim que o medicamento com o soro acabar.
Assenti e ficamos em um silêncio constrangedor.
Luan: - Passou algum remédio?
Duda: - Algumas vitaminas.
Luan: - Quando sairmos daqui eu compro! - ela assentiu novamente e o silêncio voltou a se instalar por longos minutos
Duda: - Eu... Tava pensando em ficar o restinho dessa semana na chácara da minha avó com ele. Ele gosta tanto de lá, é um lugar tranquilo...
Luan: - É, eu lembro...
Duda: - Não quer ir com a gente? - perguntou aparentemente timida
Luan: - Tenho compromisso
Duda: - Mas na sua agenda não tem sh... deixa pra lá - virou o rosto parecia envergonhada e chateada, realmente eu não tinha show, mas tinha outros compromissos envolvendo reuniões, programas, fotos e tantas outras coisas. Peguei meu celular e fui ver ao certo quais eram eles.
Por alguns minutos olhei Duda com o olhar preocupado para nosso filho, e ao mesmo tempo com resquicios de tristeza sobre ele. Sabia que era por nossa situação, e sei que mesmo tão pequeno Arthur é esperto e já deve ter ouvido algo a respeito ou mesmo percebido, afinal ele praticamente presenciou nossa briga aquele dia.
Luan: - Como os compromissos não são shows eu acho que posso remarcá-los. Mas na sexta já tenho que ir embora
Duda: - Não precisa. Cumpre seus compromissos certinhos, no fim da semana já voltamos pra São Paulo. Sabe que apesar de tudo pode ver ele quando quiser
Luan: - É... eu sei! - disse sem graça, seria uma indireta esse "apesar de tudo" Droga! Ela tinha levado mesmo a sério minha loucura - Mas eu quero ir. Minha família em primeiro lugar, o Arthur vai gostar desses dias com a gente.
Duda apenas assentiu e segundos depois meu pequeno acordou. Conversei com ele que estaa um pouco manhoso, não tirei os olhos do meu filho apesar de sentir os de Duda sobre mim, e conversando com o meu pequeno o tempo voou e logo a Doutora chegou, se chamava Andressa, era jovem, loira, muito bonita por sinal, e puxou um pouco do meu saco enquanto eu sorria sem graça e Duda observava tudo calada.
Dr. Andressa: - E esse meninão, como está?
Arthur: - Você é bonita! Por que não me atendeu ontem ao invés do médico gordo? - disse fazendo eu e a doutora rir, mas logo o repreendi
Luan: - Filho, não pode falar assim!
Arthur: - Mas ela é linda!
Dr. Andressa: - Obrigado príncipe! Você também é lindo, vejo que teve a quem puxar - olhou-me de canto de olho e eu abaixei a cabeça fingindo ajeitar o lençol daquela cama - Então mãe, o Dr. já te receitou tudo né? - enfim ela olhou pra Duda que parecia entediada
Duda: - Já.
Dr. Andressa: - Vou só assinar a alta dele. Você o ajuda a se trocar? O banheiro é nessa porta ao seu lado mesmo, creio que já tenha o usado durante a noite.
Duda assentiu franzindo o cenho, Arthur já estava sem o soro e o desci da cama para ir trocar a roupa no banheiro com a ajuda de Duda, apesar de eu não ver necessidade dele se trocar lá, afinal, era uma criança.
Dr. Andressa: - Sua esposa? - perguntou assim que Duda fechou a porta
Luan: - Hã? Não! - ri
Dr. Andressa: - Você não se lembra mesmo de mim? - riu enquanto escrevia algo no papel de sua prancheta
Luan: Hã... deveria? - cocei a nuca sem graça
Dr. Andressa: - Tão lindo... tão desligado - negou - Hotel Gran Odara, Cuiabá - riu - Aqui a alta do seu filho, e caso se lembre.. isso aqui é pra você também! - entregou-me um pedaço de papel com seu número junto com a alta do Arthur saindo com um sorriso misterioso em seguida, olhei os papéis em minha mão ainda confuso. Antes de ontem fiz sim show em Cuiabá, mas se quer me hospedei em algum hotel.
Duda: - Me da alta dele - disse do meu lado me assustando ao tentar pegar o papel maior, se quer vi ou ouvi ela sair do banheiro, em um gesto automático tentei esconder o pedaço de papel com o número da moça, não queria que Duda visse e pensasse besteira - Pode afrouxar essa mão, não quero o número da sua doutorinha, só quero a alta do meu filho - engoli em seco
Luan: - Eu não quero esse papel! - o amassei jogando no lixo que tinha ali, ela não disse nada, continuou séria e pegou a alta da minha mão. Pegou sua bolsa e outra certamente com coisas do Arthur, e pegando na mão do meu filho foi saindo na frente - Ou, espera! - disse ao ver que ela andava em passos rápidos
Cruzamos com a doutora no corredor e tentei pegar na mão dela, mas para a minha surpresa Duda não deixou fazendo-me olha-la um tanto quanto desapontado
....
Depois de passarmos na farmácia, na casa de Duda e na casa da mãe dela para pegarmos com sua avó a chave de sua chácara, finaçmente estavamos a caminho daquele lugar onde passei tantos momentos da minha adolescência. Arthur dormia no banco de trás por conta da noite cansativa, e eu e Duda iamos naquele silêncio constrangedor, o clima entre nós era pesado, enfim criei coragem de perguntar o que tanto me atormentava
Luan: - Por que não me deixou pegar na sua mão aquela hora?
Duda: - Sua doutorainha poderia não gostar - disse irônica e eu respirei fundo
Luan: - Para de graça! Odeio quando você começa com suas ironias!
Duda: - Você acha mesmo que eu ia deixar você pegar na minha mão só pra ela ficar rindo da minha cara depois? - revirou os olhos
Luan: - Rindo da sua cara por que? Você ia ta de mãos dadas com um palhaço por acaso?
Duda: - Não, ia apenas estar de mãos dadas com o cara que juntamente com ela me fizeram de palhaça! - falou irritada e eu á olhei incrédulo. O que essa mulher tinha bebido?
Luan: - Do que você ta falando?
Duda: - Ah me poupe Luan! Aquela mulher me mandou trocar o Arthur no banheiro e a burra aqui foi, mesmo percebendo os olhares dela pra você. Até ai tudo bem vocês me taxarem como burra, mas acha mesmo que eu não ia ficar atenta a tudo que ela te falasse? Ouvi muito bem ela mencionando de vocês me colocando um belo par de chifres ante ontem! Aliás, par de chifres não né? Esqueci que você havia terminado comigo, seu amor que você dizia ser tão grande não superou um só erro meu e você logo arrastou a primeira que viu pra cama! Parabéns Luan, me enganou direitinho com seu teatro de bom moço certo, romântico e magoado, quando na verdade estava fodendo uma vadia por ai!
Luan: - Ei, ei ei! Você ta louca? - o olhei assustado, ela tinha os olhos marejados e braços cruzados, um bico se contendo em seus lábios - Posso sim ter ficado com ela, mesmo que eu não lembre, mas não foi no show dessa semana! Eu não sou tão cara de pau Duda. Mesmo que tivessemos terminado naquele dia eu não ficaria com uma qualquer um ou dois dias depois. Eu nem me lembro dela, acho que isso é visivel pra qualquer um. Para de paranóia e de ciúmes bobo, se eu fiquei ou não com ela posso te jurar que foi antes de nos reencontrarmos. Desde que te vi novamente nenhuma mulher mais me interessou, e só o fato de eu tentar pegar na sua mão perto dela, de eu jogar o número dela fora.. isso tudo não conta? Isso tudo não mostra que quem me interessa é você? Mesmo nessa briga, tempo, crise ou sei lá como se chama o que a gente ta passando, eu quero você!
Duda não me respondeu, vi ela enxugar as lágrimas que cairam e ir o resto do trajeto olhando o caminho pela janela. Apenas o silêncio fazia constante presença ali. Depois de quase cinquenta minutos finalmente chegamos aquela casa que eu não ia a tanto tempo, peguei Arthur no colo, não queria o acordar e enquanto isso Duda pegou sua bolsa e a chave daquela casa. O som dos passaros ali era a coisa mais gostosa do mundo. Imediatamente senti uma paz em meu coração. Duda abriu a casa e vi o quanto ela estava mudada. Com o jeitinho rustico de antes, mas com a modernidade de dona Cecilia, ela sempre gostou de inovar. A casa tinha aumentado também e sua melhoria era evidente.
Duda: - Coloca ele naquele quarto que você costumava ficar. Alguns brinquedos dele e umas coisinhas já ficam ali, é quase que o quarto dele.
Assenti e passei a sala, a cozinha e a copa e segui o corredor que agora bem maior dava lugar a várias portas. Entrei na primeira onde por algumas noite em meu passado já passei tantos momentos. O quarto estava mudado, mas ainda sim lembrava aquele que tanto acolheu eu e Duda as escondidas.
Deitei Arthur naquela cama e ele continuou em seu sono pesado, beijei sua testa e sai dali, encontrando Duda no corredor com a minha mochila. Ela continuou seguindo o corredor e abriu uma porta, fui atrás dela e antes que chegasse até o quarto que ela colocava minha mochila vi que suas coisas estavam em outro quarto.
Luan: - Por que ta colocando minhas coisas ai? Não vamos dormir juntos? - perguntei espantado
Duda: Terminamos lembra? - olhou-me séria
Luan: - Eu tava alterado! E você errou comigo.
Duda: - Eu sei, por isso mesmo te pedi perdão, implorei tua atenção e você simplesmente me ignorou por dias!
Luan: - Eu tava magoado!
Duda: - Okay, você me ofendeu, me ignorou, sua mágoa passou e tudo ótimo! E o que você disse pra mim Luan, isso não conta? - perguntou com os olhos marejados
Luan: - Olha Duda, não tenta virar o jogo. Ta na sua vez de se magoar agora? Okay! Eu espero você voltar ao seu normal. Só não acha que ta solteira e muito menos que eu vou dormir em outro quarto por que nao vou! - disse firme, ela me olhou surpresa segurando o riso, peguei minhas coisas e coloquei no quarto que estava as delas
Duda foi pra cozinha, provavelmente preparar nosso almoço e eu fui pra sala. Não iria a bajular quando na verdade ela quem errou primeiro. Liguei a TV que ali tinha e fiquei vendo, acabei cochilando e tendo um sonho estranho. Na verdade um pesadelo. No sonho eu chegava de viajem animado, sorrindo a toa e batia na porta da casa do pai de Duda. Quem me atendia era o meu sogro e assim que ele abriu a porta vi minha Duda rindo e brincando com aquele maldito João Pedro. Eles pareciam felizes e ela me ignorava completamente, fui despertado daquela merda de sonho com beijos por meu rosto.
Duda: - Ei, acorda! - senti um beijo em meu queixo e me levantei de uma vez - Ai Luan! Meu dente! Quer me deixar banguela é isso? - reclamou com cara de dor, a olhei e senti raiva. Tanto pelo sonho quanto por ela dizer na minha cara que a porra da piroca daquele infeliz era maior que a minha.
Luan: - Vou arrancar sua arcada dentária da próxima! - falei nervoso me levantando
Duda: - Meu Deus ein! Venho te acordar com carinho, tentando ficar bem contigo e você acorda revoltado desse jeito! Eu ein, até parece que eu fiz merda nos teus sonhos! - se virou brava indo pra cozinha, ri irônico
Luan: - E o pior é que fez! No sonho e na vida real também!
Duda: - Que? - perguntou ao não ouvir direito, afinal praticamente murmurei
Luan: - Deixa quieto!
Cheguei na cozinha e Arthur estava sentado á mesa com cara de sono, havia uma comida bastante cheirosa, comi em silencio enquanto Duda tentava puxar assunto com Arthur que estava meio mal humorado.
Arthur: - Não mãe, já disse que não tô sentindo nada, só sono! Posso dormir agora? - disse já impaciente depois de comer, o olhei espantado, ele era sempre tão carinhoso com a mãe
Duda: - Vai Arthur! Nossa, você e seu pai hoje só sabem me magoar, eu ein!
Arthur: - Eu só tô com sono! - reclamou voltando pro quarto
Duda recolheu as coisas da mesa as colocando na pia, respirei fundo, ela dizer que e havia a magoado me fez culpar-me. Sai de tão longe, minha intenção - além de ver meu filho - era fazer as pazes com ela, enfim venci meu orgulho - assim como ela fez minutos atras quando me acordou e eu estraguei tudo - e levantei-me. Queria minha menina. Curtir essa paz, essa tranquilidade com ela, sem nada que nos impeça, sem esse clima, sem esse impasse entre nós dois. Fui até ela que começava a lavar a louça e a abracei por trás beijando seu pescoço, desejando que tudo aquilo fosse esquecido e se resolvesse com aquele carinho.
Luan: - Deixa isso. Vamos ver um filme, fazer uma coisa melhor - disse continuando a beijar seu pescoço
Duda: - Agora que você quer sexo vem todo manso né? - riu negando
Luan: - Quem disse que eu quero?
Duda: - Não quer? - virou pra mim erguendo a sobrancelha
Luan: - Não... quer dizer, se você quiser é claro que eu quero. Mas não falei aquilo nessa intenção
Duda: - Ah claro, e ta excitado desse jeito por que? - disse irônica
Luan: - Não tô! Ta delirando?
Duda: - Não sou dormente Luan, senti você me cutucando ai quando me abraçou! - acabei rindo
Luan: - Eu juro que não tô, mas se você for ficar insistindo nesse assunto eu vou acabar ficando! - sorri
Duda: - Você acha que me engana Luan?! - cruzou os braços e eu ri
Luan: - Quer que eu abaixe as calças pra você ver? - ri e desabotoei minha calça e ela segurou minhas mãos me impedindo
Duda: - Não amor! Louco! - riu
Luan: - Você não acredita em mim uai!
Duda: - Mas eu senti!
Luan: - É por que sou grande por natureza mor - fis graça e ela riu, me surpreendeu ao me abraçar colocando a cabeça em meu peito
Duda: - Eu sei disso convencido - riu beijando meu peito - Me desculpa ta?
Luan: - Por não acreditar que eu não tava excitado? Por que agora eu tô ficando! - ri
Duda: - Não Luan, seu tarado! - riu toda timida - Tô falando de tudo! Me desculpa! E pela bobeira que achei sobre a doutora lá também. Por um lado ofendi seu caráter, que eu sei que é um dos melhores - levantou a cabeça me olhando toda linda, segurei seu rosto entre minhas mãos e beijei a pontinha do seu nariz
Luan: - Te desculpa só se você me desculpar por ter fugido da gente ao invés de encarar essa situação de cara. E se você me prometer não tocar mais no nome desse cara
Duda: - Eu prometo! - olhou-me em meus olhos, ao contrário do que muitos imaginam ao ver suas fotos toda linda, toda meiga, Duda não é baixa. É um mulherão e quase do meu tamanho, acho que alguns centimetros nos diferenciam e as vezes isso é bom, ela me rouba beijos com facilidade, assim como agora que selou meus lábios carinhosamente
Luan: - Mor? - disse contra seus lábios
Duda: - Hum - mordeu a beirada da minha boca e colocou suas mãos no meu bolso traseiro
Luan: - Eu tava falando sério aquela hora! - disse ainda contra a sua boca, as minhas mãos que antes seguravam seu rosto, agora desceram para sua cintura
Duda: - Sobre o que? - apertou minha bunda e eu ri, ela sabia que eu não gostava, mas ela amava fazer isso
Luan: - Tô duro pra você - sussurrei e peguei sua mão levando diretamente pro meu volume, Duda apertou e riu em meu ouvido me arrepiando - Olha o jeito que você me deixa! - sussurrei outra vez e com os dentes fui abaixando a alça do seu sutiã
Duda: - Você é um safado sabia? - colocou seus dedos dentro do cós da minha calça e cueca - Vamos pro quarto, o Arthur pode aparecer.
E com os dedos ainda ali Duda foi me puxando enquanto eu ia ipnotizado por suas curvas. Chegamos no quarto e apenas esperei ela trancar a porta para jogá-la na cama.
Duda: - Agressivo então? - riu tirando minha camiseta
Luan: - Quero ver você lembrar de outro cara depois de hoje! - mordi seu pescoço com força e ela gargalhou
Duda: - Isso dói sabia?
Luan: - E quem disse que não era pra doer? - erguia sobrancelha e ela me olhou diferente, mordeu o lábio em seguida
Duda: - Você erguendo a sobrancelha assim, em cima de mim, com esse sorriso que eu conheço bem suas intenções e com o cabelo meio bagunçado ainda por cima... Me deixa louca sabia?
Luan: - Te excita? - desci minhas mãos pra sua calça jeans a abrindo,Duda riu
Duda: - Sente você mesmo! - sussurrou mordendo minha orelha
Fiquei louco com suas palavras e enfiei minha mão na sua calça, estava apertado minha mão ali, mas meu tesão era maior, afastei sua calcinha e senti sua intimidada quente e molhada, chupei seu pescoço em resposta.
Duda: - Gostou?
Luan: - Gostoso, bem gostoso! - falei a acariciando como dava, ela se arrepiou - Mas mais gostoso ainda é eu ai dentro
Duda arranhou minha nuca e eu impaciente tirei minha mão dela me livrando por fim de sua calça e calcinha juntos. Duda se livrava de sua própria blusa e enquanto ela fazia isso eu me livrava da minha calça e cueca, enfim nus levei minha boca a dela com tesão e fogo, sua mão agarrou-me com força, eu gemia contra sua boca quando ouvimos Arthur bater na porta chamando a mãe em seguida, merda, merda e merda! Logo agora que estavamos nos reconciliando da melhor forma possivel?!
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Eita Arthur, logo agora? Será que um pai vai ficar na mão? E essa paz entre o casal reinará por muio tempo? Esses dias na chácara darão certo? Só digo algo: vai dar o que falar ein... :s Bjoss
PS.: Desculpa a demora do capítulo, estive meio ocupada esses dias, espero que entendao ;) Ah, e li todos os comentários viu? Obrigado por sempre serem tão presentes! <3 Amanha respondo os comentários do cap. 54 e 55 okay? Bjo, bejo e bejo!
Arthur meu filho, você tinha que acordar justamente agora??
ResponderExcluirÔ Bia tratar de fazer o Arthuzinho dormir logo que eu um hot daqueles rrsrs
oiee bia voltei se ainda lembra de mim? acho que o lubs vai fica na mao(literalmente) kkkkkkkk dois cabeça duras .sera que eles vao se reconlicia 100% ate pq o joao faz parte da familia ....sera se o lubs se controla ao encontrar com ele.? bjs cont que to muito curiosa
ResponderExcluirÑ Arthur vc entra em outro momento da história kkklk, será que Luan vai ficar literalmente na mão?? Kkkkkk
ResponderExcluirCONTINUAAA ♥♥♥
Que amor! ❤ Luanzinho, Luanzinho Arthur atrapalhou seus planos kkkk vai ficar na mão. Agora que esses dias de "férias" deles vão ser turbulentos só espero que dona Bruna não tenha nada a ver com isso viu?? Chega disso que atrapalhar minha Familia feliz! Só esperando continuação!....
ResponderExcluirBeijos Bia! ❤
Arthur meu amorzinho, não faz isso com a tia Sabrina aq não, tava tão feliz q ia ter hot e tu estraga td meu querido hahaha mas td bem, na próxima quero um hot beem quente viu Bia? Pra compensar esse perdido kkkk e tomara q nosso casla volte 100% bjs
ResponderExcluirCasal*
Excluirtadinho do luan que vai ficar na vontade sera??? sei não....quero hot viu kkkk amei contiua logo bjs
ResponderExcluirAmeii o capítulo!! Será que o Arthur vai estragar mesmo essa reconciliação ? Haha. Quero só ver o que vai acontecer esse dias na chácara. Continuaa/ Alicia
ResponderExcluirSó espero q o pai da Duda apareça na chácara com a madrasta e o João Pedro.. Eita viu coitada da duda o Arthur e Luan na Tpm kkkkk. Bjos Biaa//Carol
ResponderExcluirQuer dizer ñ apareça..Carol dnv
ResponderExcluirAh meu Deus porque o Arthur tinha que acordar justo agora na melhor parte em? Mais agora a Duda vai ter que dar um jeito nele e continuar o que estava fazendo, pelo amor de Deus continua logo muié eu já to pirando aqui.
ResponderExcluirContinua socorro
ResponderExcluirPor favor continuaaa #Larisse
ResponderExcluirContinuua amooooor! Já disse que sua fic é perfeita? Não então é perfeito perfeito perfeito e você também perfeita perfeita e perfeita, agora posta mais um? Aaaaaaaaaaaaaah vou ficar maluca! To viciada amooor ! - @viviam_c
ResponderExcluirEspero que fiquem bem esses dois. São tão dificieis. E o Arthur atrapalhado na melhor hora.kkkkk Acho q tem gente que vai ficar na mão.kkkkk e o que será que vai dar o que falar hein? Curiosa demais pra saber haha!
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