Sai da casa de Duda com a certeza de que de certa foma um pedaço meu havia ficado ali. Eu não queria deixá-la, mas sei que era o melhor. Eu não conseguiria manter um relacionamento respeitoso sabendo que ela pode sentir algo por outro cara. Sem mencionar também "briga" que envolve minhas fãs. Tenho consciência de que a respeito disso Duda não me pede nada demais, porém o seu pedido é algo que eu não posso fazer. Não enquanto eu tiver medo de realizá-lo. Seria melhor assim, separados. Não nascemos para ficar juntos nem a sete anos atrás nem agora! Mas que droga Luan? Que merda você esta pensando? Ela é mulher que você ama e você deveria lutar por ela! Uma bagunça se passa dentro de mim. Já não sei se ouço minha consciência ou meu coração.;
Quando me dei conta as lágrimas saiam compulsivamente dos meus olhos sem eu ter controle algum. O volante do meu carro era atacado por murros meus, e o acelerador castigado pelo peso do meu pé cobrando sua mais alta velocidade. Freei quase fazendo meu carro rodar depois de um baque. Eu havia passado por cima de algo que se quer vi. Estava com medo de descer do carro e me deparar com uma cena á qual eu não desejasse jamais ver, mas não tive outra escolha. Quando desci do carro não sei qual foi o sentimento maior: a culpa ou o alivio. Eu havia atropelado um gatinho que pelo seu estado deveria estar morto. Patético ou não aquilo me fez chorar mais ainda. Havia matado meu namoro e agora um gato. Eu não nasci pras coisas darem certo. Eu já soluçava olhando aquele animalzinho morto por mim. Me sentia um assassino e imaginei Puff no lugar dele, o que fez eu me odiar mais ainda.
Depois de quase dez minutos chorando feito uma garota entrei no meu carro novamente indo pra minha casa. No meu carro ainda havia o perfume inebriante dela e aquilo me fez quase voltar em sua casa e dizer todos os motivos cabíveis para não desistirmos um do outro. Mas me faltou coragem. Meu bom senso gritou dizendo que seria melhor assim: cada um vivendo sua vida.
Ao chegar no meu quarto me encontrei com a solidão. Algo completamente diferente do que vivi a algumas horas atras. Sem me conter fui até o quarto dos meus pais. Arthur dormia no meio dos dois e segurando o choro eu o acordei. Fiz sinal pra ele fazer silêncio e o levei no colo até meu quarto onde deitei-me com ele em minha cama.
Arthur: - Você tava chorando? - perguntou meio sonolento
Luan: - Eu tô bem. Dorme. - fiz carinho em seu cabelo enquanto segurava o choro
Arthur: - Eu não consigo dormir quando alguém que eu gosto ta triste! Sempre que minha mãe chora eu fico acordado com ela até ela dormir! Ela as vezes desabafa comigo. Por que você não faz também? Prometo que não conto pra ninguém que te vi chorando!
Acabei rindo e fiz carinho em seu rosto. Apesar dele ser a minha cópia, se bem analisar ele tinha alguns traços da mãe. O jeito de olhar, aquela pureza e inocência tão bem conservados por Duda. Sua educação, seu carinho... Ela foi a melhor coisa que me aconteceu na vida
Luan: - A vida de gente grande é complicado filho. A gente tem que saber a hora de agir com a razão e a hora de agir com o coração. E nem sempre quando agimos com a razão nosso coração fica feliz.
Arthur: - Que tanto de ão! - riu me arrancando um sorriso - Mas se o coração não fica feliz, por que você ainda faz assim?
Luan: - Por que quando a gente ama é assim. Temos que abrir mão da nossa felicidade pra ver outra pessoa feliz - suspirei
Arthur: - Não dá pros dois serem felizes juntos?
Fiquei calado um certo tempo. Mesmo Arthur não fazendo ideia do assunto ao qual eu me referia, parecia que ele sentia minhas dores e sempre tinha as palavras que me faziam repensar na ponta da lingua.
Luan: - Acho que não - suspirei
Arthur: - Minha mãe sempre que vai me ensinar uma tarefa e eu não tenho certeza da resposta me faz tentar de novo até ter. Você não pode ficar com dúvidas. Tem que refazer e pensar até ter certeza das coisas.
Luan: - Mas nesse caso não tem mais volta Arthur. - falei olhando pro teto. Ouvi meu filho suspirar e virar-se olhando pro teto também
Arthur: - Então você fez errado! Se tivesse feito certo não tava com essa dúvida. E nem chorando! Adultos! Nunca ouvem a gente, e quando ouvem já é tarde demais - revirou os olhos deitando-se de costas pra mim. Ri o olhando surpreso por sua exclamação - E para de chorar por favor. O senhor já ta grandinho por isso. Não adianta chorar depois do erro!
Luan: - Arthur, você sabe o que você ta falando? - perguntei rindo
Arthur: - Não! - deu de ombros - Só to imitando a minha mãe. Meu sonho era falar isso pra alguém! Boa noite chorão.
Ri dele e tentei dormir. Impossível. O cheiro dela estava gravado em mim. Seus beijos pareciam ainda estar em meus lábios. Seu gosto só de lembrar arrepiava-me. Até mesmo minhas costas ardendo por seus arranhões não me deixava esquecê-la. Mas eu precisava, no fundo eu sabia, era bem melhor assim!
*Duda Narrando
Passei a noite em claro em meio ao choro. Eu precisava me distrair e sabia que somente meu filho conseguiria fazer isso, então mal esperei marcar sete e meia da manhã no relógio e já bati na porta da casa dos Santana's, e como se fosse possível piorar o meu dia, quem me atendeu foi Bruna.
Bruna: - Nossa! Sua cara ta péssima! E o seu pescoço e garganta... tinha um vampiro na sua casa? - diz encenando uma cara de surpresa
Duda: - Obrigado pelos elogios! - falei irônica, mas sem dar um sorriso - Chama meu filho por favor? Eu preciso ir!
Bruna: - Espera! - olhou o relógio - O Pi já ta acordado á essa hora e com uma cara péssima também. Você me aparece aqui com essa cara horrível e esse corpo cheio de marcas! Você traiu o meu irmão ou ele te bateu? - perguntou analisando as marcas que nem eu havia reparado, me irritei puxando a gola da minha blusa para tampar meu pescoço. Seu olhar seguiu pro meu pulso, revirei os olhos sabendo que ali também haviam marcas
Duda: - Dá pra chamar o Arthur? Não te interessa o que aconteceu! - falei irritada
Bruna: - Ta! Nossa! Que mal humor insuportável você e o Luan estão hoje! - disse entrando pela casa
Ela deixou a porta aberta, mas não fiz questão de entrar e logo vi meu pequeno correndo,o peguei no colo quando ele pulou em mim.
Bruna: - Olha, não sei o que aconteceu, mas sei que você e o... - olhou pra Arthur que lhe encarava curioso - Enfim, você entendeu! Mas da um jeito de se acertarem logo por que o mal humor dele ta me irritando. Se ouvir falar que ele foi esfaquiado por mim, sinta-se culpada!
Acabei rindo dela e negando com a cabeça. Dei as costas e entrei no meu carro. Antes que Arthur visse as marcas da noite de ontem deixadas por seu pai em meu corpo, passei em casa e as tampei com base.
Arthur: - Sabia que meu pai tava chorando ontem?
Duda: - É?
Arthur: - É. Ele disse um monte de coisa com ão que eu não me lembro e eu realizei meu sonho!
Duda: - Que sonho?
Arthur: - Mandei ele parar de ser chorão por que já tava grande. Você sempre diz isso pra mim e achei o máximo poder falar isso pra outra pessoa
Duda: - Meu Deus Arthur! Só você pra me fazer rir!
Arthur: - Mas eu posso ligar pra ele mais tarde! Ele tava triste onde e chato hoje de manhã. Meu vô Pedro dizia quando a gente morava junto que quando você muda assim tão rápido é por que você ta na TPM! Meu pai ta na TPM também?
Gargalhei dele e beijei sua testa. Somente esse pedacinho do meu ser para arrancar um sorriso meu, quando na verdade está tudo destruído dentro de mim
Duda: - Não sei se ele tá de TPM. Mas mais tarde você liga pra ele e aproveita pra perguntar
Arthur: - Ta bom. Já que a gente vai no shopping por que não chamamos ele? Meu vô fala que compras é bom pra TPM - sua inocência me fez rir
Duda: - Seu pai não pode ir a shopping filho! Se as fãs verem ele vai causar tumulto e ele não vai conseguir nem sair do lugar! - dei a primeira desculpa que me veio em mente. Não sei por qual motivo, mas ainda não queria contar a Arthur sobre meu término com Luan
Passei o dia com meu pequeno no shopping. Fomos ao cinema, praça de alimentação e a livraria onde comprei alguns livros pra mim e outros de pintura para ele. Chegamos em casa já era noite, Arthur insistiu para ligarmos para o pai. Disquei o número e entreguei o celular á Arthur que falou com ele super rápido, o que não era costume.
Duda: - Ué, já?
Arthur: - Ele disse que me liga mais tarde. Ta entrando no avião
Assenti e fui pra cozinha. De repente me bateu um vazio. Estava em uma cidade onde não conhecia ninguém. Sozinha com meu filho e com o coração em pedaços. Em um surto tive uma idéia.
Duda: - Meu bem, o que acha de passarmos as férias em Campo Grande?
Arthur: - Ficar um tempão com o vovô? - sem empolgou
Duda: - Isso mesmo!
Arthur: - Oba! Quando vamos?
*Luan Narrando
Meu mal humor era nitido, por isso preferi ficar no meu canto o dia todo. Pela noite, quando eu já estava no hangar, subindo as escadas do meu jatinho para ir rumo o próximo show meu celular tocou. Vi minha foto e de Duda e o nome "Loira ♥" na tela do meu celular indicando uma ligação. Por um instante desejei que fosse ela implorando para voltarmos. Mas era apenas nosso filho. Eu não tinha muito tempo, estava um pouco atrasado então prometi ligar quando chegasse em Macaé, a cidade do próximo show. O que não aconteceu. Cheguei mais atrasado do que o previsto, não tive tempo para se quer comer, só fui ter alguns minutos tranquilo depois do show. Já se passava da uma da madrugada, então preferi ligar no dia seguinte. Não queria acordar ninguém, mesmo tendo a certeza de que Duda estava tão sem sono quanto eu.
No dia seguinte, como de costume assim que acordei peguei meu celular e senti meu coração se apertar assim que rolei pelas fotos do instagram. Era uma foto de Duda, com uma mala e uma legenda que me deu um pouco de medo
Quando me dei conta as lágrimas saiam compulsivamente dos meus olhos sem eu ter controle algum. O volante do meu carro era atacado por murros meus, e o acelerador castigado pelo peso do meu pé cobrando sua mais alta velocidade. Freei quase fazendo meu carro rodar depois de um baque. Eu havia passado por cima de algo que se quer vi. Estava com medo de descer do carro e me deparar com uma cena á qual eu não desejasse jamais ver, mas não tive outra escolha. Quando desci do carro não sei qual foi o sentimento maior: a culpa ou o alivio. Eu havia atropelado um gatinho que pelo seu estado deveria estar morto. Patético ou não aquilo me fez chorar mais ainda. Havia matado meu namoro e agora um gato. Eu não nasci pras coisas darem certo. Eu já soluçava olhando aquele animalzinho morto por mim. Me sentia um assassino e imaginei Puff no lugar dele, o que fez eu me odiar mais ainda.
Depois de quase dez minutos chorando feito uma garota entrei no meu carro novamente indo pra minha casa. No meu carro ainda havia o perfume inebriante dela e aquilo me fez quase voltar em sua casa e dizer todos os motivos cabíveis para não desistirmos um do outro. Mas me faltou coragem. Meu bom senso gritou dizendo que seria melhor assim: cada um vivendo sua vida.
Ao chegar no meu quarto me encontrei com a solidão. Algo completamente diferente do que vivi a algumas horas atras. Sem me conter fui até o quarto dos meus pais. Arthur dormia no meio dos dois e segurando o choro eu o acordei. Fiz sinal pra ele fazer silêncio e o levei no colo até meu quarto onde deitei-me com ele em minha cama.
Arthur: - Você tava chorando? - perguntou meio sonolento
Luan: - Eu tô bem. Dorme. - fiz carinho em seu cabelo enquanto segurava o choro
Arthur: - Eu não consigo dormir quando alguém que eu gosto ta triste! Sempre que minha mãe chora eu fico acordado com ela até ela dormir! Ela as vezes desabafa comigo. Por que você não faz também? Prometo que não conto pra ninguém que te vi chorando!
Acabei rindo e fiz carinho em seu rosto. Apesar dele ser a minha cópia, se bem analisar ele tinha alguns traços da mãe. O jeito de olhar, aquela pureza e inocência tão bem conservados por Duda. Sua educação, seu carinho... Ela foi a melhor coisa que me aconteceu na vida
Luan: - A vida de gente grande é complicado filho. A gente tem que saber a hora de agir com a razão e a hora de agir com o coração. E nem sempre quando agimos com a razão nosso coração fica feliz.
Arthur: - Que tanto de ão! - riu me arrancando um sorriso - Mas se o coração não fica feliz, por que você ainda faz assim?
Luan: - Por que quando a gente ama é assim. Temos que abrir mão da nossa felicidade pra ver outra pessoa feliz - suspirei
Arthur: - Não dá pros dois serem felizes juntos?
Fiquei calado um certo tempo. Mesmo Arthur não fazendo ideia do assunto ao qual eu me referia, parecia que ele sentia minhas dores e sempre tinha as palavras que me faziam repensar na ponta da lingua.
Luan: - Acho que não - suspirei
Arthur: - Minha mãe sempre que vai me ensinar uma tarefa e eu não tenho certeza da resposta me faz tentar de novo até ter. Você não pode ficar com dúvidas. Tem que refazer e pensar até ter certeza das coisas.
Luan: - Mas nesse caso não tem mais volta Arthur. - falei olhando pro teto. Ouvi meu filho suspirar e virar-se olhando pro teto também
Arthur: - Então você fez errado! Se tivesse feito certo não tava com essa dúvida. E nem chorando! Adultos! Nunca ouvem a gente, e quando ouvem já é tarde demais - revirou os olhos deitando-se de costas pra mim. Ri o olhando surpreso por sua exclamação - E para de chorar por favor. O senhor já ta grandinho por isso. Não adianta chorar depois do erro!
Luan: - Arthur, você sabe o que você ta falando? - perguntei rindo
Arthur: - Não! - deu de ombros - Só to imitando a minha mãe. Meu sonho era falar isso pra alguém! Boa noite chorão.
Ri dele e tentei dormir. Impossível. O cheiro dela estava gravado em mim. Seus beijos pareciam ainda estar em meus lábios. Seu gosto só de lembrar arrepiava-me. Até mesmo minhas costas ardendo por seus arranhões não me deixava esquecê-la. Mas eu precisava, no fundo eu sabia, era bem melhor assim!
*Duda Narrando
Passei a noite em claro em meio ao choro. Eu precisava me distrair e sabia que somente meu filho conseguiria fazer isso, então mal esperei marcar sete e meia da manhã no relógio e já bati na porta da casa dos Santana's, e como se fosse possível piorar o meu dia, quem me atendeu foi Bruna.
Bruna: - Nossa! Sua cara ta péssima! E o seu pescoço e garganta... tinha um vampiro na sua casa? - diz encenando uma cara de surpresa
Duda: - Obrigado pelos elogios! - falei irônica, mas sem dar um sorriso - Chama meu filho por favor? Eu preciso ir!
Bruna: - Espera! - olhou o relógio - O Pi já ta acordado á essa hora e com uma cara péssima também. Você me aparece aqui com essa cara horrível e esse corpo cheio de marcas! Você traiu o meu irmão ou ele te bateu? - perguntou analisando as marcas que nem eu havia reparado, me irritei puxando a gola da minha blusa para tampar meu pescoço. Seu olhar seguiu pro meu pulso, revirei os olhos sabendo que ali também haviam marcas
Duda: - Dá pra chamar o Arthur? Não te interessa o que aconteceu! - falei irritada
Bruna: - Ta! Nossa! Que mal humor insuportável você e o Luan estão hoje! - disse entrando pela casa
Ela deixou a porta aberta, mas não fiz questão de entrar e logo vi meu pequeno correndo,o peguei no colo quando ele pulou em mim.
Bruna: - Olha, não sei o que aconteceu, mas sei que você e o... - olhou pra Arthur que lhe encarava curioso - Enfim, você entendeu! Mas da um jeito de se acertarem logo por que o mal humor dele ta me irritando. Se ouvir falar que ele foi esfaquiado por mim, sinta-se culpada!
Acabei rindo dela e negando com a cabeça. Dei as costas e entrei no meu carro. Antes que Arthur visse as marcas da noite de ontem deixadas por seu pai em meu corpo, passei em casa e as tampei com base.
Arthur: - Sabia que meu pai tava chorando ontem?
Duda: - É?
Arthur: - É. Ele disse um monte de coisa com ão que eu não me lembro e eu realizei meu sonho!
Duda: - Que sonho?
Arthur: - Mandei ele parar de ser chorão por que já tava grande. Você sempre diz isso pra mim e achei o máximo poder falar isso pra outra pessoa
Duda: - Meu Deus Arthur! Só você pra me fazer rir!
Arthur: - Mas eu posso ligar pra ele mais tarde! Ele tava triste onde e chato hoje de manhã. Meu vô Pedro dizia quando a gente morava junto que quando você muda assim tão rápido é por que você ta na TPM! Meu pai ta na TPM também?
Gargalhei dele e beijei sua testa. Somente esse pedacinho do meu ser para arrancar um sorriso meu, quando na verdade está tudo destruído dentro de mim
Duda: - Não sei se ele tá de TPM. Mas mais tarde você liga pra ele e aproveita pra perguntar
Arthur: - Ta bom. Já que a gente vai no shopping por que não chamamos ele? Meu vô fala que compras é bom pra TPM - sua inocência me fez rir
Duda: - Seu pai não pode ir a shopping filho! Se as fãs verem ele vai causar tumulto e ele não vai conseguir nem sair do lugar! - dei a primeira desculpa que me veio em mente. Não sei por qual motivo, mas ainda não queria contar a Arthur sobre meu término com Luan
Passei o dia com meu pequeno no shopping. Fomos ao cinema, praça de alimentação e a livraria onde comprei alguns livros pra mim e outros de pintura para ele. Chegamos em casa já era noite, Arthur insistiu para ligarmos para o pai. Disquei o número e entreguei o celular á Arthur que falou com ele super rápido, o que não era costume.
Duda: - Ué, já?
Arthur: - Ele disse que me liga mais tarde. Ta entrando no avião
Assenti e fui pra cozinha. De repente me bateu um vazio. Estava em uma cidade onde não conhecia ninguém. Sozinha com meu filho e com o coração em pedaços. Em um surto tive uma idéia.
Duda: - Meu bem, o que acha de passarmos as férias em Campo Grande?
Arthur: - Ficar um tempão com o vovô? - sem empolgou
Duda: - Isso mesmo!
Arthur: - Oba! Quando vamos?
*Luan Narrando
Meu mal humor era nitido, por isso preferi ficar no meu canto o dia todo. Pela noite, quando eu já estava no hangar, subindo as escadas do meu jatinho para ir rumo o próximo show meu celular tocou. Vi minha foto e de Duda e o nome "Loira ♥" na tela do meu celular indicando uma ligação. Por um instante desejei que fosse ela implorando para voltarmos. Mas era apenas nosso filho. Eu não tinha muito tempo, estava um pouco atrasado então prometi ligar quando chegasse em Macaé, a cidade do próximo show. O que não aconteceu. Cheguei mais atrasado do que o previsto, não tive tempo para se quer comer, só fui ter alguns minutos tranquilo depois do show. Já se passava da uma da madrugada, então preferi ligar no dia seguinte. Não queria acordar ninguém, mesmo tendo a certeza de que Duda estava tão sem sono quanto eu.
No dia seguinte, como de costume assim que acordei peguei meu celular e senti meu coração se apertar assim que rolei pelas fotos do instagram. Era uma foto de Duda, com uma mala e uma legenda que me deu um pouco de medo
"Voltando pra realidade"
Não pude acreditar que ela voltaria para Campo Grande. Tudo bem que terminamos, mas não precisava de tanto. Eu precisava ter ela ao menos na mesma cidade que eu. Precisava do meu filho o mais próximo de mim. Precisava nem que seja da presença ausente deles em minha vida. Respirei fundo e por impulso liguei para minha mãe e contei absolutamente tudo á ela.
Marizete: - Não vá ligar cobrando satisfações filho. Ela já á de maior e sabe bem o que esta fazendo. Talvez ela só queira um tempo pra ela, pra absorver tudo. Eu não concordo com o fim do namoro de vocês, mas se você diz que foi o melhor eu aceito. Mesmo conhecendo sua voz o suficiente para saber que você ta segurando o choro!
Luan: - Ela não pode levar o meu filho pra longe de mim mãe!
Marizete: - E não vai! Olha, de qualquer forma o compromisso dela com o escritório é até seu DVD. Dê esse tempo á ela. Na semana do DVD ela tem que estar aqui por compromissos profissionais. Se ela decidir que vai mesmo voltar pra Campo Grande você conversa com ela. Talvez ela esteja só indo visitar a família.
Luan: - Ela veio de lá á nem uma semana mãe!
Marizete: - Filho, segue meu conselho! Talvez seja só uma viajem pra fugir disso. Sei que ela tá sofrendo tanto quanto você!
Luan: - Eu não tô sofrendo. - menti
Marizete: - Se eu não te conhecesse tão bem eu até acreditaria nesse seu papinho! Eu troquei suas fraldas Rafael. Conheço você mais do que imagina!
Como sempre minha mãe tinha razão. Segui seu conselho e me segurei á perguntar se sua ida de volta a "realidade", ou melhor dizendo, á Campo Grande, era ou não definitiva.
Rober: - Puta que pariu. Hoje você ta pior que mulher na tpm! Educação mandou lembranças viu?
Luan: - Não enche boi! - bufei
Rober: - Isso ta com cheiro de mulher!
Luan: - Virou adivinha agora?
Rober: - Que merda você aprontou com a Dudinha?
Luan: - Porra, por que vocês só pensam que eu que vou estragar tudo? Quem fez merda foi ela! - bufei
Rober: - Ainda com cisma do cara do pau grande?
Luan: - Ela gosta dele!
Rober: - Ah para né Luan! Não é por que o cara tem a coisa grande que ela vai amar ele! Você ama alguém só por que ela tem a preciosa pequena?
Luan: - É diferente boi! Conversei com uma amiga e ela me alertou. E ela também queria que eu brigasse com minhas fãs. Eu não ia fazer isso!
Rober: - Se você ta dizendo... Só não vai chorar o leite derramado depois. Por que uma loira como aquela que não queria seu dinheiro ou sua fama é difícil de encontrar parceiro
Luan: - Melhor alguém que coma meu dinheiro ou que fique comigo com outro cara em mente! - murmurei e Rober me olhou negando
Rober: - Se duvidar você lembra mais desse cara do que ela!
Luan: - Boi, você é Meu amigo! Tem que defender á mim e não á ela!
Rober: - Só acho que se ela gostar mesmo desse cara, você acabou de entregar ela de mão beijada pra ele!
Luan: - Não complica Rober. Ela também quis assim. Disse que não suporta meu ciúmes. Eu não vou mudar. E não vou ficar correndo atrás dela tentando a reconquistar. Não preciso disso, tenho muitas no meu pé de graça!
Rober: - Mas nenhuma delas é ela!
Me calei. Ele tinha razão. Mas eu prefiro me iludir que não. Que logo eu me encantaria por outra pessoa tão fácil quanto eu me encantei por ela. E eu não medirei esforços para esquecê-la.
*Duda Narrando
Cheguei a Campo Grande e já fui bem recepcionada por meus amigos. Laís sabendo da minha situação convocou algumas pessoas mais próximas para uma 'resenha'. Meu pai apoiou prontamente e disse que aproveitaria o meu divertimento para levar Arthur á um passeio na casa de tio meu, seu irmão. Não protestei e sem saída fomos para um barzinho. Não chorei minhas mágoas com ninguém - mesmo meu coração estando cheio delas - Apenas bebi na intenção de esquecer meus problemas. O que começou por volta das três da tarde durava até agora, quase três da manhã sem nenhum intervalo, porém apenas com os verdadeiros "pé de cana". Eramos os últimos no barzinho e até o dono se juntou a nós e nossa animação. Eu já estava tonta, rindo de tudo, porém segurando o choro quando me lembrava de Luan.
Duda: - Eu amo aquele viado Laíssss! - falei completamente bêbada quando fomos ao banheiro. Eu já estava descalça e com certeza descabelada
Laís: - Me dá seu celular - riu
Duda: - Você vai ligar pra ele? - perguntei empolgada com essa loucura
Laís: - Não! Vou postar nossa foto!
Duda: - E depois eu vou ligar pra ele!
Laís: - Tá, eu te ajudo a discar! - disse rindo. Ela não estava tão bêbada quanto eu, mas também não estava em seu estado normal. - Não apareceu eu na foto - fez bico
Duda: - É claro! Você tava debaixo da mesa! - gargalhei
Laís: - Tava procurando meu celular. Não acredito que estamos bebendo com o Jorge e eu não estou na foto!
Duda: - Ah, vai lá pedir foto com ele. A Ina é gente boa - gargalhei
Laís: - Vou postar no seu, pro Luan ver que você ta bebendo o gelo dele com Whisky e red bull.
Duda: - SABE AQUELE GELO QUE O LUAN ME DEEU! - comecei a gritar cantando igual uma louca e rodando pelo banheiro
Laís me parou e me mostrou a foto que ela havia publicado no meu insta.
"felizzzzzz"
Laís: - Foi o máximo que consegui escrever - gargalhou
Duda: - Agora me da ai que vou ligar pro Luan!
Laís: - Pra que?
Duda: - Pra falar pra ele que o João Pedro nem é tão bom assim! Prefiro nosso sexo selvagem de antes ontem! - ri pegando meu celular, o desbloqueei e senti meus olhos marejarem - Será que ele vai me atender? - disse quase chorando
Laís: - Provavelmente. Olha, que palavra difícil amiga! - gargalhou
Eu tentava ligar pra Luan quando sua foto estampou na tela. Era ele quem me ligava.
Luan: - Amooooouuur! - disse assim que atendi. Sua voz de choro e seu quase grito denunciava que ele estava o tanto quanto ou até mais bêbado do que eu. De uma coisa eu tinha certeza: dois bêbados recém terminados em uma ligação não daria certo!
___________________________________________________________________
Eitaaaaa :x O que acharam de capítulo? O que vai dar essa ligação? Tomara que dê em reconciliação :x hahaha beijosss
Queira Deus que eles voltem kkkk essa ligação não vai prestar, ainda mais com.os dois bêbados hahahaha continuaaa porque ja to curiosa
ResponderExcluirMOOOORTA COM FAROOFA, ai mds, to risos com esse cap.. gente esse casal n tom juizo em ? só cachaça mesmo kkkkkkk to curiosa, quero outro ;*
ResponderExcluirAmoooooooooouuuur continua logo kkkkkk ai ai ai ai eu me acabo de rir aqui com essos dois kkkkkk e Arthur nem falar
ResponderExcluirLargada com esse capítulo ... Dois bêbados , vai rolar reencontro ? O Arthur é ótimos em conselhos . *Laiaraujo
ResponderExcluirEsses dois são complicados mas se amam.kkkkkk e eles bêbados nessa ligação nao vai dar nada que preste.kkkk
ResponderExcluirNecessito do prox urgente, tipo pra agora.kkkkkkk BjosS!
esses dois vivem entre tapas e beijos, que a bebedeira os ajude a se reconciliar, continuaaa logo, bjos
ResponderExcluirCheiro de reconciliação no ar espero q voltem logo..//Carol
ResponderExcluirCooontinua Bia !
ResponderExcluirEssa bebedeira vai ser demais kkkk
ResponderExcluirContttt bjokaas
Aí Mds kkkkk morri de rir, espero que dê conciliação hahahaha
ResponderExcluirKkkkkk to rindo muito desses dois cada uma que eles aprontam. Quero mais!! Kkkkkkk
ResponderExcluirKkkkkkkkk os dois bêbados! To curiosa agora, posta mais / Bia
ResponderExcluirFaz o primeiro dia dos pais do Luan com o Arthur... por favor!
ResponderExcluirA Duda poderia levar o Arthur de surpresa no show e ele entrar cantando no palco na hora da Te vivo.
Faz! Faz! Faz! Faz!
leitora nova , continua ♡
ResponderExcluirEssas meninas bêbadas são uma resenha kkkk. Luan ta pior que Duda, meu deus kkkk. Vamos ver se essa conversão na vai dar confusão. Continuaa/ Alicia
ResponderExcluirHahaha, socorro! Continua :D
ResponderExcluirKkkkkkkkkkkkkkkkk socoooorrrrooooo to rindo mtooo kkkkkkk posta outrooooo
ResponderExcluirMeu deus dois malucos sem vergonha na cara, e como o comentário la em cima diz: Morta com falofa kkkkkkk. Bjs.
ResponderExcluirDois bêbados no telefone não da certo. Kkkk. Eles vão acabar falando que se amam, mais nao vai adiantar nada. Pq no dia seguinte eles nao vao se lembrar hsuahsuahau
ResponderExcluirCont
Bia
Faz eles voltarem logo a fanfic dica chata com os dois separados haha bjo
ResponderExcluirFaz eles voltarem logo a fanfic dica chata com os dois separados haha bjo
ResponderExcluirMolheeeer estou desmaiada kkkkkkk acho q deve rolar uma reconciliação sim hien kkkkkkk
ResponderExcluircontinuuuuua
Meeeeeeeeeeeeeeeeeu deeeeeeeeeus :○ continuaaaaaaa pelooo amooor de deeeus gente kkkkkkk
ResponderExcluirBiaaaaaaaaaa quero nosso caaasaal de voltaaaaa :'''''''''( Voooltaaaa #DudaeLuan ����������
ResponderExcluirJa que eles terminaram faz um capítulo com o tema da música do Cris a 'Blackout' PLIIIIISSS
Beeijoo e continua ...
Contt MDS❤
ResponderExcluirSerá que nesse show de Macaé eu estava? ����������cidadezinha onde meus sonhos sempre se realizam���� não moro lá , mas a amo
ResponderExcluir