Meu pai teve que viajar de última hora logo pela manhã. Ele foi contrariado por Arthur ter que passar o dia dos pais sem uma "presença" paterna, porém o tranquilizei dizendo que Arthur entenderia. Sem sono e entediada liguei para a minha principal companhia desses dias: João Pedro. Ele mesmo sonolento veio até mim ao saber que eu estava sozinha, disse que meu pai havia o feito prometer que não me deixaria só após o episódio do shopping.
Ele veio e trouxe algumas guloseimas e um pedaço de torta que eu devorei em minutos já que Arthur dormia. Fomos pra borda da piscina, ele sentou-se com os pés dentro da mesa e eu me deitei colocando minha cabeça em seu colo.
João Pedro: - Ouvi dizer que você é a pessoa mais dorminhoca do mundo. Pra tá sem sono deve ter muita coisa passando nessa cabecinha ein!
Duda: - Não é nada - menti - É só essa bota que ta me incomodando. É horrível ficar com isso.
João Pedro: - Tem certeza? Desembucha logo mulher! Vocês têm uma frescura de ficar guardando as coisas pra vocês! - bufou
Duda: - Vai ver se eu tô na esquina João!
João Pedro: - Deixa eu adivinhar, tudo isso se resume á Luan?
Tampei meu rosto com as mãos grunhindo irritada
Duda: - Tá tão na cara assim? - destampei só um olho e ele riu
João Pedro: - Não. Até que você se faz bem de durona. Mas eu tô na sua cola á quase uma semana e enfim... - riu e eu suspirei - Assume Duda, você ainda morre de ciúmes e amores por aquele vesgo - riu e eu mordi sua coxa
Duda: - Vesgo seu pai! - ri - E sim João Pedro, eu ainda amo muito o Luan - tampei meu rosto com as mãos
João Pedro: - Mas é orgulhosa demais pra ir atrás dele?
Duda: - Infelizmente sim! Mas amo ele demais, aquele viado é o único homem que eu sonho em passar resto da minha vida ao lado
Vi João Pedro sorrir negando e acabei rindo com vergonha, com certeza eu estava feito um pimentão.
João Pedro: - Ta vendo? Você pode xingar ele e eu não? Injusto isso! - disse pra descontrair me arrancando gargalhadas.
*Luan Narrando
Meu olhos instintivamente marejaram ao ouvir ela dizer que além de me amar muito eu sou o único homem em que ela sonha em passar o resto da vida ao lado. Escutei também ela dizer sobre ser orgulhosa e de certa forma aquilo me ajudou. Se eu realmente á quiser de volta, eu que terei que agir. Sai de fininho da casa, não queria que ela soubesse que eu á ouvi. E nem queria que ela vesse meus olhos marejados. Fiquei quase dez minutos no carro, me recompus e fingi chegar naquele momento tocando o interfone.
Quem me atendeu foi João Pedro, vi que ele se assustou, sorri irônico pra ele e tive vontade de zoar com ele por Duda ter dito na cara dele que me amava. Mas guardei minha "vitória íntima" pra mim mesmo.
João Pedro: - Éh... - coçou a cabeça sem jeito - O Arthur ta dormindo e a Duda... enfim, eu já tava de saida - disse todo sem jeito, passou por mim feito um furacão e antes que eu fechasse a porta de novo ele entrou correndo, pegou a chave do carro e saiu. Ele era doido?
Fechei a porta e fui á passos silenciosos até a área da piscina, onde á minutos atrás ouvi as mais belas palavras. Duda continuava deitada, o antebraço cobrindo o rosto do sol. Estava com um short jeans curto, uma blusa de pijama e com um cardigã já desgastado. Estava linda.
Duda: - Quem era João?
Luan: - Eu! - escorei na porta que dava acesso ali e vi Duda quase cair de susto na piscina ao ouvi minha voz
Duda: - Lu..lu..Luan? - arregalou os olhos se sentando - O que você ta fazendo aqui?
Luan: - Não achou que eu iria passar o meu primeiro dia dos pais longe do meu filho né?
Ri e fui me aproximando, me sentei ao seu lado e ela me olhou sem jeito.
Luan: - Dói? - perguntei tocando sua perna machucada
Duda: - Bem pouco. Só incomoda mesmo - deu de ombros
Luan: - Você ta bem?
Duda não disse nada, apenas assentiu, parecia sem jeito. Perguntou-me sobre João Pedro e ao se virar para olhar para trás algo me chamou a atenção em seu pescoço. Com medo mas delicadamente joguei seus cabelos para trás de seu ombro, ela me olhava atenta
Havia uma visível mordida em um roxo bem claro, com certeza em breve aquela maldita marca saia. Meu coração parecia uma escola de samba, e quando vi já tava pedindo satisfações sobre aquilo.
Luan: - Quê isso no seu pescoço Duda? - falei soando mais rígido do que queria, ela me olhou assustada
Duda: - Ué.. foi de vo... daquela noite - disse vermelha, toda sem jeito
Luan: - Até hoje? - falei realmente surpreso, Duda jogou o cabelo de novo tampando a marca
Duda: - É - disse sem coragem de me encarar, por um momento sorri aliviado de todas as atrocidades que se passavam em minha cabeça - Então... não acha melhor acordar o Arthur pra aproveitarem mais o dia? - mudou de assunto e eu sorri, me levantei enquanto ela ainda tentava por conta de não poder forçar a perna. A ajudei
Luan: - Eu trouxe um presente pra ele, vou lá no carro buscar e acordar ele assim.
*Duda Narrando
Tive uma tremenda surpresa ao ver Luan em minha casa, agora estavamos em meu quarto, Luan acordaria Arthur para que ele descesse e visse seu presente enorme que estava na sala. Me perguntei como Luan trouxe aquilo. Fiquei com um pouco de medo ao saber que Arthur não desgrudaria mais daquilo.
Fiquei na porta vendo Luan acordar o filho. Ele fez carinho em seu cabelo primeiro e Arthur se virou na cama enfiando o rosto no travesseiro.
Arthur: - Mais tarde mamãe! - disse com a voz abafada, ri e Luan segurou a risada, cutucou sua costela e passou a barba por suas costas nuas - Para vô! - Arthur virou-se bravo e quando viu o pai debruçado tentando o acordar abriu o sorriso mais lindo que eu já havia visto - PAPAI! - gritou agarrando Luan pelo pescoço
Me senti culpada em saber que se Luan não tivesse vindo de surpresa eu outra vez privaria meu filho de um momento tão lindo. Realmente era de se encantar com aquela cena, ambos abraçados, sorrindo. Meu mundo inteiro em um abraço.
Arthur: - Você veio! Feliz dia dos pais! Eu amo você! - percebi Luan ficar sem jeito, os olhos brilhando
Luan: - Eu que te amo! Você é coisa mais preciosa da minha vida!
Arthur: - Eu comprei um presente pra você! - soltou-se de Luan elétrico. Era de se admirar ver ele assim logo após acordar - A gente pode jogar bola, você ensinar a tocar violão... A gente pode brincar de pique pega, a gente pode fazer tanta coisa pai! Eu ainda não acredito que o senhor veio!
Luan: - Calma! - riu - Olha tem um presente pra você lá embaixo - Arthur triplicou o sorriso e desceu da cama em um pulo
Arthur: - Vamos pai! - puxou Luan mas eu os parei antes deles sairem do quarto
Duda: - Você vai me prometer uma coisa Arthur!
Arthur: - O que?
Duda:- Que você vai me obedecer. Só vai brincar no seu presente quando eu deixar e quando tiver um adulto por perto. Seu pai é louco de te dar uma coisa daquela!
Arthur: - Meu Deus, é alguma coisa radical? Por isso que eu te amo pai!
Luan riu animado e passou feito uma criança feliz junto com Arthur. Por conta da minha bota desci as escadas de vagar e do topo mesmo vi a enorme alegria do meu filho ao ver a pequena moto automática infantil. Nunca o vi tão euforico e naquele momento não sabia qual era a criança: Luan ou Arthur. Os dois até se esqueceram de mim e quando dei por mim eles já estavam indo rumo a área de lazer.
Luan ensinava Arthur á andar na moto e até arriscou se sentar nela. Eu sentada ria dos dois que pareciam ter a mesma idade mental.
Luan: - Meu Deus, por que eu nunca pedi uma dessas pro meu pai?
Arthur: - Pede agora ué!
Luan: - Será que ele me dá?
Não segurei a risada e cai na gargalhada, não me conti a gravar os dois se divertindo.
Luan: - Não acelera mais não Arthur!
Arthur: - É você que ta acelerando. O controle ta com você!
Luan: - É mesmo - caiu na risada - Ó, é igual bicicleta, se equilibra, eu vou te soltar!
Duda: - Luan, Arthur, olha aqui! - gritei com eles que ainda rindo me olharam, fizeram pose assim que me viu com o celular e ficaram assim por segundos
Arthur: - Anda mamãe! - dizia ainda sorrindo pra foto assim como Luan
Duda: - É vídeo gente! - gargalhei e Arthur assim como Luan caiu na risada
Mandei o vídeo no nosso grupo. Sim, "Venenosas" ainda existia e tinha mais alguns membros, porém só pessoas próximas. Assim que enviei o video Marquinhos e Douglas foram os primeiros a zoarem Luan em um áudio que provavelmente ele revidaria quando ouvisse.
Apareceu uma notificação do instagram da Bruna. Estranhei e ao clicar vi que Bruna havia repostado um trecho do meu video, justamente o qual se dava para ouvir minha voz. Sua legenda me surpreendeu
Luan: - Não vai maxucar a outra perna pelo amor de Deus! - disse preocupado, sorri sem graça e ele me olhou nos olhos de um jeito estranho, fiquei sem graça e ele enfim me soltou
Depois de já não acharem mais aranhas Luan tirou uma bola do porta-malas, começou a brincar com Arthur enquanto eu me mantinha sentada no carro com a porta aberta os olhando. Por conta do meu tornozelo eu não podia forçar muito.
Luan jogava descalço e seu pé branquinho já quase não se via a cor, Arthur estava só com sua bermuda e o tênis que eu exigi que ele continuasse, Luan havia recolocado o cadarço pra ele. Eu ouvia música no carro olhando os dois suados e risonhos.
Luan: - Que calor da porra!
Luan tirou sua blusa preta e foi impossível eu não babar em seu corpo definido e suado, suspirei e não dei conta mais de tirar os olhos dele que jogava um tanto quanto mal.
Duda:- Bonitões, eu estou com fome! - reclamei, já era meio dia e eles se quer tocaram no assunto comida
Arthur: - Eu também! - ofegou
Duda: - Vocês estão iguais dois porquinhos. Não dá pra parar em restaurante, vamos pra casa e lá eu ajeito alguma coisa pra gente.
Luan: - Não. Tem uma pousada massa aqui perto. A gente vai ficar nela ate a amanhã.
Não discordei, por anos privei Luan do dia dos pais, e hoje a vontade que prevalecia era a dele e de Arthur. Luan e Arthur vieram para o carro e ele foi o caminho todo sem camisa e com o vidro todo aberto alegando estar morrendo de calor.
Calor mesmo quem sentia era eu de vê-lo daquele jeito. Seu cabelo todo desajeitado e para esconde-lo ele colocou o boné ao chegarmos na pousada. Enfiou o pé sujo no tênis fazendo eu e Arthur brincar com ele.
A pousada era linda, ficamos com um chalé aconchegante, tudo rústico mas muito bem organizado. Luan e Arthur foram tomar banho para almoçarmos no "restaurante" que havia ali enquanto eu tentava adivinhar a senha do wifi.
Luan: - Eu vou arrumar seu cabelo igual o meu! - disse quando ambos já estavam vestidos, Luan de bermuda e regata, confesso, estava absurdamente lindo, Arthur vestia uma bermuda xadrez e camisa polo com seu amado chinelo do Ben 10
Arthur: - Eu já tentei, ele não para!
Luan: - É por que você não passa a pomada!
Fiquei admirando aquela cena, Luan penteando Arthur igual á ele, e por fim deu realmente certo.
Almoçamos em meio a risadas e conversas, Luan e o filho tinham uma sintonia incrível e as vezes, sem querer meus olhos se encontravam com o de Luan que me transmitiam uma paz excessiva.
Depois do almoço Arthur quis escutar o pai, sentamos perto da piscina vazia do hotel fazenda, no chão mesmo e Luan começou a dedilhar seu violão enquanto o filho o olhava admirado,
Luan: - Que música vocês querem?
Arthur: -Qualquer uma
Luan me olhou e eu fiz um gesto que também não tinha preferência, então ele começou com uma música que caiu como uma verdadeira indireta pra mim. A letra e seu olhar provavam isso.
Luan: - Olha ai, você falou que ia sair por cima,
E realmente saiu por cima de mim
Que legal, parabéns pra você
Olha aí, você zombou da minha cara
E disse que eu não era nada pra você
E aí, ta feliz por me ver assim?
Mas me conta o resto
Me fala se você tem sorrido ultimamente
Me fala se esse cara tem o meu jeito quente de te amar
Não vem me enganar com esse sorriso falso
O seu olhar é o mesmo não mudou nada
Você ainda continua apaixonada nos meus beijos
Esconde no seu jeito, mas cê vai sofrer
Ao final da música abaixei minha cabeça completamente sem graça. Se Luan queria me tocar com aquela música ele havia conseguido, Realmente ele me balançou com ela. Ele tinha razão. Eu ainda continuo apaixonada nos beijos dele, e em cada coisa que vivemos juntos.
Luan cantou mais algumas músicas, até tentou ensinar Arthur alguns acordes, o que não deu muito certo já que ele não tinha paciência e logo convenceu o pai a entrar na piscina com ele onde passaram o resto da tarde e eu como sempre só de olho e rindo deles que as vezes jogava água em mim. Apesar daquela bota me impossibilitar de muitas coisas eu nunca havia ficado tão feliz em em um dia, e tudo isso apenas em ver a felicidade do meu filho,
Não era nem oito e meia da noite e Arthur já estava morto, lutava contra o sono e Luan deitou com ele conversando e contando suas próprias histórias pra ele até que ele dormisse. No nosso chalé era pequeno mas aconchegante. Havia uma cama de casal em baixo e uma de solteiro em cima e sem ao menos perguntar ou pedir minha opnião, assim que Arthur dormir no sofá Luan já subiu as escadas com ele no colo o colocando na cama de cima.
Enquanto isso eu continuava no whats com Laís lhe contando cada detalhe, lhe contei que Luan havia levado Arthur pra cama de cima e ela zoou um "Hoje tem", ri dela e ela me mandou uma foto do interior da chalé, já que eu só havia mandado da pousada em si e de Luan e Arthur brincando. Tirei a foto e lhe mandei:
Ele veio e trouxe algumas guloseimas e um pedaço de torta que eu devorei em minutos já que Arthur dormia. Fomos pra borda da piscina, ele sentou-se com os pés dentro da mesa e eu me deitei colocando minha cabeça em seu colo.
João Pedro: - Ouvi dizer que você é a pessoa mais dorminhoca do mundo. Pra tá sem sono deve ter muita coisa passando nessa cabecinha ein!
Duda: - Não é nada - menti - É só essa bota que ta me incomodando. É horrível ficar com isso.
João Pedro: - Tem certeza? Desembucha logo mulher! Vocês têm uma frescura de ficar guardando as coisas pra vocês! - bufou
Duda: - Vai ver se eu tô na esquina João!
João Pedro: - Deixa eu adivinhar, tudo isso se resume á Luan?
Tampei meu rosto com as mãos grunhindo irritada
Duda: - Tá tão na cara assim? - destampei só um olho e ele riu
João Pedro: - Não. Até que você se faz bem de durona. Mas eu tô na sua cola á quase uma semana e enfim... - riu e eu suspirei - Assume Duda, você ainda morre de ciúmes e amores por aquele vesgo - riu e eu mordi sua coxa
Duda: - Vesgo seu pai! - ri - E sim João Pedro, eu ainda amo muito o Luan - tampei meu rosto com as mãos
João Pedro: - Mas é orgulhosa demais pra ir atrás dele?
Duda: - Infelizmente sim! Mas amo ele demais, aquele viado é o único homem que eu sonho em passar resto da minha vida ao lado
Vi João Pedro sorrir negando e acabei rindo com vergonha, com certeza eu estava feito um pimentão.
João Pedro: - Ta vendo? Você pode xingar ele e eu não? Injusto isso! - disse pra descontrair me arrancando gargalhadas.
*Luan Narrando
Meu olhos instintivamente marejaram ao ouvir ela dizer que além de me amar muito eu sou o único homem em que ela sonha em passar o resto da vida ao lado. Escutei também ela dizer sobre ser orgulhosa e de certa forma aquilo me ajudou. Se eu realmente á quiser de volta, eu que terei que agir. Sai de fininho da casa, não queria que ela soubesse que eu á ouvi. E nem queria que ela vesse meus olhos marejados. Fiquei quase dez minutos no carro, me recompus e fingi chegar naquele momento tocando o interfone.
Quem me atendeu foi João Pedro, vi que ele se assustou, sorri irônico pra ele e tive vontade de zoar com ele por Duda ter dito na cara dele que me amava. Mas guardei minha "vitória íntima" pra mim mesmo.
João Pedro: - Éh... - coçou a cabeça sem jeito - O Arthur ta dormindo e a Duda... enfim, eu já tava de saida - disse todo sem jeito, passou por mim feito um furacão e antes que eu fechasse a porta de novo ele entrou correndo, pegou a chave do carro e saiu. Ele era doido?
Fechei a porta e fui á passos silenciosos até a área da piscina, onde á minutos atrás ouvi as mais belas palavras. Duda continuava deitada, o antebraço cobrindo o rosto do sol. Estava com um short jeans curto, uma blusa de pijama e com um cardigã já desgastado. Estava linda.
Duda: - Quem era João?
Luan: - Eu! - escorei na porta que dava acesso ali e vi Duda quase cair de susto na piscina ao ouvi minha voz
Duda: - Lu..lu..Luan? - arregalou os olhos se sentando - O que você ta fazendo aqui?
Luan: - Não achou que eu iria passar o meu primeiro dia dos pais longe do meu filho né?
Ri e fui me aproximando, me sentei ao seu lado e ela me olhou sem jeito.
Luan: - Dói? - perguntei tocando sua perna machucada
Duda: - Bem pouco. Só incomoda mesmo - deu de ombros
Luan: - Você ta bem?
Duda não disse nada, apenas assentiu, parecia sem jeito. Perguntou-me sobre João Pedro e ao se virar para olhar para trás algo me chamou a atenção em seu pescoço. Com medo mas delicadamente joguei seus cabelos para trás de seu ombro, ela me olhava atenta
Havia uma visível mordida em um roxo bem claro, com certeza em breve aquela maldita marca saia. Meu coração parecia uma escola de samba, e quando vi já tava pedindo satisfações sobre aquilo.
Luan: - Quê isso no seu pescoço Duda? - falei soando mais rígido do que queria, ela me olhou assustada
Duda: - Ué.. foi de vo... daquela noite - disse vermelha, toda sem jeito
Luan: - Até hoje? - falei realmente surpreso, Duda jogou o cabelo de novo tampando a marca
Duda: - É - disse sem coragem de me encarar, por um momento sorri aliviado de todas as atrocidades que se passavam em minha cabeça - Então... não acha melhor acordar o Arthur pra aproveitarem mais o dia? - mudou de assunto e eu sorri, me levantei enquanto ela ainda tentava por conta de não poder forçar a perna. A ajudei
Luan: - Eu trouxe um presente pra ele, vou lá no carro buscar e acordar ele assim.
*Duda Narrando
Tive uma tremenda surpresa ao ver Luan em minha casa, agora estavamos em meu quarto, Luan acordaria Arthur para que ele descesse e visse seu presente enorme que estava na sala. Me perguntei como Luan trouxe aquilo. Fiquei com um pouco de medo ao saber que Arthur não desgrudaria mais daquilo.
Fiquei na porta vendo Luan acordar o filho. Ele fez carinho em seu cabelo primeiro e Arthur se virou na cama enfiando o rosto no travesseiro.
Arthur: - Mais tarde mamãe! - disse com a voz abafada, ri e Luan segurou a risada, cutucou sua costela e passou a barba por suas costas nuas - Para vô! - Arthur virou-se bravo e quando viu o pai debruçado tentando o acordar abriu o sorriso mais lindo que eu já havia visto - PAPAI! - gritou agarrando Luan pelo pescoço
Me senti culpada em saber que se Luan não tivesse vindo de surpresa eu outra vez privaria meu filho de um momento tão lindo. Realmente era de se encantar com aquela cena, ambos abraçados, sorrindo. Meu mundo inteiro em um abraço.
Arthur: - Você veio! Feliz dia dos pais! Eu amo você! - percebi Luan ficar sem jeito, os olhos brilhando
Luan: - Eu que te amo! Você é coisa mais preciosa da minha vida!
Arthur: - Eu comprei um presente pra você! - soltou-se de Luan elétrico. Era de se admirar ver ele assim logo após acordar - A gente pode jogar bola, você ensinar a tocar violão... A gente pode brincar de pique pega, a gente pode fazer tanta coisa pai! Eu ainda não acredito que o senhor veio!
Luan: - Calma! - riu - Olha tem um presente pra você lá embaixo - Arthur triplicou o sorriso e desceu da cama em um pulo
Arthur: - Vamos pai! - puxou Luan mas eu os parei antes deles sairem do quarto
Duda: - Você vai me prometer uma coisa Arthur!
Arthur: - O que?
Duda:- Que você vai me obedecer. Só vai brincar no seu presente quando eu deixar e quando tiver um adulto por perto. Seu pai é louco de te dar uma coisa daquela!
Arthur: - Meu Deus, é alguma coisa radical? Por isso que eu te amo pai!
Luan riu animado e passou feito uma criança feliz junto com Arthur. Por conta da minha bota desci as escadas de vagar e do topo mesmo vi a enorme alegria do meu filho ao ver a pequena moto automática infantil. Nunca o vi tão euforico e naquele momento não sabia qual era a criança: Luan ou Arthur. Os dois até se esqueceram de mim e quando dei por mim eles já estavam indo rumo a área de lazer.
Luan ensinava Arthur á andar na moto e até arriscou se sentar nela. Eu sentada ria dos dois que pareciam ter a mesma idade mental.
Luan: - Meu Deus, por que eu nunca pedi uma dessas pro meu pai?
Arthur: - Pede agora ué!
Luan: - Será que ele me dá?
Não segurei a risada e cai na gargalhada, não me conti a gravar os dois se divertindo.
Luan: - Não acelera mais não Arthur!
Arthur: - É você que ta acelerando. O controle ta com você!
Luan: - É mesmo - caiu na risada - Ó, é igual bicicleta, se equilibra, eu vou te soltar!
Duda: - Luan, Arthur, olha aqui! - gritei com eles que ainda rindo me olharam, fizeram pose assim que me viu com o celular e ficaram assim por segundos
Arthur: - Anda mamãe! - dizia ainda sorrindo pra foto assim como Luan
Duda: - É vídeo gente! - gargalhei e Arthur assim como Luan caiu na risada
Mandei o vídeo no nosso grupo. Sim, "Venenosas" ainda existia e tinha mais alguns membros, porém só pessoas próximas. Assim que enviei o video Marquinhos e Douglas foram os primeiros a zoarem Luan em um áudio que provavelmente ele revidaria quando ouvisse.
Apareceu uma notificação do instagram da Bruna. Estranhei e ao clicar vi que Bruna havia repostado um trecho do meu video, justamente o qual se dava para ouvir minha voz. Sua legenda me surpreendeu
"O primeiro dia dos pais do irmão mais lindo. Imagina se esses três estão felizes né? O video diz por si só"
Ri negando, Bruna andava me surpreendendo apesar de não termos intimidade e nem amizade com a outra.
Luan: - Filho, calma ai. - ofegou fazendo Arthur parar e o olhar atento - Eu quero te levar em um lugar. Quero que você conheça o melhor lugar do mundo, onde passei toda minha infância, onde cresci, sonhei e evoluí.
Arthur: - Onde pai? - dizia com os olhinhos brilhando
Luan: - Em Jaraguari. A cidade onde o pai cresceu. Minha avó morava lá e todo final de semana juntava eu e meus primos todos lá - dizia sorrindo saudoso
Arthur: - E a gente vai que horas?
Luan: - Agora?
Arthur: - Agora! - saiu da sua motinha animado, Luan a ajeitou em uma área coberta
Luan: - Eu vou arrumando as coisas do Arthur enquanto você arruma as suas Duda. Eu ganhei uma hospedagem no hotel fazenda lá perto pra essa noite e amanhã. - sorriu me olhando e Arthur gritou comemorando
Arthur: - Amanha também pai?
Luan: - Aham! - bateu em sua mão
Arthur: - Vem mãe, vamos arrumar nossas coisas.
Duda: - Meu bem, é dia dos pais, vai só vocês dois curtirem. A mamãe vai ficar aqui - sorri pra ele que assim como Luan paralisaram sérios
Luan: - Duda, não tem nada ver ser dia dos pais. Você vai com a gente sim.
Duda: - Gente, não posso movimentar muito essa perna. Vai vocês dois, sei que vão se divertir bastante
Vi que Arthur encheu os olhos de lágrimas, mas conhecia meu filho o suficiente para saber quando ele fazia manha
Arthur: - Se você não for eu não vou! - sentou-se emburrado no chão
Duda: - Arthur, para com isso! Você vai sim!
Arthur: - Não vou não! Poxa mãe, é meu primeiro dia dos pais, quero passar com os dois. Por favor, por favorzinho, por favorzão - fazia bico e voz manhosa, veio até mim me enchendo de beijos
Luan: - É Duda, por favorzinho vai
Por fim estava Luan e Arthur cantando animadamente no carro enquanto Luan dirigia rumo a Jaraguari. É, a manha de Arthur erradamente me convenceu. Luan também mesmo separados sabia me ganhar, e ver os dois fazendo aquele bico era irresistível pra qualquer mulher.
Luan: - Cê conhece essa musica Arthur? - o olhou pelo retrovisor
Duda: - Pelo amor de Deus Luan, não vai cantar perereca suicida pra ele! - falei tentando mudar a rádio
Luan: - Deixa de ser chata - bateu em minha mão - Ó, veja pelo lado bom, é o Thiago Brava e não um MC.
Revirei os olhos e Luan começou a cantar, Arthur gargalhava no banco de trás e foi impossível não rir com os dois. Pela primeira vez em sete anos passei um dia dos pais de consciência limpa.
Não demorou muito á chegarmos em Jaraguari já que era cerca de uns 45 km apenas. Luan fez um caminho que mesmo depois de tantos e tantos anos eu conhecia bem. Levaria a casa da sua falecida avó. Quanto mais se aproximava mais Luan se calava e ficava quieto, eu entendia, com certeza fazia anos que ele não visitava esse lugar.
Ao chegarmos próximo a casa extremamente simples Luan parou o carro, Arthur parecia entender o momento e se manteve quieto, Luan ao descer soltou um longo suspiro e por quase um minuto ficou olhando a casa que tanto fez parte da sua vida. Desci do carro também acompanhada de Arthur, silenciosamente paramos ao lado de Luan que ainda observava cada detalhe dali escorado ao carro.
Arthur viu um gatinho surgir de perto de um pé de acerola e correu atrás do bichinho, Luan sorriu de canto, olhei-o e vi seus olhos marejados em direção ao lugar que tanto lhe trazia saudade dos seus avós. Sem dizer nada o abracei, ele respondeu com força e pela primeira vez Luan chorou em meu ombro.
Duda: - Ei, não chora! - fiz carinho em sua nuca, Luan apertou-me mais ainda - Você sabe que eles não iriam gostar de te ver assim
Luan soltou-se de mim e eu fiz carinho em seu rosto, enxuguei suas lágrimas e olhamos pra Arthur que agora fazia carinho no gatinho. Luan passou o braço por meu ombro e eu correspondi o abraçando pela cintura.
Luan: - É tão difícil estar aqui e não ver ela vir correndo me abraçar. Não ver meu vô já me esperando pra cantar pra ele - fungou e apertou os olhos para conter as lágrimas
Duda: - Tenho certeza que de onde eles estiverem eles ouvem cada verso que você canta, sua vó então deve estar mais boba ainda contigo - beijei sua bochecha
Luan: - Eu acha que o mundo era isso aqui Duda. Minha casa em Campo Grande, os finais de semana reunidos brincando e cantando aqui... O mundo é bem mais que isso, mas eu trocaria toda essa grandeza pra viver nem que seja um minuto no passado!
Acariciei suas costas em resposta e Arthur veio até nós com o gatinho em mãos.
Arthur:- Mãe, a gente pode levar pra casa?
Duda: - Meu bem, ele vive aqui, ele não ia gostar da correria de São Paulo - ri
Luan: - Não mesmo!
Arthur: - Mas a gente pode vir visitar ele?
Luan: - Sempre que quiser - bagunçou seus cabelos
Arthur: - O nome dele vai ser batman!
Rimos de Arthur, a casa estava trancada, a chave pertencia a um dos irmãos de Marizete, e Luan por parar aqui de surpresa não havia á pego. Mas só o enorme terreiro era o suficiente pra ele matar sua saudade.
Luan: - Arthur, cê tem chiclete ai? - perguntou animado
Arthur: - Eu trouxe escondido, minha mãe não gosta que eu masque, ela diz que faz mal pros dentes.
Duda: - Escondido Arthur? - me fingi de brava e ele riu
Arthur: - Ta dentro do meu tênis, espera
Luan ficou surpreso com o "esconderijo" do filho, mas não teve nojo algum. Abriu três e de um pra cada de um de nós mascar. Tirou seu tênis ficando descalço na terra mesmo e começou a tirar os cadarços dele
Duda: - O que você ta fazendo Luan?
Luan: - Já ouviu falar em pesca de aranha?
Duda: - Luan! Isso é perigoso, o Arthur pode...
Luan: - Duda, senta lá no carro e fica quietinha - falou debochado, cruzei os braços - Cê não era fresca assim!
Duda: - Olha aqui Luan, eu tô com essa merda de bota andando o que não posso aqui e você ta me chamando de fresca? Me arruma uma linha que eu vou pescar com vocês!
Luan me olhou satisfeito, tiramos um dos cadarços de Arthur e Luan nos ensinou. Cavou a terra com um graveto e rezava para ainda ter aranhas ali. Arthur parecia empolgado com a nova "brincadeira"
Duda: - Aháaaa! Peguei primeiro! - comemorei - Agora tira isso de perto de mim! - entreguei á Luan morrendo de medo e ele gargalhou, aproximou o cadarço com a aranha de mim e eu tentei me levantar já que estava agaixada, não consegui e me desequilibrei, Luan segurou firme minha cintura
Luan: - Não vai maxucar a outra perna pelo amor de Deus! - disse preocupado, sorri sem graça e ele me olhou nos olhos de um jeito estranho, fiquei sem graça e ele enfim me soltou
Depois de já não acharem mais aranhas Luan tirou uma bola do porta-malas, começou a brincar com Arthur enquanto eu me mantinha sentada no carro com a porta aberta os olhando. Por conta do meu tornozelo eu não podia forçar muito.
Luan jogava descalço e seu pé branquinho já quase não se via a cor, Arthur estava só com sua bermuda e o tênis que eu exigi que ele continuasse, Luan havia recolocado o cadarço pra ele. Eu ouvia música no carro olhando os dois suados e risonhos.
Luan: - Que calor da porra!
Luan tirou sua blusa preta e foi impossível eu não babar em seu corpo definido e suado, suspirei e não dei conta mais de tirar os olhos dele que jogava um tanto quanto mal.
Duda:- Bonitões, eu estou com fome! - reclamei, já era meio dia e eles se quer tocaram no assunto comida
Arthur: - Eu também! - ofegou
Duda: - Vocês estão iguais dois porquinhos. Não dá pra parar em restaurante, vamos pra casa e lá eu ajeito alguma coisa pra gente.
Luan: - Não. Tem uma pousada massa aqui perto. A gente vai ficar nela ate a amanhã.
Não discordei, por anos privei Luan do dia dos pais, e hoje a vontade que prevalecia era a dele e de Arthur. Luan e Arthur vieram para o carro e ele foi o caminho todo sem camisa e com o vidro todo aberto alegando estar morrendo de calor.
Calor mesmo quem sentia era eu de vê-lo daquele jeito. Seu cabelo todo desajeitado e para esconde-lo ele colocou o boné ao chegarmos na pousada. Enfiou o pé sujo no tênis fazendo eu e Arthur brincar com ele.
A pousada era linda, ficamos com um chalé aconchegante, tudo rústico mas muito bem organizado. Luan e Arthur foram tomar banho para almoçarmos no "restaurante" que havia ali enquanto eu tentava adivinhar a senha do wifi.
Luan: - Eu vou arrumar seu cabelo igual o meu! - disse quando ambos já estavam vestidos, Luan de bermuda e regata, confesso, estava absurdamente lindo, Arthur vestia uma bermuda xadrez e camisa polo com seu amado chinelo do Ben 10
Arthur: - Eu já tentei, ele não para!
Luan: - É por que você não passa a pomada!
Fiquei admirando aquela cena, Luan penteando Arthur igual á ele, e por fim deu realmente certo.
Almoçamos em meio a risadas e conversas, Luan e o filho tinham uma sintonia incrível e as vezes, sem querer meus olhos se encontravam com o de Luan que me transmitiam uma paz excessiva.
Depois do almoço Arthur quis escutar o pai, sentamos perto da piscina vazia do hotel fazenda, no chão mesmo e Luan começou a dedilhar seu violão enquanto o filho o olhava admirado,
Luan: - Que música vocês querem?
Arthur: -Qualquer uma
Luan me olhou e eu fiz um gesto que também não tinha preferência, então ele começou com uma música que caiu como uma verdadeira indireta pra mim. A letra e seu olhar provavam isso.
Luan: - Olha ai, você falou que ia sair por cima,
E realmente saiu por cima de mim
Que legal, parabéns pra você
Olha aí, você zombou da minha cara
E disse que eu não era nada pra você
E aí, ta feliz por me ver assim?
Mas me conta o resto
Me fala se você tem sorrido ultimamente
Me fala se esse cara tem o meu jeito quente de te amar
Não vem me enganar com esse sorriso falso
O seu olhar é o mesmo não mudou nada
Você ainda continua apaixonada nos meus beijos
Esconde no seu jeito, mas cê vai sofrer
Ao final da música abaixei minha cabeça completamente sem graça. Se Luan queria me tocar com aquela música ele havia conseguido, Realmente ele me balançou com ela. Ele tinha razão. Eu ainda continuo apaixonada nos beijos dele, e em cada coisa que vivemos juntos.
Luan cantou mais algumas músicas, até tentou ensinar Arthur alguns acordes, o que não deu muito certo já que ele não tinha paciência e logo convenceu o pai a entrar na piscina com ele onde passaram o resto da tarde e eu como sempre só de olho e rindo deles que as vezes jogava água em mim. Apesar daquela bota me impossibilitar de muitas coisas eu nunca havia ficado tão feliz em em um dia, e tudo isso apenas em ver a felicidade do meu filho,
Não era nem oito e meia da noite e Arthur já estava morto, lutava contra o sono e Luan deitou com ele conversando e contando suas próprias histórias pra ele até que ele dormisse. No nosso chalé era pequeno mas aconchegante. Havia uma cama de casal em baixo e uma de solteiro em cima e sem ao menos perguntar ou pedir minha opnião, assim que Arthur dormir no sofá Luan já subiu as escadas com ele no colo o colocando na cama de cima.
Enquanto isso eu continuava no whats com Laís lhe contando cada detalhe, lhe contei que Luan havia levado Arthur pra cama de cima e ela zoou um "Hoje tem", ri dela e ela me mandou uma foto do interior da chalé, já que eu só havia mandado da pousada em si e de Luan e Arthur brincando. Tirei a foto e lhe mandei:
"Que fofa essa cama *-* Cuidado pra não quebrarem :x kkkkkk"
Enviou uma resposta maliciosa assim que eu lhe enviei a foto, comecei a rir sozinha e Luan me olhou curioso.
Luan: - Laís? - ergueu a sobrancelha e eu assenti - Ela não toma jeito! - riu
Duda: - Eu nem tenho esperanças pra isso mais! - ri - Eu vou tomar um banho.
Luan: - Quer ajuda?
Virei-me arregalada pra ele que ficou vermelho
Luan: - Não, não foi isso! Quer dizer,se você quiser eu ajudo também! Dora, eu quis dizer ajuda com esse troço ai - apontou pra minha botinha todo atrapalhado
Duda: - Não precisa
*Luan Narrando
Observei Duda pegar sua roupa e entrar no banheiro, minha parte louca quase gritava para eu ir tentar ver seu banho... qual é, estou morrendo de saudades! Mas minha parte consciente falou mais alto e continuei quieto no meu canto, de olhos fechados e tentando me contentar com as lembranças dos nossos beijos.
Duda saiu com um shortinho e blusinha de seda preta, um pijama simples mas que em seu corpo deixava qualquer um louco, nem disfarcei para "comê-la" com os olhos.
Duda: - Eu já vou dormir Luan. Boa noite! - disse com aquele jeitinho de menina dela que eu amava
Luan: - Boa noite
Antes de deitar ela foi ajeitar a roupa que havia trocado em sua pequena mala que estava em cima da cama. Me lembrei do que ouvi hoje de manha e fui ate Duda, parei atrás dela que paralisou ao sentir minha proximidade. Aproximei-me de seu ouvido e susurrei
Luan: - Qual foi o melhor homem que você já teve Duda? - coloquei minha mão em sua cintura. Eu já sabia sua resposta, mas queria a ouvir. Duda não fugiu, virou-se pra mim e me olhou nos olhos
Duda: - Você!
Não conti meu sorriso que eu já inutilmente segurava, e sem perder mais tempo carinhosamente coloquei minha mão livre na lateral do seu rosto, adentrei por seus cabelos e com a mão que estava em sua cintura á puxei para o beijo que eu tanto tinha saudade.
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Cap. giganteeeee! Eitaaaa que rolou um clima o tempo todo e agora deu até em beijo! Será a volta ou só mais uma recaída? E esse super dia dos pais ein? Que coisa mais lindaaaaa! E pra quem quiser ouvir, a música (que eu amo) que Luan cantou foi a Me Conta o Resto - Israel e Rodolffo, vale a pena ouvir ;)
Só digo uma coisa: vocês não perdem por esperar, ainda tem muito "cachorro nesse mato" kkkkkk Mega beijos ♥
Que fofo esse dia dos país *-* Luan e Arthur são muito fofos haha e agora rolou um super clima e eles se beijaram , essa Duda e esse Luan tão me deixando doida kkk
ResponderExcluirDona Bianca apesar de eu achar que será apenas uma recaída, eu ainda prefiro acreditar no seu lado de 'boa escritora' que é muito legal e não deixa suas leitoras em pânico. Eu quero que eles voltem logooo!!! Não faça isso comigo, não me deixe sozinha sem meu casal perfeito.
ResponderExcluirAi eu Deus q coisa linda, chorei na parte da casa da vó do Lubs, ouvi ele falando, foi muito real! E quanto ao meu casal pf quero eles juntos kkk dia dos pai lindo S2 S2 S2 cont cont cont cont
ResponderExcluircapitulo gigante que eu ameiiiii
ResponderExcluiruhuuuuuuuuuuuuuuuuul beijoooooooooooo
acho que é só uma recaída....mais tomara que não
que lindo esse dia dos pais ameiiii serio...foi demais
eu ouvi a musica e ameiii...é muito top
continua
continua
Aiii que coisa mais linda esse dias dos pais meu deuss <3
ResponderExcluirAi parou na melhor parteee, continuaaaa
Super amei esse dia dos pais. Luan e Arthur juntos são fofos demais. Lindoss😍
ResponderExcluirE esse clima entre os dois. Espero que se acertem. Estou louca por um hot.kkk
Aquele ultimo foi inesquecível, penseee! Esses dois juntos são um amor mesmo. BjosS!
Scrr tô morta! Que amor esses três, quero logo Luan e Duda juntos de novo. Posta maissss
ResponderExcluirA noite vai ser quente tomara que luan voltei pra ela Continua..
ResponderExcluirJá esta na hora de eles voltarem qro eles juntos pfvr.. Q dia dos pais fofo meu Deus.. Dona Bianca 2 cap por dia ñ seria má ideia hein!!
ResponderExcluir--Juuh
Meu Deus, juro que o final do capítulo anterior me assustou, achei que ela e o João Pedro estavam falando algo que iria magoar Luan mas ainda bem que foi o contrário disso. Parece que ele entendeu o que tem de fazer e já começou tomando atitude. Amei quando ele levou os dois em jaraguari, só ele pra ver a felicidade em algo tão simples. E essa noite promete. Duda não resiste a Luan e o seu coração foi amolecido com a mensagem dele defendendo-a das fãs e do dia maravilhoso que passaram juntos. Eles que voltem logo, quero o casal junto de novo! A Bruna está se revelando uma apoiante de peso Ahah só para não aturar o Luan Ahah adorando demais Bia.
ResponderExcluirEsse momento pai e filho foi simplesmente Perfeito!!! E o Lu chorando������ Esse dois se completam ❤️❤️❤️ Vamos ver se eles vão voltar ou não. Continuaaa/ Alicia
ResponderExcluirOMG, capítulo perfeito! Continua <3
ResponderExcluirSocorrei pai e filho juntos, Duda e Luan juntos, acho que chorei. Quero mais e mais, e que eles fiquem juntos!
ResponderExcluirContinuuuaaa
Só tenho três palavras para dizer: Capítulo Mega Fofo! *-*
ResponderExcluirContttt por favor
ResponderExcluirAiiii! To curiosa, posta mais / Bia
ResponderExcluirAi esse casal, tão fofos, quero eles juntos de novo , ansiosa pro próximo já
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