71 - Promessas

Vi que Duda ficou toda derretida em meus braços. Comecei a usar do seu ponto fraco: seu pescoço. Enchi de beijos ali vendo ela se arrepiar toda e se encolher.

Duda: - Não faz assim - disse manhosa

Luan: - Faço! Faço por que te amo - beijei seu pescoço - Volta?

Duda: - Você canta no pé do ouvido, fica com essa barba no meu pescoço. Golpe baixo Luan - riu segurando meu rosto me fazendo olhá-la, para a minha surpresa ela mesma se aproximou me roubando um beijo gostoso, calmo, lento e com gostinho de vinho.Ela tinha ternura e carinho, sua mão delicada acariciava meu rosto e eu amava esse jeitinho meigo dela até mesmo quando nos beijávamos.

O beijo durou o máximo que conseguimos, o encerramos com selinhos, acariciei seu rosto esperando sua resposta.

Duda:- Não vamos nos precipitar Lu - selou meus lábios - Que a gente se ama é óbvio, mas vamos aprender a lidar com isso primeiro. Não vamos adiantar as coisas pra tomarem o mesmo rumo de antes - acariciou meu rosto - Vamos ir de vagar dessa vez? - Duda colou nossas testas, eu não tinha como negar, ou era isso ou era nada. Pelo menos eu "ficava" com ela.

Assenti e ela me beijou outra vez. Que saudade disso, de ficar junto com ela, nesse clima gostoso, sentindo o sabor maravilhoso do seu beijo... Tenho que admitir, ela tem razão em querer continuar assim e darmos um passo de cada vez. Acho que essa era a primeira vez que ficavamos assim em paz e amor por tanto tempo.

Vimos o resto do show com Duda com a cabeça em meu ombro, sua mão acariciando minha coxa e confesso que aquilo por momentos despertou minha imaginação. Eu sou homem, tenho minhas necessidades, minhas saudades. E só o corpo dela pode suprir tudo o que estou sentindo. Ninguém faz do jeito que ela faz, isso é fato!

Quando o cantor começou a se despedir nós já saímos, dessa vez segurei firme na mão dela que não contestou, fomos pro carro onde deixei minha mão sobre sua coxa, dessa vez quem fazia carinho era eu, propositalmente fui subindo meus carinhos fazendo sua saia subir um pouco. Ela gargalhou segurando minha mão.

Duda: - Espertinho! - riu

Luan: - Esperteza não amor, saudade. - sorri safado pra ela que sorriu toda linda achando graça - Ah, vai falar que não sente falta também? Que não anda com vontade? - sorri de lado pra ela que corou mas não desviou o assunto

Duda: - Nós mulheres não temos essa vontade louca que vocês homens tem!

Luan: - Mas eu te faço ter! - apertei sua coxa, perto do joelho onde ela segurava minha mão e ela riu. Ela tinha cócegas ali

Duda: - Para! - riu - Olha, presta atenção no trânsito cantor!

Ri e Duda entrelaçou nossas mãos não me deixando mais "aproveitar". Ela brincava com meus dedos quando uma garoa fina começou a cair, percebi ela me olhar por um tempo e sorrir sozinha, á encarei sem entender.

Luan: - Que? - ri

Duda: - Você tá em hotel? - ergueu a sobrancelha e eu entendi o recado, abri um sorriso largo a fazendo rir e não respondi, apenas mudei o trajeto para o meu hotel.

A chuva só aumentava e agradeci a estacionar o carro, eu não curtia muito dirigir na chuva pela noite. Fomos pro elevador e percebi Duda timida, talvez por de certa forma ter tomado a "iniciativa". Não deixei que ela se envergonhasse e assim que o elevador se fechou a prensei na parede a beijando com vontade e tesão. Meu membro já dava sinal de vida e o pressionei contra ela propositalmente. Suas longas unhas puxaram meu cabelo da nuca fazendo-me morder sua lingua. O elevador abriu e nos soltamos de imediato fingindo nada acontecer, Duda ficou quase roxa quando um segurança entrou no elevador, saimos e eu cai na risada enquanto Duda reclamava estar morrendo de vergonha.

Luan: - Aposto que ele vê isso todos os dias, relaxa - falei rindo enquanto passava o cartão na porta do meu quarto

Abri a porta e Duda passou a minha frente, não evitei rir do seu jeito de andar com aquela botinha  a fazendo apontar o dedo do meio pra mim.

Duda: - Nossa, essa cama é incrível! - se jogou na minha cama bagunçada - Eca Luan, isso é lugar? - disse rindo ao ver que tinha uma cueca minha próxima a sua cabeça

Luan: - Ta cheirosa!

Duda: - Nojento! - jogou a cueca em mim rindo, a coloquei dentro da mala de qualquer jeito e me joguei do seu lado, não perdi tempo e a puxei pela cintura a beijando com ferocidade, joguei minha perna por cima da sua e ia enfiando minha mão dentro da sua blusinha quando ela me parou ofegante. - Vamos ver um filme? - dizia limpando minha boca de seu batom

Luan: - Filme?

Duda: - É! - riu

Luan: - Pornô? - pergunteis surpreso, afinal naquele climão que estavamos o único filme que se encaixava era desse tipo

Duda: - Não tarado! - riu - Filme de gente normal! - empurrou-me de cima dela e se esticou pegando os controles no criado mudo ao lado da cama, ligou a TV e eu gemi frustrado, a abracei de novo e beijei seu pescoço

Luan: - Não faz isso loira! - falei manhoso e ela riu

Duda: - Posso te perguntar uma coisa?

Luan: - O que quiser - tentei enfiar minha mão em sua blusa de novo e fui parado por ela

Duda: - É verdade os boatos que suas fãs disseram? - falou incomodada, parei de beijar seu pescoço e a olhei nos olhos

Luan: - Quês boatos?

Duda: - Do camarim.

Luan: - Que camarim?

Duda: - Nada Luan! - suspirou mudando de canal, fiz um esforço para lembrar de alguma "treta" do meu fandom, lembrei-me então de umas coisas que li em um fã-clube, o najas, e entendi o que ela queria dizer

Luan: - Você ta falando sobre umas meninas que entraram no camarim e teve gente falando que fiquei com elas? - falei tentando olhá-la nos olhos, mas ela sempre desviava

Duda: - Esquece Luan. Você não deve satisfação.. Olha, achei um filme. - mudou de assunto e eu segurei seu queixo á fazendo me olhar

Luan: - Olha pra mim - pedi quando ela tentou desviar - Eu não fiquei com ninguém. É loucura das meninas. - menti - Sabe que se uma demorar um minuto a mais já acham que estou fazendo bobeira - ri - Eu não fiquei com ninguém! - menti á olhando nos olhos, sei que mentir é errado, mas uma mentirinha do bem faz parte. Puxei seu queixo mais pra mim e a beijei com vontade. Ela pareceu se dar por vencida e me puxou mais pra cima dela. Dessa vez enfiei minha mão em sua saia apertando seu traseiro

Duda: - Sabe que por causa dessa perna só posso um papai e mamãe né? - falou rindo próxima a minha boca, ri do jeitinho dela e mordi seu lábio

Luan: - De qualquer jeito com você é bom loira!

Voltamos a nos beijar com vontade, Duda começou a desabotoar minha blusa e logo a jogou no chão. A saudade entre nós era imensa, mal desgrudávamos nossos lábios. Abaixei sua saia e calcinha de uma só vez enquanto ela desabotoava meu cinto e minha calça, á ajudei e logo me livrei dela ficando só de cueca. Tirei sua blusa a jogando pra qualquer canto e desci meus beijos para seus seios, ela arfou.

Duda: - Não deixa marcas. - pediu gemendo

Luan: - Por que? Eu adoro ver minhas marcas em você! - mordi o bico do seu seio e ela gemeu alto

Duda: - Mas eu não gosto! Seja carinhoso nem que seja dessa vez seu bruto - disse gemendo e eu ergui a cabeça á olhando

Luan: - Bruto é? - Duda assentiu, sorri e aproximei nossas bocas, deixando nossos lábios roçarem a cada palavra - Então vou ser carinhoso dessa vez.

Duda: - Quero amor e não sexo - falou acariciando minha nuca

Luan: - Eu sempre faço amor contigo - beijei seu pescoço carinhosamente

Duda: - Mas hoje eu quero mais amor ainda - sussurrou mordendo minha orelha, aquilo arrepiou-me por completo, fiz uma trilha de beijou do seu ombro até a sua boca onde deixei um beijo molhado, Duda arranhava de leve minhas cosas ou fazia carinho em minha nuca arrepiando-me a cada minuto.


Deslizei minha mão por sua coxa grossa, na perna que não estava machucada e fui descendo meus beijos, beijei toda sua coxa e fazendo fechar os olhos, quando eu ia beijar toda sua intimidade Duda interrompeu-me.

Duda: - Não amor. Sem preliminar. Eu quero você - pediu dengosa e eu ri, subi em cima dela novamente, entrelacei uma mão nossa e com a livre ela retirou minha cueca box. Peguei sua mão com delicadeza e a beijei, entrelacei a minha mas logo soltei para ajeitar suas pernas para eu ficar entre elas. Voltei a entrelaçar nossas mãos. Meu membro já rigido, comecei a roçar nela sem fazer a penetração fazendo ela gemer baixinho me enlouquecendo.

Ver aquela mulher linda, com o olhar apaixonado abaixo de mim, nua e gemendo baixinho só pra mim, suplicando por minha penetração era de mexer com todos os meus sentidos. Duda tentou erguer o corpo para enfim eu preencher-lhe mas me afastei, ela mordeu meu ombro frustrada e eu ri. Voltei a pincelar sua entrada e lentamente fui colocando-me em sua entrada deliciosamente apertada quente e molhada. Duda apertou nossas mãos unidas e gemeu meu nome. Quando enfim estava dentro dela comecei a movimentar-me lentamente. Queria curtir cada segundo dentro da minha mulher. Queria má-la como nunca para que sempre que ela se movesse lembrasse que eu estive ali naquele lugar tão intimo dela.

Luan: - Ta bom ta? - falei safado em seu ouvido, Duda gemeu em resposta - Fala que você é minha - pedi saindo completamente de dentro dela e entrando lentamente, á torturando

Duda: - E sou - olhou-me nos olhos mas logo o fechou de volta quando eu estava todo dentro dela

Luan: - É o que? - mordi sua orelha

Duda: - Sua, eu sou sua! - falou em meu ouvido e aquilo foi como as mais belas palavras do mundo

Eu me contia a continuar naquele ritmo lento, mas estava tão bom curtir aquele momento tão nosso. A gente realmente fazia amor naquele momento. Duda procurou por minha boca e começamos a nos beijar enquanto faziamos tudo no nosso ritmo único. Soltamos nossas mãos e uma minha foi pra sua cintura enquanto a outra segurava sua nuca, Duda tinha uma apertando meu braço e a outra em minhas costas.

Duda: - Eu te amo! - disse quase em seu ápice, já estavamos completamente soados, ofegantes, testas coladas e olhos nos olhos.

Luan: - Casa comigo?! - pedi impulsivamente. Como eu amava aquela mulher, como eu amava seu corpo, seu sorriso, seu jeito, seu gemido... ela por inteira

Duda: - Você é louco! - riu mordendo meu pescoço

Luan: - Por você! - apertei sua cintura - Promete que independente do que aconteça daqui pra frente, daqui uns anos vai ser eu o cara que vai te esperar no altar? Promete?! - pedi ofegante, beijando qualquer parte do seu corpo que estivesse ao meu alcance

Duda:- Prometo!

A beijei com vontade, dessa vez movimentei-me rápido, e com suas mãos pequenas arranhando-me, sua boca na minha com tanta paixão, nosso corpos em um só chegamos ao nosso ápice juntos. Deixei-me cair sobre ela que começou a me fazer um cafuné tão ofegante quanto eu. Beijei seu seio desnudo e ela desceu sua mão por minhas costas começando a fazer desenhos imaginários com as unhas.

Há tempos não nos amavamos com tanta paixão, tanto desejo e amor. E não há nada melhor no mundo do que realmente fazer amor ao invés de sexo. Beijei seu queixo subindo até sua boca e tirei-me lentamente dela.

Luan: - Ta tomando anticoncepcional ainda? - perguntei a puxando pro meu peito, ela assentiu fazendo carinho em meu peito

Duda: - Eu sempre tomo. Diminui minhas cólicas e regula minha menstruação. Não serve só pra isso - riu e eu beijei o topo da sua cabeça. Acho que nunca fiz nada com Duda de camisinha, e nunca haviamos nos preocupado ou parado pra falar sobre.

O sono começou a me tomar, fechei meus olhos e suspirei ajeitando-me, Duda betu em meu peito me fazendo abrir os olhos.

Duda: - Acorda moço, tenho que ir pra casa! - riu

Luan: - Pô amor, seu pai não vai ligar de você tá comigo. Dorme, a gente gastou muitas energias - ri e ela beliscou-me

Duda: - Adoraria dormir aqui, mas tenho compromisso amanhã cedo. Vou tomar um banho enquanto você dá uma descansada.

Duda levantou-se e babei em seu corpo nu indo rumo ao banheiro. Essa mulher me deixa louco. Levantei-me e fui atrás dela que tirava sua botinha no banheiro.

Luan: - O que de tão importante cê tem que fazer amanhã que não pode dormir aqui? - perguntei a ajudando, ela ficou em silêncios alguns segundos me fazendo estranhar

Duda: - Nada demais

Luan: - Para de bobeira, me conta! - pedi curioso indo pra dentro do box com ela

Duda: - Não é nada demais Luan - virou-se de costas pra mim - Aliás, você fica com o Arthur pra mim? Isso é, se você não for embora cedo

Luan: - Fico! - falei desconfiado ensaboando suas costas - Mas o que você vai fazer que não pode levar ele?

Duda: - Poxa Lu, já disse que não é nada. Não posso ter meu dia de mulher? - perguntou e eu assenti desconfiado

Luan: - Pode - dei de ombros - Amarra esse cabelo, não vai molhar ele de madrugada,

Duda fez um coque e eu ensaboei a parte de trás do seu corpo com aquilo na mente, Primeiro ela demora a me responder - o que é estranho - Se vira de costas para não me olhar quando toca no assunto. Diz que não é nada demais mas não quer me contar e ainda por cima diz pra mim ficar com nosso filho por que ele não irá. Mas que diabos essa mulher ta me aprontando? Tomara que seja coisa da minha cabeça, e realmente não seja "nada demais"

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E ai meninaaaas! Será que Dudinha ta mesmo aprontando? Acho que não! Tomara que Luan não volte com sua paranói :X Mas e se ele tiver razão? Alguém chuta o que Dudinha irá fazer pela manhã?!

PS.: Cap com um hot de leve e bem romanticozinho ♥ Espero que tenham gostado, e espero mais ainda que esses dois cumpram suas promessas :)


Comentários

  1. Sobre eu amar essa fanfic! ❤
    Amooo meu casal, se tiver algo a ver com João Pedro me arrisco a dizer que não vai ser nada legal!.

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  2. Ê laiá, adoooro!
    Ixi, será que a Duda tá grávida? :x
    Posta maissss

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