99 - Nos Amando

Queria fazer as pazes com Duda, nós dois estavamos errados e sabia que ela não daria o braço a torcer, e mais cedo acabei destruindo a chance de voltarmos as pazes após os conselhos do meu pai. Já estava tarde, todos estavam deitados em seus quartos após um vento frio que começou, menos Bruna, sua amiga e Duda que conversavam fiado no quarto delas. Foi ficando cada vez mais tarde e nada dela aparecer, comecei a achar que ela queria me evitar e que dormiria por lá mesmo, então fui atrás dela que acabou fazendo-me dar uma viajem perdida. Deitei na cama e suspirei olhando Arthur... ele naquele sono tão gostoso, naquela posição lembrou-me a mãe. Sorri o cobrindo mais e lhe beijei a testa ouvindo a porta abrir e logo em seguida Duda entrar deixando-me aliviado em saber que eu não dormiria "sozinho".

Luan: - Achei que não viria mais - murmurei á olhando amarrar o cabelo em um coque enquanto se sentava na beira da cama. Era um gesto simples, mas que eu amava nela

Duda: - Não iria dormir lá né Luan? - disse como se fosse óbvio tirando sua rasteirinha

Luan: - Vai saber - dei de ombros e vi ela sorrir negando

Há vi se desfazer do seu longo vestido e suspirei apreciando a cena de vê-la de costas coberta somente por uma calcinha rendada. Duda pegou uma blusa minha de manga longa e á vestiu. Cobriu apenas metade da sua bunda e aquela visão fez-me quase suspirar. Vi ela ir até suas coisas e pegar um short folgadinho.

Luan: - Pra que vai colocar isso?

Duda: - Hã?

Luan: - O short!

Duda: - Pra dormir ué!

Luan: -Não coloca não. - pedi manso e ela me olhou desconfiada, vi sua testa enrrugar e ela guardar o traje confusa - A gente pode conversar? - perguntei me sentando na cama e escorando-me na cabeceira da mesma

Duda: - Pode! - disse após um longo suspiro e ao voltar a sentar-se na beira da cama

Luan: - Vem aqui mais perto - pedi e ela me olhou desconfiada, mas mesmo assim veio

O quarto estava escuro, somente o abajur do lado em que estavamos que o iluminava, Arthur dormia virado de costas pra gente. Duda chegou perto e eu abri minhas pernas a puxando para se sentar entre elas, ela fez, porém de lado escorando suas costas em meu joelho e coxa dobrados. Seu cabelo liso se desfez sozinho do coque e eu emaranhei meus dedos neles, fazendo carinho. Duda fechou os olhos e eu beijei sua testa sentindo seu perfume em seguida.

Luan: - Desculpa por minha crise de ciúmes...

Duda: - Não tô chateada por isso. Tô chateada pelas coisas que te ouvi falar! Não foi o Marquinhos que me disse Luan. Eu fui ao banheiro e ouvi!

Luan: - Eu fui estúpido, um moleque! Me perdoa.

Duda: - Eu sempre perdoo né Luan?! - suspirou

Luan: - Eu sei que vivo errando, vivo pisando na bola contigo. É errado, é meio torto, mas é esse meu jeito de amar! Eu vou tentar mudar, juro, mas não é facil quando se trata de uma coisa que você não sabe as dimensões. E eu não faço idéia da dimensão do meu amor por você! Eu só sei que é grande, muito grande, e que eu nunca senti isso! Não sei como lidar com as coisas quando o assunto é você.

Duda: - Você sempre me ganhando com suas palavras né?! - deu um risinho que me fez rir, ergui seu queixo á fazendo me olhar

Luan: - Cê ta chorando princesa? - perguntei ao ver seus olhos brilhantes até demais

Duda: - Você e esse seu lado romântico - riu dando um soquinho no meu peito

Luan: - Meu Deus, que chorona! - gargalhei á apertando, ouvi sua risada e ganhei meu dia com aquilo

Duda: - Promete não ter mais ciúmes do Marquinhos? Ele é seu melhor amigo amor, e só quer ser gentil comigo!

Luan: - Prometo tentar! - disse indiferente

Duda: - Você não toma jeito mesmo! - suspirou

Luan: - Me diz como tomar jeito com você? - ri passando a mão em sua coxa desnuda e Duda riu

Duda: - Mente poluída! Agora é sério Rafael, nada de ciúmes do Marquinhos mais, tá me ouvindo? - disse toda séria apontando o dedo indicador em meu rosto, segurei sua mão e mordi seu dedo - Ai! Me leva a sério Caramba! - reclamou segurando o riso

Luan: - Posso te levar á outros lugares gatinha! - pisquei um olho e ela riu entrando na brincadeira

Duda: - Onde moço?

Luan: - Pro céu! - sorri safado pra ela e saí da brincadeira entrando la realidade e agindo rapidamente ao apalpar seu seio dentro da blusa com uma mão e morde seu pescoço com outra

Duda: - Luan! - disse espantada

Luan: - Quer ir moça? - ri em seu pescoço e ela se arrepiou toda enquanto tentava tirar minha mão de dentro da blusa que ela vestia

Duda: - Para, o Arthur!

Luan: - Ele ta dormindo! Não lembra da nossa primeira vez depois do nosso reencontro? Ele desmaia amor! - mordi sua orelha

Duda: - Não, para! Ainda tô chateada com você. E tô cheia de cólica, agora que aliviou, vamos dormir!

Luan: - Loira....

Duda: - Dormir meu bem - sorriu beijando o canto da minha boca e saindo de entre minhas pernas

Sem saída me deitei também. Arthur no canto da janela, Duda no meio e eu sem seguida, apaguei o abajur e recebi m beijo gostoso dela.

Duda: - Boa noite

Luan: - Boa noite - fui beijar sua boca também, mas tava escuro e ela já tinha virado de barriga pra cima, acabei beijando sua bochecha - Vira aqui?

Duda: - Pra quê?

Luan: - Vira amor!

Duda: - Eu não! - riu e virou-se de costas pra mim, foi melhor ainda, sim eu estava cheio de segundas e até terceiras intenções, ainda mais quando começou a balançar tudo no barco. Tirei minha bermuda ficando só de cueca e a abracei por trás. Puxei outra coberta que estava dobrada ao nossos pés cobrindo só á nós dois.

Duda: - Você tá pelado?

Luan: - Não, por que? - perguntei rindo

Duda: - É que tô sentindo.... esquece!

Luan: - Tô excitado amor!

Duda: - Ah!

Minha mão estava na cintura de Duda, acabei levantando sua blusa e acariciando diretamente sua pela com a ponta dos meus dedos em movimentos circulares. Passei meu dedo sobre a lateral de sua calcinha e abaixei um pouco.

Duda: - Não faz assim.

Luan: - É só um carinho!

Voltei a lateral de sua calcinha pro lugar e levei minhas mão mais a frente, seguindo a linha da peça, minha mão por dentro de sua blusa passando somente pela renda que cobra parte de seu corpo. Cheguei na frente e desci minhas mãos pra sua coxa, subi novamente passando por sua barriga, fui subindo aos poucos e apertei seu seio durinho.

Duda: - Eu sei o que você quer - disse com voz de quem estava quase entregue

Luan: - Então me dá! - pedi em seu ouvido e comecei a com o polegar acariciar seu mamilo

Duda: - O Arthur ta aqui amor!

Não respondi, apenas peguei sua mão e levei até meu membro duro.

Luan: - Olha como eu tô!

Duda: - Nossa! - o apertou

Luan: - Não faz assim! - ofeguei - coloca a perna um pouco pra frente - pedi em seu ouvido

Duda: - Amor...

Não respondi outra vez, tirei a uma mão do seu seio e levei até a sua calcinha sentindo o quão molhada ela estava, coloquei ela pro lado e levei minha mão até minha cueca abaixando a apenas para liberar meu membro que saltou entre eu e ela, Duda que ainda tinha a mão por ali o apetou descendo sua mão por toda extensão.

Mordi meu lábio pra abafar qualquer som de satisfação e apertei mais seu seio com a mão que ainda o segurava

Luan: - Coloca ele em você - pedi sacana em seu ouvido, Duda arrepiou-se toda, ela gostava quando eu falava coisas excitantes eu seu ouvido

Levanteis os cabelos dela e comecei a morder e chupar sua nuca, até ela ir direcionando meu membro em sua entrada, quando senti sua umidade apertei forte seu seio á fazendo gemer quase inaudivelmente.


Luan: - Caladinha amor - á lembrei mordendo sua nuca e ela suspirou, forcei um pouco e minha cabeça entrou em sua vagina completamente molhada a apertada

Duda: - Meio difícil - suspirou forte e eu ri em seu ouvido levando uma mão para tampar sua boca

Me enterrei por completo nela, e naquela posição comecei a penetrar deliciosamente. Duda mordia minha mão pra não gemer e estava tão gostoso que eu nem ligava se estava doendo suas mordidas ou não. Minha boca deixava marca por suas costas, ombro e nuca e embaixo nossos corpos se completavam em um ritmo maravilhosamente prazeroso. Eu se quer me lembrei que estava em um barco ou que ele estava se movimentando levemente com as ondinhas,  e que aquele era o meu desejo, a única coisa que se passava pela minha cabeça era no quanto era maravilhoso estar dentro dela.

 .......

Duda: - Você me leva pro mal caminho, olha o que acabamos de fazer do lado do nosso filho. Nunca mais vamos fazer isso Rafael!

Luan: - Cê gostou, não vem reclamar - ri

Duda: - Minha nuca ta ardendo, o que voce fez?

Luan: - Vou dar beijinho que passa! - sorri a abraçando por trás novamente - Que música você quer que eu cante?

Duda: - Uma sua. Tô com sono - bocejou

Comecei a cantar  Um Ser Só e logo nós dois pegamos no sono, novamente com a paz reinando entre nós dois e selada de um jeito que era bem a nossa cara: nos amando!

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Capítulo fofo ein amores? Lembrando que logo a semana no Pantanal acaba e já vem bombaaaa :x