No outro dia, logo pela manhã já partimos para o interior de
Minas Gerais, onde seria o próximo show. Fui cochilando o tempo inteiro
enquanto acordava com as risadas de Rober e Duda, que faziam palhaçadas do
tempo inteiro.
Chegamos na cidade do show e algumas fãs me aguardavam, as
atendi gentilmente enquanto Duda e Rober caminhavam rumo á vã feito duas
crianças fazendo até minhas fãs comentarem e rirem.
- Vocês dois estão tão felizes! É tão lindo isso! – comentou
uma fã enquanto eu autografava a bandeira do estado que ela havia me trazido
Luan: - A gente é muito feliz juntos – sorri olhando ela que
agora estava dentro do carro enquanto Rober gargalhava de algo antes de entrar
- Não tem ciúmes do Testa com ela não?
Luan: - Não, olha lá como ele faz ela bem também. Não tenho
que ter ciúmes uai! – ri
Terminei de atender ela e fui pra vã cheio de presentes.
Duda: - Isso é chocolate? – disse assim que sentei ao lado
dela
Luan: - É. Quer?
Duda: - Nossa, ainda pergunta?! Você não pode comer isso
aqui não, tá de dieta, me dá que como sozinha!
Gargalhei dela e á entreguei, todos que estavam na vã se
deliciaram das trufas que ganhei, menos eu.
Duda: - Ta, um pedaçinho eu deixo você provar. Morde – dizia
com a trufa frente á minha boca
Luan: - Não quero não, pode comer.
Duda: - Tá tão gostoso amor, só um pedaçinho vai.
Levei a minha boca até seu ouvido e baixinho sussurrei
Luan: - Eu quero, mas só se for da sua boca.
Duda me olhou toda tímida, a vã estava cheia, mas cada um
concentrada em seu celular ou livro, aproveitei sua distração e á puxei para um
beijo gostoso com gostinho de chocolate, e foi inevitável, logo todos da vã
começaram a gritar zoando.
Pexola: - Hoje tem ein boi!
Rober: - Ainda bem que o quarto do Fábio que é do lado do
seu!
Luan: - Respeita rapaiz! – falei rindo ao ver Duda vermelha
se escondendo em meu ombro
O resto do caminho até o hotel fomos cantando e nos zoando.
Era por volta das 10 da manhã e quando chegamos ao hotel que particularmente
era lindo, pedi que Rober desse jeito de arrumar um mega almoço para todos nós
no terraço, que era um dos lugares mais falados daquele hotel.
Duda: - Você tem muito compromisso hoje? – perguntou depois
de deixarmos nossas coisas no quarto, sentei-me na cama e comecei a abrir os
presentes que ganhei no aero
Luan: - Depois do almoço vai ser corrido amor. Quer ir
comigo ou vai ficar aqui?
Duda: - Vou com você, não quero mofar nesse hotel.
Luan: - E nem ir pra piscina com quem não tem intimidade –
alfinetei e ela mordeu meu ombro com força – Ai amor! Isso dói!
Duda: - Tô descontando o do pescoço de ontem. Tive que
passar base sabia? Ou então iriam pensar besteira!
Luan: - Deixa pensar uai – ri e ela fez careta
Duda: - Olha que legal esse som. Vou colocar uma música
Ri da animação dela e comecei a ler uma das inúmeras
cartinhas, Duda ligou o som em um sertanejo animado, e quando ergui o rosto á
encarando ela dançava sozinha.
Luan: - Que animação em lôra? – ri
Duda: - Vem dançar comigo!
Luan: - Nem! – fiz careta negando
Duda: - Vem amor! Você dança nos programas de TV com as
bailarinas e comigo não? – colocou a mão na cintura me olhando brava
Dei-me por vencido e fui até ela, colei nossos corpos e
comecei a dançar agarradinho com ela.
Duda: - A mão na fica ai não! – riu subindo minha mão
Luan: - Você ta muito chata! – á girei á puxando pra mim
Duda: - Não sabia que dança bem assim, Você é tão duro amor.
Luan: - Ainda bem né?! – ri levando seu comentário pra lado
malicioso
Duda: - Credo, você pensa muita besteira! – riu – Se tiver
alguma balada boa por aqui hoje a gente podia ir né?
Luan: - Que animação é essa que você amanheceu?
Duda: - Não sei – riu – Mas a gente vai né?
Luan: - Se tiver a gente vai – beijei ela quando a música
enfim acabou.
Duda me liberou da “dança” e eu voltei aos presentes dos
meus fãs, enquanto isso ela foi ligar pra falar com Arthur. Ela era uma ótima
mãe, e ao falar como nosso pequeno seus olhos se encheram de lágrimas. Ela não
era acostumada a ficar dias assim sem ele. Arthur pediu pra falar comigo e ela
me passou o celular.
Arthur: - Você ta cuidando certinho da minha mãe?
Luan: - Tô. Pode ficar tranqüilo. E você, ta de olho na sua tia, cuidando certinho dos seus avós?
Arthur: - Tô. – disse rindo – Eu tô com saudade de vocês.
Luan: - A gente também tá morrendo de saudades.
Arthur: - Da próxima vez vocês me levam? Eu nunca fiquei
assim, na estrada com você. Meu vô disse que é o máximo!
Luan: - Nas suas férias eu prometo que você vai ficar o
tempo todo comigo
Arthur: - Ta bom. Eu vou me arrumar, meu vô vai me deixar na
escolinha de futebol!
Luan: - Isso ai, treina certinho que quero ver você ganhar
na próxima!
Arthur: - Ta bom. Cuida da mamãe ta? Mando um beijão pra
ela.
Luan: - Pode deixar.
Sorri com a preocupação dele com a mãe, falei um pouco com a
minha velha e logo encerramos a ligação.
Duda: - O Rober disse que tá tudo certo lá. Vamos?
Luan: - Vamos, tô morrendo de fome!
Duda: - Novidade! – ironizou
Peguei na mão dela e fomos até o terraço, uma mesa enorme
cheia de comidas tinha ali, um som ambiente com as músicas que eu e minha banda
tanto gostávamos,deu-me até vontade de fazer um churrasco com eles, coisa que
eu não fazia á tempos, fiz Duda lembrar-me dessa idéia outrora.
Ainda não tinha chegado todo mundo e enquanto os esperávamos
Juliano buscou seu violão, e ali mesmo fizemos uma roda de viola.
Duda estava quietinha do meu lado, vi ela pegar o celular e
começar a gravar, eu fazia caretas e sorria pra câmera, achava que era um vídeo
normal, depois que fui ver que era Snap e do meu celular ainda, pelos dois
serem iguais e ambos estarem sem a capinha eu nem tinha notado que era o meu.
Duda quem serviu meu prato, ela me conhecia bem e colocou
exatamente tudo o que eu queria e na medida certa fazendo Heman agradecê-la
enquanto zoava-me.
Rober estava com a sua câmera e não perdia um momento da
“social” improvisada. Eu e Duda fomos um dos primeiros a terminarmos de comer,
então fomos até a proteção de vidro de onde dava pra ver toda a cidade.
Duda: - Que lindo isso aqui.
Luan: - Deus é maravilhoso né? Olha isso!
Fiquei ali olhando aquela vista com ela por um tempo, o sol
parecia querer se esconder e dar lugar á uma chuva. Gravei aquela cena
maravilhosa para minhas fãs e mesmo em 15 segundos apenas postei um vídeo
daquilo no insta pra elas.
Baron começou a
cantar com Denner e eu abracei minha loira ficando assim por um tempo
com ela.
Ficamos mais uns minutinhos por ali até irmos nos arrumar
para um dia cheio de compromissos.
Duda: - Eu vou tomar banho primeiro! – avisou quando
entravamos no quarto
Luan: - Eu que vou! O canto sou eu!
Duda: - E a dama da relação sou eu, você tem que ser
cavalheiro.
Luan: - Já tô entrando – ri seguindo pro banheiro
Duda foi tentar me puxar para sair e eu acabei á puxando pra
dentro e fechando a porta.
Luan: - Cabe nós dois debaixo daquele chuveiro. – falei já
subindo o vestido dela
Duda: - Cê sabe que...
Luan: - Eu sei meu bem – á interrompi e terminei de tirar
seu vestido
Com certeza seria difícil controlar uma ereção com ela nua
debaixo de um chuveiro comigo, mas eu sabia da sua situação e não tentaria
nada, até por que ela mesmo havia reclamado comigo que estava toda dolorida do
procedimento.
Duda despiu-se primeiro
e foi pra debaixo do chuveiro após fazer um coque no cabelo, fiquei
admirando aquela mulher linda á minha frente
Duda: - Vem logo amor. Assim vai se atrasar.
Terminei de tirar minha roupa, porém continuei de cueca para
evitar que algo á “cutucasse” como ela mesma dizia. Entrei no chuveiro e á
abracei por trás, peguei o sabonete líquido e após espalhá-lo em minhas mãos
comecei á passar nela, começando pelo pescoço e ombros.
Senti as mãos de Duda irem até a minha bunda e ri, ela tinha
uma tara por essa parte do meu corpo.
Duda: - Por que tá de cueca?
Luan: - Pra ninguém indesejado te cutucar! – ri ensaboando
agora os braços dela
Duda: - Já ta me cutucando. Toma banho direito menino, tira
isso!
Apenas ri sem á obedecer e ela mesmo abaixou minha cuca, meu
amigo saltou entre nós e segurei firme em sua cintura ao senti-lo tão colado em
sua bunda
Duda riu e virou-se pra mim, passou os braços por meu
pescoço e me beijou. Senti sua mão lentamente ir abaixando e passando por meu
peitoral, barriga, até segurá-lo.
Luan: - O que você vai fazer? – perguntei em seu ouvido
Duda: - Vou acalmar ele
Fechei meus olhos e apenas curti a sensação de sua mão descendo
e subindo em um aperto perfeito em volta de mim. Seus lábios revezavam entre
meu pescoço e lábios, e com aquele carinho debaixo daquela água tão gostosa,
logo me derramei entre nós.
Abri meus olhos e ela me olhava meio sem graça, virou-se de
costas e se enxaguou começando a se ensaboar. Á abracei por trás, agora calmo
beijando seu pescoço.
Luan: - Para de vergonha amor.
Duda: - Não dá. Não sou sem vergonha como você. – riu
Terminamos o banho em beijos e caricias, saímos do banheiro
e fomos nos vestir.
*Duda Narrando
Depois de um ótimo banho com meu namorado saímos do
banheiro. Nossa conversa de ontem foi ótima, o carinho e o amor agora mais do
que nunca reinam em nós.
Olhei minha mala e não fazia idéia do que vestir. Vi duas
peças que até então nunca havia as usado, Luan ficaria com ciúmes se eu ás
usasse sem estar com ele, então aproveitando o fato de que iremos ficar o dia
grudados hoje, ás escolhi logo me vestindo:
Depois de mais
algumas palavras trocadas, logo saímos do hotel, um dia cansativo e cheio tanto
fisicamente, quanto mentalmente nos aguardava.
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