146 - Ponto Final

Atendi com o coração na boca, mal tive tempo de dizer um “oi” e a voz de Luan exaltado começou a ecoar.

Luan: - Já foram comemorar? Vocês dois são dois ridículos, sínicos, sem vergonha!  E se eu tivesse acreditado nessa merda toda? Estariam os dois rindo da minha cara agora não é mesmo?! . Meu Deus, como eu odeio vocês dois! Sua... sua! Ah, quer saber Duda? Vai vocês dois, aliás, três pro meio do inferno!

Luan encerrou a ligação sem nem me dar tempo e processar todas as coisas que me disse. Ainda assustada meu choro intenso voltou. O que eu fiz para merecer tudo isso da parte dele? O que ele tinha na cabeça pra me dizer tudo aquilo?! Com certeza achou que pelo fato de eu e Renan não estarmos mais na festa, estaríamos juntos agora. Quem Luan pensa que sou? Uma vadia qualquer?!

Me sentindo um lixo me encolhi mais ainda na cama, sem forças para nada além de chorar. Deitada de lado abracei meus joelhos enquanto sentia centenas de lágrimas descerem por meu rosto.

Quase pulei de susto quando ouvi a porta do meu quarto se abrir abruptamente, o olhar vermelho de Luan se encontrou com o meu por alguns segundos, e logo feito um louco ele começou a andar pelo quarto. Sentei-me na cama com medo, engolindo o choro, ele parecia fora de si quando entrou no banheiro feito um furacão e voltou de lá segundos depois ofegante.

Luan: - CADÊ ELE? – gritou transtornado

Duda: - Você ta louco?! Ele quem Luan? – encolhi-me mais, com medo da figura raivosa dele que tinha até os punhos fechados

Luan: - Não se faz de santa Duda! Cadê seu amante? Vocês não estavam aqui comemorando o filhinho de vocês? Enquanto você tentava fazer a minha cabeça ele já veio na frente... – enquanto supunha outro absurdo Luan se abaixou olhando de baixo da cama. Apesar de estar triste com ele, sua atitude me enfureceu

Duda: - NÃO TEM NINGUÉM AQUI LUAN! – gritei enquanto ele fingia não em ouvir ao olhar atrás das grandes e pesadas cortinas do meu quarto – PARA DE LOUCURA! EU NÃO TENHO E NEM TIVE UM AMANTE! ACREDITA EM MIM E PARA COM ISSO! – gritei me levantando, tentando me aproximar, mas me detive. Seu olhar tinha ódio demais para me deixar chegar perto sem medo

Luan: - EU SEI QUE ELE TÁ AQUI PORRA! – saiu do quarto para adentrar os outros cômodos. Fui atrás dele, em prantos

Duda: - Acredita em mim Luan, por favor! – pedi já em súplica quando ele  olhava todos os cantos do quarto do Arthur

Luan: - Pra onde ele foi? – virou-se para mim já soado, cabelo desgrenhado e rosto vermelho. Era nítido que ele havia chorado, como também era nítido um ódio sem igual no seu rosto

Duda: - Ele nem teve aqui Luan! – falei baixo, já sem forças para tentar o fazer acreditar em algo

Outra vez ele fingiu não me ouvir e abriu o quarto de hóspedes. Em um suspiro me dei por vencida e desci as escadas. O deixaria em sua busca incessante em paz. Sentei no sofá e com a cabeça nos joelhos me permiti chorar quieta, enquanto escutava seus xingamentos raivosos de lá de cima.

Não demorou muito á Luan descer as escadas correndo. Não me dei o trabalho de olhá-lo. Estava me sentindo humilhada demais para isso, porém senti sua proximidade.

Luan: - Para de chorar caralho! Até parece que a chifruda da história foi você! – riu irônico. Sua raiva era quase palpável – Me diz onde ele ta Eduarda! – levantei minha cabeça e vi ele passar a mão no rosto impaciente. Senti as lágrimas embaçarem a minha visão ao perceber como ele estava lindo todo de branco – Eu preciso ter uma conversa de homem pra homem com ele. Anda, me diz onde ele ta! – pediu autoritário

Duda: - Eu... eu não sei Luan – falei em um sussurro, exausta de toda sua desconfiança

Luan: - Vai defender seu amantezinho? Beleza Eduarda, mas avisa pra ele que eu vou nem que seja no inferno procurar ele!

Fechei os olhos negando e deixei minha cabeça cair no encosto do sofá, ouvindo segundos depois a porta da frente bater.

Por que comigo meu Deus? Logo agora que eu mudaria tudo apenas para viver em paz com ele? Logo agora que carrego um filho nosso na barriga? Essa criança merecia tanto um pai presente e amoroso como Luan é com Arthur. Nosso filho merecia tanto ele.... e agora, tudo que vejo em seu olhar é ódio. Ódio por mim e por nosso filho ou filha, e isso era o que mais me doía. Meu pequeno bebê, em toda sua inocência já tinha o ódio do pai por culpa minha. Tudo culpa minha.

Acordei num sobressalto com o coração disparado, e ao olhar ao meu redor percebi que acabei dormindo no sofá enquanto chorava incansavelmente. Olhei no aparelho da Sky onde apresentada as horas e vi que se marcava meia noite em ponto, acabei acordando assustada com os fogos. Fechei os olhos sentindo a dor tomar conta do meu peito. Passar a virada de ano chorando, sendo acusada por algo que não fiz, e sozinha, era tudo o que menos imaginava para o dia de hoje. Queria estar com ele, nos braços dele, com meu filho no colo e o outro na barriga. Mas Deus não permitiu , e fez que tudo acontecesse ao contrário.

Fechei os olhos e revivi as últimas horas. Me sentia humilhada, esculachada, e o pior: por algo que se quer passou pela minha cabeça fazer. Mas também me sentia culpada. Mesmo eu não querendo admitir por completo, no fundo eu sabia que havia dado um pouco, apenas poucos motivos para Luan pensar algo assim. Mas nada justificava tudo aquilo. Ele deveria confiar em mim, no meu caráter, e realmente colocarmos os pingos nos i’s como havíamos combinado naquela ligação. Lembrei-me de Arthur, e quase sem forças subi as escadas indo para o quarto e pegando meu celular. Queria desejar um feliz ano novo ao meu filho, mas sabia que ligar para Luan há essas horas não era muito inteligente da minha parte. Não queria que a virada de ano dele tivesse o mesmo gosto amargo que a minha, e para não piorar tudo liguei para Bruna pedindo para falar com Arthur.

Duda: - Feliz ano novo meu amor. A mamãe ama muito, muito, muito você. E esse ano vai ser um ano muito feliz pra gente – falei sem muita convicção, tentando não chorar.

Arthur: - Obrigada mamãe! Eu também te amo muito, muito, muito! Feliz ano novo ta? Cadê você? Vem pra cá!

Duda: - A mamãe ta morrendo de dor de cabeça meu amor, desculpa! Mas a titia e o papai vão cuidar muito bem de ti!

Arthur: - Meu pai ta bêbado sabia? – riu sapeca e meu coração disparou – O tio Marquinhos e o tio Douglas tão tentando tirar a garrafa dele, mas ele não solta de jeito nenhum! – gargalhou

Duda: - Olha, tenta não deixar seu pai beber muito ta? A Bruna não vai querer ajudar ele, os meninos não vão saber direito e ele vai acabar todo vomitado na cama. – suspirei – Cuida direitinho dele pra mamãe?

Arthur: - Cuido! – falou risonho – Ele quase caiu na piscinha agora! – gargalhou

Duda: - Meu Deus! Tem alguém ajudando ele?

Arthur: - Um monte de gente. Espera, ele disse que quer fazer um discurso – riu achando graça do estado do pai

Eu quase conseguia vê-lo agarrado a uma garrafa de whisky cambaleado pela festa por base nas descrições de Arthur. O silêncio dominou e eu tentava escutar o que Luan queria dizer, meu coração á batidas quase mórbidas.

Arthur: - Mãe? – falou em um sussurro – Por que ele ta xingando a senhora? – perguntou aparentemente assustado

Meu coração foi parar na boca. A casa estava lotada e Luan estava me xingando na frente de todos? É isso mesmo? Meu sangue corria frenético nas veias enquanto eu continuava imóvel, porém capaz de ouvir Bruna chamando Arthur de jeito desesperado para á ajudar em algo. Com certeza uma desculpa para tirar meu filho daquela cena deplorável.

*Luan Narrando

Parei de falar quando vi Bruna pegar Arthur no colo e quase correr com ele pra dentro de casa, mas ainda sim pude ver o olhar incrédulo do meu filho sobre mim.

Marquinhos: - Caralho Luan! Olha o vexame, para com isso! – sussurrou bravo, tentando me descer da cadeira á qual eu subi para xingar Duda e contar á todo mundo a filha da mãe que ela era, a ordinária, sem vergonha, linda que me traiu.

Senti minha visão turva se embaçar e vi que outra vez eu ia chorar. Ah não, de novo não. Não agüento mais chorar feito uma mariquinha por uma falsa que me traiu. Senti-me sendo arrastado pelos meus dois amigos pra dentro quando ouvi uma voz familiar.

Samilly: - Ela fez mesmo isso com você Luan?

Virei-me para trás quase caindo ao fazer isso, vi que ela e toda a festa ainda me olhavam.

Douglas: - Samilly, não é uma boa hora. – á repreendeu

Samilly: - Eu te avisei Luan, se tivesse me ouvido aquela vez.

Eu via duas Samilly’s jogando a verdade na minha cara quando Dudu e mais dois irmãos gêmeos idênticos á ele se aproximou iniciando uma discussão com a pobre coitada que sempre me alertou. 

Antes que eu pudesse defendê-la fui arrastado para o meu quarto e jogado na cama por Marquinhos e Douglas.

Douglas: - Cacete cara! Você viu tudo o que falou lá embaixo? Os problemas de vocês dois só desrespeitam a vocês dois. Vocês expôs a menina como se ela fosse uma...puta! – falou bravo

Luan: - E é isso que ela é! – falei me sentando, uma ânsia de vômito tomou conta de mim

Douglas: - Você não tinha esse direito caralho!

Marquinhos: - Não tinha? Aquela vadia chifrou o Luan porra! Na cara dura, ainda engravidou de outro cara e tentou fazer ele assumir. Merecia era mais...

Meu estômago embrulhou ao ouvir aquela história novamente, e não sei se por nojo da Duda, e pela bebida, vomitei feito um animal. Douglas e Marquinhos ainda brigavam por suas opiniões diferentes quando fui para o banheiro, me tranquei por lá e me despi ficando embaixo d’água fria.

Por toda a noite tentei me embebedar, para quem sabe por alguns minutos me esquecer de tudo que eu havia escutado naquela noite. Mas a bebida só fez piorar tudo. A dor de ser traído triplicou, e nem mesmo esculachar Duda para centenas de pessoas diminuiu a minha raiva. Sozinho, apenas eu e meus sentimentos traídos voltei a chorar naquele banheiro.  Eu esqueceria Duda. Arrancaria ela do meu coração, nem que para isso eu tivesse que esquecer que tina um.

Acordei no dia seguinte com alguém quase derrubando a porta. Abri os olhos e olhei para o lado imaginando que Duda tivesse ali e que tudo fosse um pesadelo, mas ao ver a cama vazia e meu quarto um pouco revirado vi que era tudo verdade. A mais dura verdade. Lembrei-me de ter quebrado algumas coisas da minha mobília apenas ao ver os pedaços pelo chão, e tomando cuidado para não pisar em cima, dando passos leves para não doer ainda mais a minha cabeça, abri a porta dando de cara com meu pai em uma expressão séria. Estranhei, pelo o que eu sabia ele só chegaria na semana que vem.

Amarildo: - Tem duas pessoas ai querendo falar com você. – disse sério

Luan: - Agora? Hoje na...

Amarildo: - Vou mandar a primeira subir, e quando se resolver desde e ajeita sua vida! – falou duro e deu as costas saindo dali. Eram raras as vezes que meu pai falava daquela forma, o que me assustou um pouco. Que merda eu fiz?

Ainda tentava processar tudo. Minha vida estava uma merda e meu quarto um caos total. Ia em direção ao closet me trocar, afinal, estava apenas de calça moletom. Parei de andar quando ouvi alguém abrir a porta do meu quarto sem nem bater. Mal humorado como estava já iria reclamar. Mi virei estressado e engoli em seco ao ver Duda. Nossa, ela estava péssima! Cheia de olheiras, sem maquiagem alguma e com o cabelo todo preso. Nada nem comparado a Duda vaidosa que eu conhecia. Aliás, que eu achava que conhecia.

Luan: - O que você ta fazendo aqui? Vai embora! – falei firme, e enfim ela desviou seu olhar dos meus móveis quebrados no chão e me encarou, descendo seu olhar pelo meu corpo. Vai trouxa, olha o que você perdeu.

Duda: - Luan, a gente precisa conversar. – falou rouca, quase sem voz

Luan: - Eu não tenho absolutamente nada pra falar com você! A partir de hoje, só fala comigo se for sobre o Arthur.

Duda: - Você não devia...

Luan: - Eu não devia o que? – falei nervoso á interrompendo – Quem não devia era você, ter aberto as pernas pra outro! – falei quase babando de ódio

Duda: - EU NÃO TE TRAÍ MERDA! O QUE VOCÊ QUER QUE EU FAÇA PRA TE PROVAR? – se aproximou, seus olhos inchados e vermelhos, e novas lágrimas se formando no canto dele – Se você quer um exame de DNA, eu faço Luan! Eu faço o que você quiser,  só acredita em mim! – pediu visivelmente engolindo o choro

Se meu ódio não fosse tão grande daria para ter pena dela. Ela estava visivelmente arrasada. Mas isso era pouco pra mim. Eu queria que ela sentisse a mesma dor que eu, queria que ela sentisse seu coração tão destrassalhado como o meu.

Luan: - Eu nunca mais na minha vida vou acreditar em nada que saia da sua boca! – falei á olhando nos olhos – Eu to com nojo de você Eduarda. E mais nojo ainda de mim por um dia ter te amado. Mas já passou, a raiva que eu sinto agora é maior que tudo isso. – vi ela engolir em seco e piscar, deixando duas lágrimas caírem. Isso, eu quero que você chore, que sofra Eduarda, tanto quanto eu. – Para de tentar me fazer acreditar nessa mentira idiota! – suspirei, tentando ser calmo – Vai curtir sua gravidez com o pai do teu filho.

Duda: - O pai do meu filho é você Luan! – falou quase em um grunhido choroso

Luan: - Não tenta me enganar mais Duda. Vai ser feliz ao lado do Renan. Era isso que sempre quis não é mesmo? Era ele que sempre tava com você não é? Vai curtir a felicidade de vocês. Agora é a porra do momento de vocês, vão se comer, se amar, fazer a porra que quiserem, mas me deixar em paz. Eu só desejo felicidade á vocês dois e á essa coisa que você carrega na barriga

Vi seu olhar todo mudar. Seus ombros caírem e uma emoção desconhecida em seu olhar. Desconhecida mas triste, escura.

Duda: - Coisa Luan? – perguntou em um sussurro, parecia sem acreditar

Luan:  - Não quer que eu tenha alguma coisa por isso que você carrega na barriga né Eduarda? Quer saber? Me poupe do seu cinismo, da sua falsidade... Não quero me igualar com você nesse quesito, e quer saber mesmo a verdade? Vai pra puta que pariu você, o Renan e esse troço aí. – apontei pra sua barriga – Que vocês sejam muito infelizes e que quando perceber isso, você sinta muito, muito, muito a minha falta! – despejei com ódio, agora ela não chorava mais segurava até mesmo as inúmeras lágrimas acumuladas em seus olhos verdes

Duda: - Vai se ferrar Luan! – gritou – Quando perceber o que está fazendo, só tenha a certeza de que vai ser tarde demais! Agora sou eu quem odeio você! – esbravejou deixando por fim as lágrimas caírem

Antes de dar as costas toda brava, Duda ainda pegou meu tênis jogado pelo quarto e tacou tentando me acertar, quase conseguiu se eu não tivesse o segurado, impedindo-me de vê-la partir do meu quarto. Do meu quarto e da minha vida.

[...]

Minha cabeça girava. Eu não me lembrava de ter feito nada daquilo na noite passada, e as manchetes que estampavam os sites de fofoca me assustavam.

“Completamente bêbado em sua própria festa de Reveillon, realizada no condomínio de luxo onde mora em São Paulo, Luan Santana, 24 anos, humilha publicamente sua namorada Maria Eduarda Campos, de 23.

Com uma sessão de xingamentos pesados, Luan se referia á namorada dizendo odiá-la por diversas vezes. Segundo pessoas presentes, os xingamentos eram tão pesados que acabou inibindo todos os convidados da festa.

Ninguém se sabe ao certo o que aconteceu entre o casal, ou o que os levaram ao visível – mas não confirmado – término.

Segundo convidados que nos cederam a informação, a modelo fotográfica se quer apareceu na festa. Fica agora a dúvida: o que teria acarretado a fúria tão grande do sertanejo? Ou seria esse Luan, visivelmente alterado, que realmente prevalecia atrás das câmeras?

Sua assessoria ainda não se manifestou em relação ao assunto”

Passei a mão pela cabeça agora sim entendendo a fúria presente no rosto do meu pai, que teve que mudar seus planos para resolver os problemas do filho chifrudo.

Amarildo: - Você vai me explicar o que aconteceu ou vou ter que tomar providencias piores? – perguntou firme, minha mãe me olhava cautelosa, enquanto Arleyde quase pirava lendo os sites de fofoca

Suspirei, e com os três ali na sala contei exatamente Tudo o que aconteceu nas últimas 24 horas.

*Duda Narrando

Mesmo lendo as notícias em todos os sites de fofoca, ciente de que agora todos pensavam má coisas de mim, ainda sim fui atrás de Luan, afim de tentar de cabeças frias esclarecer as coisas. Levei na cara, e sai de lá mais magoada de que quando entrei. Arleyde me ligou incansavelmente, mas não atendi nenhuma das vezes, porém não deixei de ler sua mensagem que pedia que eu não me manifestasse quanto ao assunto. Mas quer saber? Fode-se tudo! Estava com raiva de Luan. Dele duvidar de mim. De se referir daquela maneira hostil ao nosso filho. De me humilhar publicamente, e agora todo o mundo que tivesse acesso á internet saber disso. Cansada e exausta de tudo, inclusive do meu celular que não para de tocar, o coloquei em modo avião enquanto jogava tudo para o alto e seguida apenas o que meu cérebro mandava.

Com uma foto no instagram decidi deixar bem claro que eu e o cara que me humilhou tanto na noite passada, não tínhamos mais absolutamente nada.

“As vezes, na vida, a gente se engana demais com pessoas que julgamos conhecer. Confiamos 100% e não recebemos nem metade disso em troca. Mas foi bom. Foi ótimo enquanto durou. Fui, ou “fomos” felizes nesse tempo. Mas acabou, como "tudo na vida acaba. Nossa vida é feita de altos e baixos, é como uma verdadeira montanha russa, e mesmo que agora eu esteja subindo vagarosamente, sei que em pouco tempo estarei em uma descida deliciosa com a nova etapa da minha vida. Meu relacionamento com o Luan de hoje em diante, é estreitamente ligado á Arthur, apenas ele. De todas as coisas que esse relacionamento me trouxe, a mais linda e feliz foram vocês: fãs dele que tão bem me acolheram. Aos que não gostavam de mim, fiquem felizes, ele está solteiro novamente, assim como eu. E é em respeito apenas aos fãs que me respeitavam, que estou deixando aqui essa declaração, sabendo que vocês deveriam sim ter conhecimento do nosso término por mim ou por ele, e não do modo como ocorreu. Mas já que aconteceu, paciência. Com essa foto, deixo o meu recado: olhando sempre em frente gente. A vida segue, decepções não matam e sim ensinam a viver. Que você Luan, seja muito feliz com a sua escolha, assim como eu sei que serei extremamente feliz com a minha e com a nova fase que vem por ai.

Que o travesseiro da consciência de cada um seja tão macio e limpo como o meu, e que sejam perdoados aqueles que um dia não irão perdoar o atraso da consciência do outro.

Que Deus continue nos guiando, e que seja feita á vontade dele.

Obrigado por tudo, Luan, fãs e Cia”

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Vixiii... As coisas esquentaram mais ainda para o lado do nosso casal. Pelo jeito até Dudinha desistiu da relação, afinal, Luan humilhou ela feio ein?...

Mas e quanto aos pais do Luan? Será que vão acreditar na Duda e tentar por juízo na cabeça do filho, ou vão acreditar em Luan e tornar tudo mais complicado ainda? E Arthurzinho que está entre esse fogo cruzado? Como ele reagirá á tudo?

Não podemos deixar de nota também no "tom" desse desabafo da Duda na foto. Ela foi bem firme, e até falou coisas "demais", mesmo com Arleyde pedindo um tempo sem que ela disse nada.... O que a teimosia dela em postar algo tão abertamente, com tantas indiretas vai dar? Qual será o rumo do nosso casal, ou mais especificamente de cada um deles de agora em diante? 

Muitas dúvidas, e para esclarecer cada uma delas preciso da opinião de vocês. O que estão achando? O que pensam que acontecerá de agora em diante?

PS.: Pra quem comentou perguntando sobre as montagens, faço elas pelo editor "Arte&Colagem" É bem simples e sem dificuldade alguma. ;) Qualquer dúvida me chama no face ;)

Espero que tenham gostado do capítulo <3

Beijoooooos!