151 - Sintomas

Arthur: - É a Disney pai, eu sempre quis ir lá. Mas com vocês dois! Vocês podem ser amigos, o vovô falou que vocês são amigos independente do que aconteceu. Amigos viajam juntos não é mesmo?

Suspirei fundo. Arthur era esperto e ao ver a minha demora para responder, foi logo usando seus argumentos digno de alguém muito mais velho que ele.

Luan: - Tudo bem filho, a gente vai - suspirei - Sua tia Bruna também vai e se agora, ela quiser levar uma amiga, tudo bem. Vai ser divertido. - falei tão desanimado que era possível perceber até mesmo na entonação da minha voz

Arthur: - Eba!

Conversei mais longos minutos com Arthur, que mesmo que eu não tenha perguntado, por força do hábito me revelou que sua mãe estava trabalhando. Ri negando. Falsa. E ainda queria me enganar que largaria tudo por mim.

Voltei a falar com  meu pai um tempo depois na ligação, e pedi que ele ajeitasse essa viagem para o mais breve. O quando antes tudo isso acabasse, mais livre de Duda eu ficaria.

Na hora do show, como sempre, ao pisar no palco me esqueci de todo e qualquer problema. Mas esse prazer não durou muito tempo. Na platéia, logo á minha frente, uma loira de cabelos longos e corpo curvilíneo me chamou atenção. Não por sua beleza, e sim por que parecia com outra loira. A minha loira! A minha bandida e traíra loira. Suspirei, e o tempo todo, de forma irracional cantei trocando olhares com a moça, que logo percebeu que eu não parava de lhe encarar. Tentei me conter e disfarçar, mas o modo como ela dançava me lembrou Duda. Como ela gostava de dançar. Suspirei, pensei em convidá-la para o hotel, mas no fim das contas me dei conta de que nada adiantaria.

Ficar com uma mulher, com outra na cabeça, apenas usando a pobre coitada, não eram atitudes de um homem de caráter. E mesmo que um dia eu tivesse sido o pior galinha do mundo, as coisas mudaram. Hoje eu sou pai, e tenho meus princípios. Já ouviram aquela frase: "não façam aos outros aquilo que não gostaria que lhe fizesse?" Pois é, depois de ter sido usado por Duda, tudo o que eu menos desejava até mesmo pro meu pior inimigo era ser usado também!

Fim de show, e minha mente como sempre vagava por lembranças dela. Na vã, á caminho do aeroporto para pegar o jatinho e na madrugada atravessar outra vez o país, me peguei olhando dentre as fotos no meu celular, as dezenas de fotos nossas que tiramos na nossa "férias" em Jericoacoara.  Foram um dos dias mais incríveis que tivemos, e era quase cômico acreditar que mal brigamos. Ri sozinho. Nós dois e  nossas incontáveis brigas. Até mesmo disso eu começava a sentir falta! Uma das fotos que eu tirei dela, sorrindo espontânea me feriu feito facada. Pensava eu que eu era o cara mais feliz do mundo por ter seu sorriso daquela forma de mulher pra homem só pra mim. Engano meu. Há, engano... Não era  só pra mim, nunca foi! Cai feito um patinho idiota em seus malditos encantos!

07 de Janeiro - São Paulo

*Duda Narrando

Enfim tirei um tempinho para meu pequeno. Suas aulas voltariam apenas em meados de fevereiro, e ele me cobrava um pouco mais de atenção, mesmo sabendo que nas próximas semanas, eu seria inteiramente dele, em Campo Grande.

Arthur: - Nós vamos pra onde primeiro?

Duda: - Hã? - o respondi sem entender, eu fazia um bolo que Arthur me pedira, e ele me "ajudava"

Arthur: - Minha viajem pra Disney ué! Tinha esquecido? - riu me encarando

Duda: - Ah meu bem, são tantas coisas nesses últimos dias - suspirei - Não sei se a mamãe vai... 

Arthur: - Vai sim! - me interrompeu - Já falei com meu pai ontem, e vamos nós três! A tia Bruna disse que depende do dia não vai, tem escola - fez careta

Duda: - Arthur...

Arthur: - Mãe, é meu presente de aniversário! - interrompeu-me com a voz melosa - Poxa, e nunca fui pra Disney, queria realizar meu sonho com vocês dois! - cruzou os braços fungando. 

Suspirei e soltei as coisas que eu mexia.

Duda: - A mamãe tem que te contar uma coisa. - encarei-o, acho que chegou a hora, não teria motivos para adiar essa notícia do meu próprio filho

Arthur: - Então conta!

Duda: - Você lembra que me pediu uma coisa muito especial á uns meses atrás?

Arthur: - Um cachorro?

Duda: - Não - sorri

Arthur: - Um gato?

Duda: - Não meu bem! - ri

Arthur: - Uma tartaruga?

Duda: - Não é animal filho! - ri dele que franziu o cenho

Arthur: - Então eu não lembro. - disse pensativo - Mas pode me dar mesmo assim!

Duda: - Esperto! - ri - Mas então... - respirei fundo - Aconteceu uma coisa, e acabou que seu desejo se realizou. - sorri torto - Lembra do irmãozinho que me pediu?

Vi meu pequeno abrir a boca em completa surpresa. Seus olhinhos arregalados foram da minha barriga ainda reta para o meu rosto, e assim sucessivamente. 

Arthur: - Você tá brincando né? - indagou com um sorriso incrédulo no rosto

Duda: - Não! - ri do seu jeitinho, e Arthur quase caiu da cadeira ao qual estava em pé quando se jogou em meus braços em um abraço delicioso

Fechei meus olhos e me deixei levar pela sensação maravilhosa do abraço do meu filho. Abraço esse que significava o quão bem vindo a outra metadinha do meu coração seria em nossas vidas. Meu lado grávida cheia de hormônios que até então não havia aparecido, veio com força total, e quando dei por mim eu já derramava algumas lágrimas em meio á um sorriso bobo.

Arthur: - Ah não, vai começar o chororô de grávida igual a prima Julia quando tava esperando o Mateus? Não faz assim! - riu todo carinhoso se soltando de mim para enxugar minhas lágrimas. 

Duda: - A mamãe de agora em diante vai ser mais sensível que o normal! - o contei falando baixinho,como se fosse um segredo, o que o levou a rir

Arthur: - O papai deve estar louco de alegria e...

Duda: - Não meu bem. - dessa vez eu que o interrompi, sem conseguir evitar um sorriso triste em meus lábios. Vi Arthur me olhar extremamente confuso

Arthur: - Você não vai fazer o mesmo que fez comigo né? - perguntou assustado, e no fundo aquela perguntava teve um peso gigantesco em minhas costas.

Arthur apesar da idade, era um criança evoluída, e á meses prometi a mim mesma ser sincera com meu filho.

Duda: - Não meu bem. - passei a mão em seu rosto - Seu pai sabe que a mamãe tá grávida. Ele só tá um pouquinho confuso. - falei segurando o choro

Arthur: - Confuso como? Olha, já que tem alguém vindo por ai, eu até que não me importo em vocês dois voltar. Desde que ele não...

Coloquei meu dedo indicador de maneira delicada sobre os lábios dele o calando, e sentando-me nos bancos altos da cozinha, fiz Arthur sentar-se ao me lado e peguei suas mãos. Iria ser franca com ele. Arthur já era um homenzinho, e tinha personalidade forte. Mas apesar disso, de forma alguma eu o jogaria contra o pai.

Duda: - Você precisa saber, que as coisas entre eu e seu pai, andam muito complicadas. Por mais que a mamãe queria muito dar uma família linda e feliz pra você e pra esse bebê que tá vindo, nem sempre as coisas seguem o que a gente quer. Eu e seu pai estamos passando por um momento difícil, e lembra quando o seu vô Pedro dizia que estamos em um mundo de provas e espiações? - Arthur assentiu - Esse é o momento. É o momento que vamos ver como tudo vai se encaixar, como a verdade vai se provar e se o amor vai ou não vencer!

Arthur: - Eu não tô entendendo nada!

Duda: - Por enquanto... até seu pai colocar a cabecinha dele em ordem, esse bebê que a mamãe está esperando, é apenas meu! Meu e seu, que tenho certeza que vai ser um ótimo irmãozinho mais velho.

Arthur; - Mas e meu pai? Mãe, isso tá confuso!

Duda: - Lembra que eu sempre te disse que em alguns momentos da nossa vida, somos fracos o suficiente pro mal conseguir o que quer sobre nós? - ele assentiu - A felicidade incomoda meu bem, e foi isso que aconteceu. Desejaram tantas coisas ruins pra mim e o seu pai, que acabou que conseguiram interceder entre nossa relação, e também na relação que o seu pai teria com esse bebê. Ele está confuso com muitas coisas, e por enquanto, não está em condições de assumir ser o pai dessa criança.

Arthur: - Mas ele é o pai não é? E uma hora ele vai assumir não vai? - perguntou sério. Meu pequeno homenzinho inteligente!

Suspirei antes de responder.

Duda: - O futuro á Deus pertence meu bem. Não dá para saber o que vai acontecer. Mas nada disso muda o pai incrível que ele é pra você, e o homem incrível que ele é pra todo mundo! Isso tudo é problema apenas meu e dele, e eu não quero que você pense coisas ruins, ou que mude com o seu pai por conta disso ta bom?

Arthur: - Você tá sofrendo com isso? - perguntou sem me responder

Duda: - Você vai me prometer não mudar com ele? - insisti

Arthur: - Você tá sofrendo com isso? - voltou a perguntar, e sem saída suspirei

Duda: - Eu estou bem Arthur, juro que estou! Seu pai não está fazendo nada por mal. Agora me promete?

Vi que ele ficou confuso, não me respondeu, apenas me encarava sem desviar, parecia querer me intimidar.

Duda: - Eu amo seu pai! E ele ama infinitamente você. E também me ama, só que por esses dias, o amor dele por mim tá escondidinho no peito. Deixa ele descansar ta bom? Quando ele voltar ao coração do seu pai, tudo vai se ajeitar!

Arthur: - E enquanto isso o neném fica sem pai? - ergueu a sobrancelha de forma irônica, as vezes eu tinha a sensação que conversava com um adulto, e não com uma criança de oito anos.

Duda: - Não! Enquanto isso ele fica com uma mãe que o ama por dois, com um irmão mais velho maravilhoso, e com uma família linda que o espera lá em Campo Grande! Você acha que é menino ou menina? Eu tô sentindo que é outro meninão!

Consegui por fim desviar o assunto da conversa da tensão que á tomava, e em minutos Arthur gargalhava quando eu dava sugestões de nomes esquisitos para o bebê, que segundo ele, seria mesmo outro menino!

Passei o dia na companhia do meu filho, e pela tarde demos uma volta no condomínio. Arthur esta mais atencioso que o normal, e a todo tempo me abraçava e colocar o rostinho ou as mãos em minha barriga. Segundo ele, agora seu dever era cuidar de dois.

Seu jeitinho protetor me encantava de maneira sem igual. Os anos que passamos apenas nós dois e meu pai, nos uniram de uma forma irreparável. E a maior alegria da minha vida, era ver a educação e o amor que consegui plantar no coração do meu filho. Modéstia parte ou não, ele era a criança mais incrível do mundo!

De noite, Arthur me pediu para falar com o pai, e fiquei com medo, afinal, a conversa que tive essa tarde com Arthur, com toda certeza ainda estava vivíssima em sua memória, mas me acalmando, aos primeiro minutos da conversa que eu fiz questão de ficar do seu lado para repreendê-lo caso fosse necessário, meu pequeno apenas conversava com o pai sobre a viagem, ao qual se mostrava empolgadíssimo.

Ouvia meu filho falar com o pai quando uma vontade louca de fazer xixi me tomou, e deixando ele sozinha na minha cama, fui ao banheiro me aliviar.

*Luan Narrando

Estava no camarim quando ouvi meu celular tocar. Era Duda, ela ainda não havia me mandado minha mensagem do dia, Sim, pra mim já virou um hábito lê-la, e um pouco receoso por medo de dessa vez ela não escrever, e sim falar, atendi o telefone. Um misto de alivio e decepção me tomou quando a voz do meu filho ecoou na ligação.  Animado, ele me perguntava da viajem, que por sinal, meu pai estava encontrando um pouco de dificuldade para as reservas já que era época de temporada.

Conversava sobre esse assunto com meu filho, quando em um piscar de olhos ele mudou o rumo da conversa me deixando sem palavras.

Arthur: - Minha mãe me contou tudo! Quando você vai se decidir?

Engoli em seco. Meu filho, uma criança, me colocando contra a parede? Onde já se viu isso. E o pior de tudo foi Duda meter a criança nesse rolo todo. Ela quer colocar meu filho contra mim, é isso?!

Luan: - O papai não sabe do que você tá falando! - menti

Arthur: - Minha mãe tá grávida. E meu irmão ou irmã tá sem pai até você se decidir. Não vai demorar né? Isso não é legal pai, e ainda...

Luan: - Arthur, eu vou ter que desligar. Estão chamando o papai. Outra hora nos falamos ta bem? Eu amo você, se cuida!

Arthur: - Mas pai...

Luan: - Eu tenho que ir campeão, desculpa!

Ouvi seu longo suspiro e encerrei a ligação. Não tinha ninguém me chamando. Eu só não estava preparado para falar desse assunto com Arthur sabendo que ele esta á par de tudo. Ele é uma crianças. E é loucamente apaixonado pela mãe. Por esse motivo tenho que ter cuidado com as minhas palavras, e tomar cuidado no que dizer pra ele. Bufei colocando as mãos no rosto. Duda era mesmo uma vadia! Como ela ousa colocar meu próprio filho contra mim? Ainda mais ela sendo a culpada de toda essa história. Egoísta! Nem mesmo no nosso filho a maldita pensou! Que bagunça que deve estar a cabecinha de Arthur nesse momento...

Tentando me distrair peguei meu celular, comecei a seguir alguns fã-clubes e curtir postagens de alguns fãs. Isso os levou a loucura, e quando perceberam que eu estava online, conseguiram até travar meu celular de tanta notificação. Minutos mais tarde, convencidos de que eu já não estava no instagram mais, as notificações se normalizaram, e dentre as postagens de horas atrás, uma me fez suspirar.






Não dava para negar ou fingir não sentir nada. Esses dois eram quem preenchiam por quase completo meu coração. Ela minha princesa, e ele meu campeão... Por que as coisas tinham que ter ido justo para esse caminho?!

*Duda Narrando

Era madrugada e nada do sono me tomar. Arthur dormia profundamente, enquanto eu sentia uma insônia sem fim. Uma vontade louca de chupar sorvete me tomou, e em plena meia noite e meia corri para a cozinha e peguei todo o pote pela metade que ali tinha. Sentei no sofá e procurei algo de interessante para ver enquanto desfrutava daquela maravilha que derretia na minha boca.

De repente me lembrei dele. Seu sorriso, seus gestos, seu ciúme, suas gargalhadas e brincadeiras de menino... Ah que saudade! Lágrimas inundaram o meu rosto, e ali pela primeira vez tive a certeza de que meus hormônios de grávida começavam a  surtir efeito, afinal, em meio a tantas lágrimas, me pegava rindo sozinha. 

O pouco - ou talvez muito - do meu lado masoquista falou mais alto, e acabei me martirizando com um filme de romance dos mais melosos possíveis. Ao meio do filme, eu não sabia se minhas lágrimas e soluços incontáveis era pela trama que eu via, ou pelas lembranças minhas e de Luan que me atormentavam. 

Ao mesmo tempo em que queria esquecê-lo e deixar de lado tudo o que vivemos, meu coração quase implorava pela atenção dele. Como de costume, quando percebi eu já digitava com as visão embaçada pelas lágrimas, uma mensagem pra ele.

Por diversas vezes comecei e apaguei. Nada que eu escrevia parecia fazer sentido, e de repente, uma mágoa e raiva descomunal dele me dominou, e assim, finalmente consegui escrever minha mensagem.

"Esquece tudo o que aconteceu, esquece tudo que a gente passou, esquece quem eu sou. Esquece que eu te amei e ainda te amo, que por você eu chorei, que por você eu sofri. Esquece que eu tentei te proteger. Esquece do meu beijo. Esquece que mesmo só de te ver meu coração já disparava, que no seu olhar eu me perdia, esquece do meu jeito, do meu humor. De tudo que um dia eu já te disse. Esquece que no fundo eu tentei te fazer feliz, e te amei mesmo sem você me amar. Esquece dos nossos dias, noites e madrugadas jutos. Esquece das vezes que te observei dormindo. Esquece tudo isso que eu te digo pra esquecer. Mas agora lembra que diferença alguma fiz na sua vida. Lembra que por mim talvez você nunca se apaixonou, talvez de mim você nem gostou. E agora esquece de novo. Esquece completamente de mim, de quem eu já fui na sua vida, e nunca mais serei. Esquece do meu rosto, dos meus olhos, do meu cabelo. Esquece simplesmente quem eu sou, e que um dia eu já existi pra você, por que eu já tratei de fazer o mesmo!"

Ao fim da mensagem, depois de enviá-la, um choro profundo tomou conta de mim. Me empanturrando de sorvete e relendo a mensagem, eu passei meus minutos seguintes. Até que um forte enjôo me fez parar o que estava fazendo e correr para o banheiro. Sabia que tanto sorvete, estando grávida não daria certo, e em questão de segundos estava eu ajoelhada no chão do banheiro, colocando tudo pra fora e chorando compulsivamente.

Aquele momento deplorável foi interrompido quando ouvi o toque do meu celular que eu havia deixado sobre o sofá. A única pessoa que me veio em mente foi ele, e dando descarga no banheiro, corri para onde meu celular estava. Eu estava certa, era exatamente ele, o causador das minhas lágrimas quem me ligava.

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3/5



Comentários

  1. Eita será agora que o Luan vai cair na real

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  2. Eitcha ou luan cai na real ou avacalha de vez... Cnt

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    1. Acho que ficou pra segunda opçao meu bem kkkk Eita cantorzinho frouxo esse nosso! :(

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  3. Ai MDS que medo do que vem pela frente...cont

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    1. Tenho medo não mulher, no fim tudo dá certo... eu acho :x

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  4. Super anciosa pelo próximo... Continuava
    -ana

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  5. Continuaaa por favor, não deixe a gente curiosa, pq depois desse capítulo vou morrer de curiosidade kk

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    1. Apesar de AMAR deixar vocês curiosas, fui boazinha e posteu logo, hahahaha Beijoos ♥

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  6. Se curiosidade/ansiedade mata, irei morrer kkkkk'
    CNT bia

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  7. Aii meu Deus, meu coração num guenta, que bom te ter de volta amore, continuaaaaaaa ❤

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    1. Tem que aguentar mulher!!! E bom msm é saber que vcs não desistiram ❤ Obggg!!!

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  8. Prevejo ele magoando ainda mais a Duda agora 😢😢

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