172 - Fraqueza ou Recaída?

Duda me olhava arregalada enquanto eu levantava sua blusa expondo seu sutiã Pink.

Duda: - Eu sei tomar banho sozinha! – disse séria não erguendo os braços para que eu terminasse de tirar sua blusa

Luan: - Eu sei disso. – falei pegando seus pulsos e erguendo seus braços e enfim lhe livrando da peça

Ouvi Duda suspirar e sem me conter encarei seus seios fartos, mas fui forte o suficiente para desviar meu olhar e desabotoar seu short. Duda não falava nada, apenas me olhava apreensiva. Segurei sua mão e á ajudei a ficar de pé, ela estava meio fraca e assim que me ajoelhei frente á ela, á segurei pela cintura lhe dando firmeza. Enquanto com uma mão eu á segurava, com a outra descia seu short. Duda facilitou erguendo cada uma de suas pernas para eu tirar de uma vez por todas o short que ela usava.

Quando á vi somente de lingerie Pink frente á mim eu suspirei. Que saudade do seu corpo. Beijei suas coxas e á ouvi suspirar e pousar ás mãos ao meu cabelo como quem me fazia carinho.

Duda tinha um cheiro maravilhoso, e eu nunca escondi o tesão que seu perfume me dava. Deixei um beijo sobre a renda da sua calcinha antes de esfregar meu nariz por ela.

Duda: - Luan, você não... – com a ponta dos dedos nas laterais de sua calcinha comecei á abaixá-la, deixando-a a sem voz por alguns instante – você não pode. – completou a frase de olhos fechados

Luan: - Eu só vou te dar um banho. -  falei plantando outro beijo em sua coxa antes de despi-lá de sua calcinha

Coloquei-me de pé frente á ela novamente, ainda segurando sua cintura ao notar suas pernas bambas. Duda me encarava sem jeito, era perceptível a vergonha em seus olhos verdes.

Duda me olhava apreensiva enquanto tirava minha blusa e minha calça, á permitindo ver minha boxer cinza. Estava apenas de cueca quando ela me surpreendeu ao me abraçar deixando a cabeça sobre meu peito enquanto inspirava meu cheiro. Aproveitei a deixa para desamarrar seu cabelo e abaixar minha mão carinhosamente antes de desabotoar seu sutiã.  O tirei com facilidade e suspirei quando senti seus seios nus encostando-se a mim. Porra, como eu sentia saudades daquela mulher.

Luan: - Vamos pro chuveiro. – falei baixo enquanto acariciava suas costas

Duda assentiu e seguimos pra dentro do Box. Ela estava na minha frente e foi impossível não olhar sua linda bunda. Mas me controlei, seria sacanagem eu tentar me aproveitar da sua fraqueza. Duda olhava alguns dos xampus que tinham ali quando abri o chuveiro atrás dela. Vi ela suspirar e pegar minha mão levando até sua cintura antes de firmar seu corpo contra o meu. Cheguei nossos corpos para trás e permiti que á água quente nos molhasse. Minhas mãos que estavam em seu quadril, de forma lenta foi para a pequena protuberância em sua barriga. Senti Duda suspirar com o meu toque ali. Foram raros os momentos pelos quais toquei seu ventre depois de sua gravidez, e caramba,  que sensação incrivelmente doce e prazerosa.

Beijei sua orelha antes de Duda se virar ficando de frente pra mim. Era muita tentação tê-la nua e molhada ao meu corpo enquanto seus olhos verdes tentavam me dizer algo. Levei seu cabelo para trás de sua orelha e beijei sua testa demoradamente á sentindo abraçar-me pela cintura.

Duda: - Canta pra mim. – pediu baixinho, á abracei também antes de sorrir, joguei seus cabelos todos para o outro lado e levei minha boca ao seu ouvido antes de começar a cantar baixinho

Luan: - Só queria ter o seu abraço, pra ver se eu disfarço essa falta de você. Poder tocar, sentir o gosto dos seus lábios, entrar no compasso que o seu coração bater. Olhar nos seus olhos e dizer. Sem você eu não importo se é doce ou salgado, se ta quente ou gelado, se faz sol ou vai chover. Eu achei que tava certo, fui errado, era leve ta pesado ficar longe de você. Pro escuro ficar claro, o sozinho acompanhado, é só a gente ficar junto e não separado... Eu só existo se for do seu lado... se for do seu lado!

Ouvi o soluço de Duda ao fim da música, á abracei mais forte firmando minha cabeça na dela.

Duda: - Por que você fez aquilo com a gente Luan? – perguntou em prantos, senti meus olhos se encherem de lágrimas, mas as segurei

Luan: - Me perdoa. – pedi baixo

Duda ergueu seu rosto e seus olhos vermelhos e repletos de lágrimas fizeram meu peito doer. Ela ergueu a mão e acariciou meu rosto. Fechei meus olhos com seu toque e em questão de segundos senti seus lábios gelados nos meus. Abri meus olhos assustado, Duda me encarava após aquele selinho rápido. Engoli em seco e me lembrei das coisas que Dr. Elias me disse. Quer saber? Que se foda!

Como se adivinhássemos o pensamento do outro, no instante que me aproximei mais dela, Duda já levava sua mão á minha nuca. Como imãs nossos lábios se grudaram em um beijo molhado. 

Caramba, sua boca parecia ter sido feita para se encaixar com perfeição na minha.  Como eu amava aquela mulher! Como sentia saudades dela, do seu gosto, seu beijo, seu sabor.

Apesar de toda saudade nosso beijo foi extremamente lento, cheio de carinho, suas mãos acariciavam minha nuca enquanto ela me beijava com paixão. Beijo de mulher nenhuma mexia tanto comigo como o dela. Mulher nenhuma conseguiria chegar se quer aos seus pés.

Quando percebi Duda ofegante, com um pouco de relutância da parte dela, encerrei nosso beijo deixando algumas mordidas e selinhos em sua boca perfeita. Duda me olhava atenta quando me deixei cair ajoelhado frente á ela. Sua barriguinha linda na minha frente me arrepiou. Sorri largo antes de passar minha mão por ela e plantar um beijo demorado ali. Ouvi a risada de Duda e ergui minha cabeça á olhando sem entender

Duda: - Esse seu cabelo gigante ta fazendo cócegas! – disse rindo

Por mim continuaria deixando meu cabelo tocar por toda sua pele apenas para ouvir do doce som da sua risada, porém não o fiz. Passei a mão levando meus cabelos molhados para trás antes de me concentrar inteiramente no serzinho que se formava por ali.

Luan:  - E ai boneca, como ta as coisas ai dentro? – falei baixo ouvindo a risada de Duda outra vez, logo suas mãos pousaram sobre as minhas

Duda: - Pode ser que seja um menino também.

Luan: - Outro garotão pra ajudar eu e o Arthur a cuidar dessa mamãe linda! – falei sem pensar, mas Duda pareceu não se importar

Duda:  - Deus me livre outro de vocês dois. Não agüento com tanto ciúme!

Sorri sem graça e coloquei meu ouvido na barriga de Duda pra ver se ouvia algo. Aquilo tudo era inédito pra mim.

Duda: - Larga de ser bobo Luan, não tem quase nada ai ainda! – riu

Luan: - Claro que tem!

Duda: - Mas você não vai ouvir nada! Nem que eu esteja no nono mês de gestação você não vai ouvir.

Ri antes de beijar sua barriga outra vez, sem querer ao virar meu rosto minha barba tocou toda sue pele, e pude ver com perfeição ela se arrepiar toda. Meus olhos vagaram mais ao sul. Ao perceber meu olhar,  vi Duda respirar mais forte. Lembrei-me então do que Lais confessou. Beijei sua barriga outra vez e fui descendo meus beijos.

Duda: - Você disse que era só um banho! – falou em um fio de voz, as mão em meu cabelo

Luan: - Eu disse que ia cuidar de você! – falei manso antes de empurrá-la de leve até a parede de banheiro

Quando Duda estava com as costas coladas ao azulejo, com cuidado peguei uma de suas pernas á colocando sobre meu ombro. Á vi toda pra mim, e não tive mais nenhum auto controle sobre meus atos. Minha boca foi direto para sua intimidade á sentindo puxar meu cabelo com a surpresa do meu contato rápido.

Tirei minha boca dela e á assoprei, Duda ofegou e eu beijei a parte interna de sua coxa á ajeitando mais sobre meu ombro antes de voltar ao meu trabalho.

Minha boca e dedo á tocavam da forma certa, enquanto conheciam minimamente cada ponto de prazer do seu corpo. Era um pecado ouvir os suspiros baixinhos dela enquanto sussurrava meu nome quase inaldivelmente. Ela estava tão molhada que me deixou até louco. Minha lingua acariciava com destreza toda sua intimidade antes de eu passar de lambidas languidas á quase chupões em sua intimidade pulsante. O prazer dela era o meu, e quase gozei quando á senti tremer em minha boca. Segurei-a é com firmeza antes de voltar sua perna para o chão e subir beijando cada parte do seu corpo, até chegar em sua boca.

Duda abraçou-me pelo pescoço enquanto minha língua brincava com a dela. Seu corpo ainda estava trêmulo do orgasmo quando á levei de volta para de baixo do fluxo d’água.

Encerramos o beijo e eu á virei de costas pra mim antes de afastá-la um pouco e pegar um dos xampus que estavam ali. Não queria que Duda sentisse o quão excitado eu estava. Não era hora para aquilo.

Coloquei um pouco do liquido em minha mão antes de levá-lo aos seus cabelos.

Duda: - Luan? – ouvi-a chamar-me hesitante, em segundos senti seu corpo tenso

Desci minhas mãos por seus cabelos os ensaboando enquanto esperava ela me dizer o que queria.

Duda:  - Você ta mesmo tentando reatar com a... aquelazinha? –á conhecia bem para saber quando ela estava desconfortável

Luan: - De onde você tirou isso? – parei meus dedos sobre seu ombro realmente surpreso

Duda: - A Samylle me disse. Quer dizer, me desculpa, você é solteiro e...

Luan: - A Samylle ta é ficando louca! – a interrompi antes que ela surtasse com sua mudança de humor, ainda com as mãos sobre seus ombros á virei pra mim. Duda desviou seu olhar – Du, olha pra mim – pedi e ela abaixou a cabeça, segurando seu queixo á fiz me olhar nos olhos – Entenda uma coisa, se for pra eu tentar reatar com alguém, esse alguém vai ser você! – falei firme e á vi suspirar antes de levar sua mão até a minha e a tirar de seu queixo

Duda: - Foi um erro isso que a gente fez.

Meio desnorteada Duda se afastou de mim e fechou os olhos passando a mão pelos cabelos e os levando para trás enquanto se enxaguava, tentei me aproximar.

Duda: - Luan, não! – pediu baixo, á olhei e vi que suas lagrimas se misturavam á água

Luan: - Duda...

Duda: - Me deixa sozinha, por favor! – pediu enfim me olhando

Suspirei e abaixei a cabeça assentindo antes de sair do banheiro. Talvez aquele momento tenha sido realmente a nossa despedida. Meu coração sentia aquilo. O abismo que se instalou entre nós mostrava-nos aquilo. Agora, tudo realmente parecia ter tido um fim.

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Oi meninaaas! Sumi pq passei por uns exames e situações complicadinhas essa semana, desculpem okay?
Enfim, capítulo com uma meia recaída postado. O que vocês acharam? Será que essa é a despedida final? O que ai rolar quando Luan tiver que voltar a sua rotina?
Ps.: Música usada no capítulo: Antônimos - Jorge e Mateus 

Comentários

  1. Aaaaah pf sei q ele errou mas ele está arrependido 😢😢 sei q torci pra q ele sofrec muiito mas real oficial ñ gosto d saber q ele está sofrendo, preciso deles juntos novamente pf !

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