216 - "O Destino"

Não sabia o que fazer. Se desistia e deitava para dormir ou se o acordava. Suspirei em dúvida. O analisei. Luan estava extremamente atraente, deitado esparramado, de costas, cueca cinza e a boca entreaberta. O cabelo um emaranhado negro e grande, com toda certeza todo embaraçado. Ri baixinho e minha líbido começou a aumentar. Em sua cueca, mesmo adormecido e sem tesão nenhum, um volume chamativo me provava o quão abençoado meu marido era. Desejei-o cada vez mais. Comecei a desejá-lo mais, minha boca encheu d'água e de mansinho subi na cama. Ainda estava em dúvida, mas toda ela se foi quando ele suspirou em seu sono, o corpo másculo e grande se movendo, a boca perfeita entreaberta...

De forma lenta, e com medo de acordá-lo levei minha mão até o cós de sua cueca, seu caminho feliz se revelando. Com cuidado abaixei sua cueca até quase tirá-la. Luan murmurou em seu sono, mas não acordou.

Suspirei olhando de sua masculinidade para ele, e de forma tímida comecei a matar a minha vontade dele. Vi seu corpo todo se arrepiar ao primeiro contato e ele mexer-se de leve. Acariciei-o com a mão e logo com a boca, tudo de forma calculada e lenta. Nunca havia feito nada com ele adormecido, e o prazer do quase proibido começava a me atiçar cada vez mais. Vi com admiração ele começar a crescer em minha mão. Passei a boca outra vez, de leve, e parei novamente, deitada entre as pernas dele, com ele em mãos e olhando curiosa para o seu tamanho que aumentava.

Luan: - Gostando da visão?

Assustei-me coma voz rouca e carregada dele. Senti todo meu corpo ficar vermelho e o soltei completamente sem graça.

Luan: - Não meu bem, não solta. - Luan segurou seu membro com força e aquela cena me excitou - Toma, é seu, segura.

Olhei com desejo a cena de sua mão o segurando. Luan ao perceber passou o polegar em sua pequena umidade e espalhou por seu cumprimento. Mordi o lábio involuntária e olhei de seu sexo para ele, que tinha os olhos quentes vidrados em mim,

Duda: - Se toca pra mim. - pedi sem quase nem notar quando as palavras saíram da minha boca

Luan: - Assim? - perguntou fechando a mão em torno de si e começando a subir e descer lentamente

Assenti e ele começou a se tocar, eu observava tudo. Cada movimento, cada milésimo, cada reação de seu corpo, fascinada. Nunca fiquei tão "cara a cara" com ele enquanto ele fazia tal ato.

Luan: - Para, não me olha tão profundo, tô ficando sem graça. - riu tímido, diminuindo os movimentos

Duda: - Você faz muito isso? - perguntei realmente curiosa, firmando meus cotovelos na cama e queixo em ambas as mãos enquanto levantava minhas pernas de maneira quase infantil

Luan: - O que? Bater punheta? - perguntou rindo

Duda: - É.

Luan: - Todo homem faz amor. - disse tímido

Duda: - No banho?

Luan parou de se tocar, visivelmente sem graça

Luan: - É, geralmente no banho. - passou a mão no cabelo

Peguei-o em minha mão, curiosa, Luan gemeu e espeliu mais líquido, curiosa passei a língua em seu pré-gozo ouvindo-o gemer mais profundo.

Luan: -Eu ainda tava achando que era um sonho acordar com você chupando meu pau. - comentou de olhos fechados

Ri e o soltei, ajeitando-me mais na cama.

Duda: - Eu quero que você se toque pra mim. - pedi inocente

Luan: - Amor... - disse receoso - Você observando tão atenta assim me enche de tesão, mas me deixa um puto sem graça!

Duda: - Me enche de tesão te ver fazendo isso! - assumi

Luan: - É?

Duda: É!

Luan: - E o que você tem vontade de fazer?

Duda: - Tenho vontade de te chupar enquanto você se toca

Luan sorriu sacana, nunca fui tão sincera no sexo, acho que era a líbido exaltada de gravidez que estava me deixando tão sem pudor.

Luan: - Então vem. - disse cheio de tesão, segurando meus cabelos da nuca com uma mão enquanto começava a se tocar com a outra

Foi um tanto quanto complicado fazer as duas coisas, mas Luan sabia o tempo certo de tudo e me permitia fazer o que quisesse.

Duda: - Posso morder?

Luan: - Morder? -me olhou arregalado

Duda: - É, de levinho! - pedi feito criança

Luan: - De levinho? - perguntou desconfiado

Duda: - É meu bem.

Voltei a engoli-lo o máximo que podia, Luan já não tinha mais nenhuma mão em si, uma me auxiliava em minha nuca e a outra segurava os lençóis. Sem esperar sua permissão, quando o tirei da boca, chegando na ponta, mordi o de leve, chupando em seguida. Luan xingou quase que inaudível e pediu que eu repetisse o ato, assim o fiz por várias vezes.

Sempre que ele bebia, seu ápice demorava quase três vezes mais a vir, e sabendo disso eu fiquei de joelhos na cama. Luan, que até então não havia reparado em minha "roupa", ficou de boca aberta ao ver minha produção.

Luan: - Nossa amor. - olhou-me de cima a baixo surpreso

Duda: - Gostou?

Luan: -Vira. - pediu autoritário

Fiz o que ele me pediu, mas agora fiquei em pé na cama. Quando estava de costas, senti a cama mexer, o que provava que ele também estava de pé. Vi sua cuca voar para o chão e ri. Senti o calor do seu corpo próximo ao meu, e em segundos ele estava nu, me abraçando por trás. Gemi ao senti-lo duro atrás de mim, encostado em minhas nádegas.

Luan: - Minha! - disse de forma autoritária, antes de dar um tapa estralado em uma das minhas nádegas

Gritei um "Ai" em surpresa, mas ele não ligou. Segurou todo o meu cabelo como em um rabo de cavalo e começou a passar a lingua em todo meu pescoço e orelha.

Luan: - Você foi a melhor escolha da minha vida.

Toda a mudança drástica de safado autoritário para amante romântico me deixou ainda mais sensível. Fechei os olhos e curti a sensação de suas mãos em meu corpo.

Luan: - Tá tão linda assim que dá vontade até de tirar uma foto.

Ri baixinho e gemi, sua mão apertava meu seio esquerdo com firmeza.

Luan: - Por que você faz isso comigo ein? - questionou baixinho em meu ouvido, ainda ocupado em meu pescoço

Duda: - Isso o que?

Luan: - Me deixa louco, sem chão, sem raciocínio, sem sanidade, só querendo te fazer minha e mais nada!

Duda: - Você também me deixa assim. Te querendo o tempo todo, te desejando, sonhando, imaginando. Meu corpo fica em alerta sempre quando te vê. Desejando seu toque, seu cheiro, sua boca, sua pegada! - suspirei quase sem voz

Luan: - Você me torna outro homem Duda. Um homem que só consigo ser com você! - assumiu sério.

Me virei pra ele, olho no olho. Passei minhas mãos por seu peitoral e subi até abraça-lo pelo pescoço

Duda: - E isso é bom?

Luan ergueu uma sobrancelha de forma divertida, e sugestivo se esfregou em mim.

Luan: - Me diz você. Isso é bom? - perguntou achando graça

Ri alto, jogando a cabeça para trás, e de repente toda a nuvem de tesão caiu sobre nós. Sem aviso nenhum cai de joelhos na cama. Luan me olhou surpreso, mas logo mordeu o lábio. Sem interromper nosso contato visual eu levei minha mão até minhas costas, abrindo o zíper do meu espartilho. Luan suspirou e eu o tirei, jogando a peça branca no chão e liberando meus seios fartos.

Luan: - Gostosa demais meu bem!

Sorri pra ele e cai de boca outra vez, somente o suficiente para lubrificá-lo. Tirei-o da boca rápido e segurei meus seios. Luan sorriu feito crianças e logo me ajudou na segundo ele, "melhor espanhola" de sua vida.

Vi seu esforço para não gozar e em segundos o marido dominador que eu sabia que tinha, jogou-me na cama.

Ri alto, mesmo sabendo que ele odiava quando eu ria naqueles momentos.

Luan: - Você não munda nunca! - negou sorrindo quando tentava soltar a minha cinta-liga

Duda: - E você gosta! - mordi o lábio rindo

Luan não deu o braço a torcer, mas vi um sorriso de canto em seus lábios. Ele não teve paciência para me despir por inteiro, fez isso apenas em uma perna e á colocou sobre seu ombro, me chupando com intensidade em seguida.

Tentei me afastar surpresa com seu ato tão intenso de imediato, e Luan me segurou no lugar. De forma involuntárias meu corpo queria fechar as pernas, o prazer era muito, mas Luan não deixava e me segurava com tanta firmeza que me deixava ainda mais molhada.

Luan: - Você é deliciosa demais amor. - comentou passando toda a sua língua por mim

Gemi baixinho, de olhos fechados, um pouco envergonhado pelo tamanho da minha excitação.

Luan: - Fala pra mim, só eu que consigo te deixar molhadinha assim não é? - me pegando desprevenida, Luan raspou com a barba do queixo por toda a minha intimidade. Meu corpo convulsionou e ele repetiu o ato, mais lento dessa vez - Fala meu bem. - pediu mordendo-me

Em meio a gemidos eu falava tudo o que ele pedia. Luan andava cada vez mais safado no sexo e me dizia coisas que nunca imaginei ouvir dele. Confesso no fundo ficar ainda mais excitado com as putaria que ele me dizia.

Depois de mim quase implorar, finalmente seu corpo estava na altura do meu, sobre mim. Enlacei minhas mãos sobre seus ombros e as pernas na cintura. Acariciei todas as suas costas. Meus olhos estavam úmidos de tanto prazer e o rosto dele todo vermelho.

Duda: - Você me deixa louca! - assumi ofegante

Luan: - Você também!

Ri e levamos a boca um ao outro em um só instante. Nosso beijo tinha carinho, desejo, ternura, e apesar de todo o fogo e safadeza de minutos atrás, Luan conseguiu mudar o clima num piscar de olhos para um romantismo absoluto.

Luan: - Primeira de muitas vezes como casados! - disse com a boca roçando na minha enquanto se colocava em mim

Duda: - Sim! - murmurei num gemido, me agarrando em seus ombros, me acostumando com seu tamanho grosseiro

Luan: - Meu lugar preferido no mundo! - murmurou quando estava por completo em mim.

Sorri sem responder, o prazer já se apoderando do meu corpo. Não eram precisas palavras, Luan me conhecia. Sabia quando eu queria mais, sabia como e como eu queria. Sabia me dar prazer, sabia sentir o seu prazer. Nos completávamos na vida, e virávamos um só corpo na cama. Dizem que com amor é sempre mais gostoso. Jamais discordei, hoje, só tenho mais certeza ainda de tão afirmação. Com ele tudo era mais gostoso, mais intenso. Ele sempre dava o melhor de si e eu retribuía.

Nossa noite oficial de lua de mel, só teve fim ao início do dia, quando meu corpo de grávida pediu arrego, e de forma engraçada Luan assumiu que já estava ficando com medo de não conseguir me saciar mais.

Dormimos juntos, nos braços um do outro, envoltos no amor e na paz de Deus, com a certeza de por mais louco que fosse nosso relacionamento, era assim que éramos felizes de uma forma que nenhum conseguiria ser sem o outro. Eu era sua metade e ele era a minha. Estávamos predestinados a ficarmos juntos. Era O Destino, e ele não brinca sem razão. Luan fora meu passado, é meu presente e com toda certeza será meu futuro!