222 - O troco?

Vi meu pequeno grande amigo se desfazer em pedaços no chão. Luan gritava comigo mas eu se quer fazia ideia do que ele falava. Estava irada.

Duda: - Não sei que merda você estava falando, só sei que você vai me comprar outra coisa daquela até amanhã! Ta me ouvindo Luan Rafael? - falei alto, saindo irritada do colo dele

Luan: - Você ficou louca de vez Eduarda? - gritou sentando na cama. O coitado estava vermelho de raiva - Você tem a porra de um batom que vibra e ainda se acha no direito de...

Duda: - Você não quer ir pro Rio de Janeiro? Vai pro Rio de Janeiro! Mas eu vou ficar com meu batom novo! E até amanhã Luan Rafael! Eu não vou atrás de droga de aliança nenhuma até você não me dar outro batom! Ouviu?

Luan: - Você é uma cretina Maria Eduarda!

Irritado Luan saiu da cama. Pegou o seu travesseiro e xingando todos os nomes existentes saiu do quarto batendo a porta. Bufei e fui tentar catar os pedaços do meu amigo falecido. Estava os catando quando a porta abriu de novo.

Luan: - Eu vou matar você Maria Eduarda! Larga a porra desse batom! - disse bravo, jogando seu travesseiro no chão e tirando os pedaços que havia em minha mão.

Duda: - Amanhã Luan! Quero outro amanhã! - avisei antes de deitar na cama

Ouvi Luan resmungar baixinho. Ele exalava raiva. Pegou todos os restos quebrados e tacou janela a fora. Olhei irritada pra ele e sem dizer uma palavra Luan pegou seu travesseiro novamente e saiu do quarto. Que ótimo. Sem vibrador e sem marido.

Acordei tarde no outro dia. Estava irritada. Além de quebrar meu "batom", Luan ainda empatou as duas vezes que tentei fazer algo. Empata foda do caralho!

Desci as escadas e dei de cara com a minha mãe tirando o pó de alguns móveis.

Ana: - Psiu.

Olhei ela que me chamava disfarçada antes que eu fosse para a cozinha. Me aproximei e ela começou a sussurrar.

Ana: - Filha, ta tudo bem com o Luan?

Duda: - Eu... acho que sim! A gente discutiu ontem a noite mas... Por que a pergunta?

Ana: - Ele ta meio estranho. Ta resmungando sozinho pelos cantos, e a única coisa que consegui entender foi... batom? Não dá pra ouvir, ele...

Duda: - Só um minuto mãe.

Sai a passos largos até a cozinha. Luan estava sentado na mesa sozinho. Estava de costas e por isso não me viu. Ele resmungava algo, mas era impossível decifrar.

Duda: - Dá pra você calar a merda dessa boca? - perguntei irritada

Luan me olhou bravo, e logo desviou. Seu mal humor era quase palpável.

Luan: - O que você quer?

Duda: - Minha mãe veio me perguntar que merda é essa de batom que você não para de praguejar! Dá pra calar a merda dessa boca?

Luan me olhou com os olhos cintilantes de raiva. Ia sair da cozinha quando ele me chamou. Virei-me e ele apenas me jogou um embrulho preto.

Duda: - Que isso?

Luan: - A porra do seu batom! Não prefere um batom? Casa com a merda desse batom agora! Dorme de conchinha com ele. Batom dos infernos!

Luan levantou parecendo um touro e saiu da cozinha cuspindo fogo. Eu não acreditava que ele realmente tivesse comprado aquilo. Não tive coragem de abrir ali na cozinha. Passei por minha mãe rapidamente e fui para o meu quarto. Abri o pacotinho e realmente Luan havia me comprado outro batom. Eu não sabia se ria ou se chorava da situação.

Como quando acordei todos já haviam almoçado e Luan já havia levado Arthur para a escola, acabei ficando sem ter muito o que fazer. Decidi chamar a Bruna para passar um tempo comigo, e a mesma aceitou de prontidão.

Bruna: - O Pi ta normal? - perguntou assim que me cumprimentou com dois beijos no rosto

Ana: - Ainda ta praguejando um batom? - perguntou do outro sofá, achando graça

Bruna: - Sim. Ta na garagem sozinho, ouvindo música dentro do carro e  falando de um batom. - me olhou confusa

Duda: - É só um batom que ele reclamou de comprar. Achou caro. - menti na cara dura

Sabia que minha cunhada e sogra não havia engolido aquela história, mas eu não tinha coragem de confessar a verdade.

Luan passou todo o dia resmungando pelos cantos. Me olhava com raiva e no fundo eu tinha vontade de rir. Ele estava fazendo tempestade em como d'água.

Duda: - Vai ficar ai até quando? - perguntei quando fui até a garagem, onde ele ainda estava

Luan: - Me deixa Duda, me deixa!

Duda: - Tô indo buscar o Arthur na escola. Melhora essa cara pra quando ele chegar. Não quero até o ele me perguntando de que merda de batom você ta falando!

Luan me olhou raivoso e não respondeu. Revirei os olhos e fui pra dentro chamar Bruna para ir comigo.

Peguei meu filho na escola e de lá passei em uma joalheria. Luan havia me dado outro brinquedo, tinha que cumprir com a minha parte também.

Bruna: - O Pi quem devia fazer isso. É o homem quem faz a parte da aliança.

Duda: - Seu irmão e eu não estamos nos melhores dias. - ri colocando uma em meu dedo - O que você acha dessa? É a mais parecida com a antiga.

Bruna: - Se fosse eu, levaria a mais cara!

Ri dela e acabei escolhendo a primeira que havia me agradado. Havia a numeração do Luan, o que me deixou mais contente. Arthur me fez parar numa sorveteria e só depois seguimos para a casa, com o dia já anoitecendo.

Deixei Bruna em sua residência já que ela sairia com o namorado, e depois fui para a minha. Luan não estava mais na garagem, e segundo minha mãe ele se trancou no "stúdio" assim que sai.

Ana: - Filha, o que ta acontecendo com vocês dois? - questionou preocupada depois de Arthur subir para se banhar

Duda: - Não é nada demais mãe. O Luan que é um exagerado.

Ana: - Tem certeza? Vocês tem que se resolverem logo. Não é saudável nem para vocês nem para as crianças. A Nic pode nascer a qualquer hora, não é um bom momento pra esse climão.

Duda: - Eu sei mãe. - suspirei

Ana: - Em um casamento, os dois tem que ir atrás. Por que você não faz isso?

Duda: - Vou tentar mãe, prometo.

Ana: - E por favor, para de loucura desses batons caros! Não sabia que o Luan era tão mão fechada, mas já que você sabe, é melhor você comprar escondido.

Não segurei o riso com seu comentário, mas assenti concordando. Ajudei minha mãe com a janta, e dessa vez quem não desceu para comer foi Luan. Ajudei Arthur com alguns deveres de escola e fomos ver a novela. Eu não era disso, mas minha mãe gostava, e eu e Arthur acabamos a acompanhando. Era bom ter sua companhia assim novamente.

Mais tarde, coloquei meu filho para dormir e fui tomar um banho. Luan continuava no stúdio e eu começava a me preocupar. Quando pensei em ir até ele perguntar se ele precisava de algo, o mesmo adentrou o quarto. Ainda tinha uma carranca na cara, e nem me olhou ao seguir pro banheiro.

Enquanto ele tomava banho, eu encarava o teto. Luan era dramático, e eu não conseguia entender pra quê tanta raiva... ele mesmo disse que também fazia isso quando estava só.

Mal vi quando ele saiu do banho, só percebi quando ele pegou seu travesseiro novamente. Estava prestes a sair do quarto quando voltou quase trotando.

Luan: - Quer saber? A casa é minha também! Não vou ficar dormindo em quarto de hóspede pra você ficar fazendo pouca vergonha aqui! - reclamou deitando do seu lado na cama

Segurei a risada. Luan ficou de lado e de costas para mim. Ele irritado ficava ainda mais lindo. Continuei encarando o teto. Minha mãe tinha razão, e eu sabia que era a minha vez de ceder. Suspirei, pensei em apagar a luz do quarto, mas tive preguiça de o fazer. Olhei pra ele. As costas rijas era sinônimo de sua irritação. Devagarinho fui aproximando meu corpo quase imperceptivelmente, até me virar e minha bariga colar em suas costas. Não dava para ficarmos tão grudados com minha melancia entre a gente, mas dava para tentar improvisar.

De forma sutil passei minhas mãos pela lateral do seu corpo, até colocá-las dentro da sua regata de dormir, passando minhas palmas carinhosamente por sua barriga.

Luan: - Para. - pediu firme

Não atendi seu pedido e fiz um esforço até conseguir colocar meu rosto na curvatura de seu pescoço. Luan segurou minhas mãos impedindo que eu continuasse a provocá-lo.

Luan: - Agora você lembra que tem um marido? Vai brincar com o teu batom!

Duda: - Para com isso. - pedi baixinho, beijando o pescoço dele - Eu não preciso de batom. Preciso de você - mordi seu ombro

Luan: - Eu não quero!

Duda: - Qual é amor? Vai me negar fogo?

Luan tirou minhas mãos dele e se virou, ficando de barriga para cima. Parecia pensativo, e enquanto ele decidia se queria ou não, abri a gaveta do lado da nossa cama e tirei o batom de lá.

Luan:- Tá de sacanagem né Duda? - riu incrédulo enquanto negava - Não dá pra falar com você!

Enquanto Luan reclamava, fiquei de joelhos na cama e tirei a tampa do acessório o ligando. Luan pirou e começou a falar feito uma velha louca. Não o dei atenção e tirei a coberta de cima dele, que estava tão irritado que nem notou. Enquanto ele falava sem parar, num só movimento abaixei sua calça de moletom e cueca. Apesar de tudo o filha da mãe estava... digamos que no meio do caminho.

Luan: - O que você ta fazendo maluca? Para Eduarda, eu não vou transar com você!

Luan reclamava e tentava subir sua calça, mas eu fui rápida e sentei em seus joelhos, bem onde a roupa estava enrolada. Luan bufou xingando e passou a mão no rosto. Se era gostoso pra mim, podia ser pra ele também não é?

Luan: - Tira isso de perto de mim! - pediu desesperado quando eu aproximei o batom de suas partes - Você ta ficando maluca Duda?

Luan tentou segurar minhas mãos, mas fui rápida e peguei seu membro.

Duda: - Se você tentar me impedir, eu vou dar um murro nas suas bolas.

Luan parecia um touro raivoso xingando, mas logo tornou-se uma criança com medo quando eu peguei o pequeno vibrador.

Luan: - Para Duda! Não pense em tentar... Eu sou homem sabia? HOMEM!

Duda: - Eu não vou fazer isso que ta pensando! - ri ao perceber seu medo - Pode ser bom pra você também. A gente pode se  divertir juntos, para de ser careta!

Luan me olhou ainda inconformado e cruzou os braços no meio do peito, visivelmente irritado e emburrado. Levei a ponta do batom até a minha língua. Luan não queria ver a cena e virou o rosto.

Luan: - Eu nunca vou te perdoar. Se fosse ao contrário seria estupro, mas como é você fazendo, é "um negócio diferente". Eu não gosto dessas coisas Duda. Nunca gostei. Se você pensar em aproximar esse treco da minha bunda, eu juro que te taco dessa janela!

Enquanto Luan falava, levei o batom até perto da sua intimidade. Não sabia o que fazer, mas sabia qual era a parte mais sensível de sua masculinidade. Mesmo com medo dele realmente querer me jogar da janela, encostei o vibrador em sua pontinha.

Luan virou o rosto imediatamente, a testa franzida e o olhar curioso. Quando eu o encarei ele fechou a cara, tentando se fazer de quem não havia gostado, mas seu membro em minha mão me mostrava a verdade. Ele havia sim gostado!

Ri negando e me concentrei naquilo. A frequência daquele negócio era estimulante, e mesmo tentando demonstrar não gostar, em instantes Luan estava completamente duro na minha mão enquanto eu passava o vibrador em sua cabecinha.

Abaixei-me o suficiente para beijá-lo, mas sem deixar o trabalho que eu fazia de lado.

Duda: - Viu? Pode ser bom pra você também. - sussurrei em sua boca enquanto Luan me dava um, beijo molhado

Luan: - Você continua sendo uma cretina. - disse em minha boca, enquanto absorvia todo o prazer

Duda: - Não tenho culpa se meu marido não comparece. - sussurrei mordendo o canto da sua boca

Luan: - Eu que não tenho culpa se minha mulher não me procura. Não vou adivinhar quando você quer

Ri negando e não disse nada, apenas continuei estimulando sua ponta e com a outra mão acariciando sua base.

Luan começou a gemer rouco com a boca na minha. Os olhos se fecharam e ele segurou em minhas coxas com forças. Mais rápido do que eu previa Luan gozou, me sujando toda.

Luan: - Até que esse treco não é tão ruim. - disse ofegante.

Ri me sentando outra vez em suas pernas e estava prestes a tirar minha camisola quando ele me impediu.

Luan: - Espera! - olhei pra ele confusa e indiquei a peça suja - Me dá o batom.

Desconfiada entreguei pra ele, com delicadeza Luan segurou minha cintura e me ajudou a sair do seu colo. Olhei-o sem entender quando ele levantou ajeitando as calças e foi até o banheiro. Curiosa o vi jogar meu pequeno vibrador no vaso e dar descarga. Fechei os olhos e contei até cem, mas nada disse.

Luan voltou pro quarto  e deitou-se como antes.

Duda: - Posso tirar agora? - perguntei segurando nas laterais da camisola

Luan: - Você quem sabe. Eu vou dormir. - bocejou falsamente - Boa noite Duda.

Comentários

  1. Cretiiinooo agggr!!Nunca ri tanto como ri nesses ultimos capitulos hahah!!Poosta maais

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  2. Cretinoooooo kkkkkk ri dmais hahahahahahahahahahahahaha

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  3. Cretinoooooo kkkkkk ri dmais hahahahahahahahahahahahaha

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  4. Kkkkkkkkk aí caramba rindo muito 😂😂😂😂😂😂😂 sério não sei qm é pior kkkkkkkkkkkkkkkk

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