Queria concertar as possíveis impressões negativas que Duda estivesse de mim. Sabia que a partir de agora, sua insegurança voltaria a bater com força, e não a culpava, eu realmente fiz merda, e se estivesse em seu lugar, também ficaria com um pé atrás quanto a atitude feita. Contrariando toda a minha equipe que ralava por uma agenda econômica e rotas organizadas, acabei fazendo a loucura de ir até Campo Grande para apenas passar a madrugada com ela.Acho que a última vez que o fiz, ainda éramos namorados.
Estava sentado na asa do meu avião quando á vi se aproximar, estava toda encolhidinha em uma calça jeans e blusa de frio enquanto vinha de braços cruzados até mim. Me levantei e fui até ela a abraçando e beijando seus cabelos.
Luan: - Frio?
Duda: - Um pouco.
Luan: - Quer entrar?
Duda: - Não. Aqui tá bom. - sorriu de lado
Sentei novamente na asa do meu avião, com minhas costas apoiadas no mesmo e á fiz vir até mim, sentando-se entre minhas pernas.
Luan: - Como foi seu dia? - perguntei a abraçando por trás.
Duda: - De muuitas conversas. - riu - e o seu?
Luan: - Passei o dia pensando em você. - sussurrei beijando sua orelha
Duda: - Qual foi a grande merda que você aprontou? Qual é, a última vez que você fez isso a gente vivia em pé de guerra por conta dos seu ciúme louco!
Luan: - Não posso mais fazer loucuras de amor? - perguntei rindo
Duda: - Tô começando a ficar realmente com medo. - riu
Mordi sua bochecha e á virei para que ela me encarasse. Tirei seu cabelo de rosto e observei o quão jovem e linda ela era. Mesmo com nossos dois pequenos, Duda ainda parecia a mesma mulher que eu reencontrei a alguns anos em um velório.
Luan: - Só quero que você se lembre sempre do quanto eu sou louco por você! Sei que á essa altura um monte de coisas deve tá se passando na sua cabeça. Sei que você é insegura e...
Duda: - Eu não sou insegura!
Luan: - Cala a boca.
Duda: - Não me manda calar a boca.
Luan: - Deixa eu falar cacete! - ri da sua carinha irritada - Sei que mesmo que não assuma, tá com medo de eu ser outra pessoa nas suas costas. Sei dos seus medos, suas inseguranças e sei exatamente o que se passa nessa sua cabecinha inteligente. Só quero que saiba que vir até aqui de madrugada não foi nada comparado ao que posso fazer por você. Eu posso errar com meio mundo, mas jamais me perdoaria em errar tão feio contigo! Quero que você se lembre quem eu sou com você, as coisas que fiz e faço por você e não se concentre na merda que fiz com o Rober. Sei que é um pedido difícil mas...
Duda: - Tudo bem. - interrompeu enquanto acariciava meu rosto - Eu tinha prometido não deixar isso interferir na gente e.. - respirou fundo - Ainda to chateada, extremamente decepcionada, mas casamento é isso né? Saber lidar com os erros do outro!
Luan: - Você fica adorável esse mês! - espremi suas bochechas como se faz com uma crianças e ela me olhou sem entender - Todo mês de dezembro você é um amorzinho! O espírito natalino te toma de uma forma que é até difícil conseguir briga com você! - ri
Duda: - Para! Não te perdoei! E se eu o fizesse, não seria por que estamos em dezembro!
Luan: - Não?
Duda: - Não! Só acho o fim de ano lindo demais pra perder tempo com coisas assim. - fez bico - Mas isso não quer dizer que dezembro é o seu mês de passe livre!
Luan: - Passe livre?
Duda: - Sim! Mais uma grande merda e você não terá ninguém te esperando no Rio mais!
Luan: - Nem brinca com isso! - falei assustado e me aproximei, beijando sua boca de leve - Você fica linda de óculos! - comentei beijando o canto dos seus lábios
Duda: - Tô com as vistas doendo. - justificou-se
Luan: - Trabalhou hoje?
Duda: - Ainda não. Vou fazer quando chegar em casa. - deitou a cabeça em meu ombro - Acredita que a Laís quer fazer uma dança louca no seu aniversário? Como aquelas garotas de 15 anos? Ela pirou de vez!
Fiquei a minha madrugada toda aninhado á ela e á ouvindo me contar sobre seu dia e os planos dela e da amiga. Por hora, Duda parecia ter se esquecido do quão idiota eu fui, e até mesmo ganhei a promessa dela e me acompanhar em uma semana de shows, o que me deixou bastante feliz. Nos despedimos com um beijo lento e gostoso, e após eu quase não soltá-la mais, finalmente á deixei ir. Cheguei na outra cidade feito um zumbi já que não dormia bem á quase três dias, mas tudo se compensou quando peguei meu celular e vi sua postagem.
Estava sentado na asa do meu avião quando á vi se aproximar, estava toda encolhidinha em uma calça jeans e blusa de frio enquanto vinha de braços cruzados até mim. Me levantei e fui até ela a abraçando e beijando seus cabelos.
Luan: - Frio?
Duda: - Um pouco.
Luan: - Quer entrar?
Duda: - Não. Aqui tá bom. - sorriu de lado
Sentei novamente na asa do meu avião, com minhas costas apoiadas no mesmo e á fiz vir até mim, sentando-se entre minhas pernas.
Luan: - Como foi seu dia? - perguntei a abraçando por trás.
Duda: - De muuitas conversas. - riu - e o seu?
Luan: - Passei o dia pensando em você. - sussurrei beijando sua orelha
Duda: - Qual foi a grande merda que você aprontou? Qual é, a última vez que você fez isso a gente vivia em pé de guerra por conta dos seu ciúme louco!
Luan: - Não posso mais fazer loucuras de amor? - perguntei rindo
Duda: - Tô começando a ficar realmente com medo. - riu
Mordi sua bochecha e á virei para que ela me encarasse. Tirei seu cabelo de rosto e observei o quão jovem e linda ela era. Mesmo com nossos dois pequenos, Duda ainda parecia a mesma mulher que eu reencontrei a alguns anos em um velório.
Luan: - Só quero que você se lembre sempre do quanto eu sou louco por você! Sei que á essa altura um monte de coisas deve tá se passando na sua cabeça. Sei que você é insegura e...
Duda: - Eu não sou insegura!
Luan: - Cala a boca.
Duda: - Não me manda calar a boca.
Luan: - Deixa eu falar cacete! - ri da sua carinha irritada - Sei que mesmo que não assuma, tá com medo de eu ser outra pessoa nas suas costas. Sei dos seus medos, suas inseguranças e sei exatamente o que se passa nessa sua cabecinha inteligente. Só quero que saiba que vir até aqui de madrugada não foi nada comparado ao que posso fazer por você. Eu posso errar com meio mundo, mas jamais me perdoaria em errar tão feio contigo! Quero que você se lembre quem eu sou com você, as coisas que fiz e faço por você e não se concentre na merda que fiz com o Rober. Sei que é um pedido difícil mas...
Duda: - Tudo bem. - interrompeu enquanto acariciava meu rosto - Eu tinha prometido não deixar isso interferir na gente e.. - respirou fundo - Ainda to chateada, extremamente decepcionada, mas casamento é isso né? Saber lidar com os erros do outro!
Luan: - Você fica adorável esse mês! - espremi suas bochechas como se faz com uma crianças e ela me olhou sem entender - Todo mês de dezembro você é um amorzinho! O espírito natalino te toma de uma forma que é até difícil conseguir briga com você! - ri
Duda: - Para! Não te perdoei! E se eu o fizesse, não seria por que estamos em dezembro!
Luan: - Não?
Duda: - Não! Só acho o fim de ano lindo demais pra perder tempo com coisas assim. - fez bico - Mas isso não quer dizer que dezembro é o seu mês de passe livre!
Luan: - Passe livre?
Duda: - Sim! Mais uma grande merda e você não terá ninguém te esperando no Rio mais!
Luan: - Nem brinca com isso! - falei assustado e me aproximei, beijando sua boca de leve - Você fica linda de óculos! - comentei beijando o canto dos seus lábios
Duda: - Tô com as vistas doendo. - justificou-se
Luan: - Trabalhou hoje?
Duda: - Ainda não. Vou fazer quando chegar em casa. - deitou a cabeça em meu ombro - Acredita que a Laís quer fazer uma dança louca no seu aniversário? Como aquelas garotas de 15 anos? Ela pirou de vez!
Fiquei a minha madrugada toda aninhado á ela e á ouvindo me contar sobre seu dia e os planos dela e da amiga. Por hora, Duda parecia ter se esquecido do quão idiota eu fui, e até mesmo ganhei a promessa dela e me acompanhar em uma semana de shows, o que me deixou bastante feliz. Nos despedimos com um beijo lento e gostoso, e após eu quase não soltá-la mais, finalmente á deixei ir. Cheguei na outra cidade feito um zumbi já que não dormia bem á quase três dias, mas tudo se compensou quando peguei meu celular e vi sua postagem.
"Não casei para ter paz ou ser feliz, muito pelo contrário, sempre soube e também estava alerta aos desafios e problemas que a jornada conjugal nos proporciona, e acima disso já éramos felizes! Mas a cada dia que passa, fica mais claro pra mim, qual o papel da mulher no casamento, e qual o meu papel no nosso lar. Não tenho medo da vida, não tenho medo do que o futuro nos trará, parei de pensar demais nele, simplesmente quero ser feliz contigo hoje meu amor, quero superar hoje contigo e lutar ao seu lado hoje contra nossos problemas. Pode ter paz meu bem bem! Seu lugar é aqui, em meus braços. #AmoVc #NossaMadrugada #Surpresa"
[...]
*Duda Narrando
Mal consegui dormir. Após passar toda a madrugada com Luan, cheguei a casa da minha mãe e trabalhei em alguns projetos. Quando por fim tirei um cochilo, acordei com a ligação do meu pai, dizendo estar passando para me pegar dentro de meia hora. Ele, sua esposa, Laís, João Pedro e alguns amigos decidiram ir a fazendo da família curtir o dia ensolarado, e fui quase obrigada a acompanhá-los.
Minha mãe me ajudou com Nicole, e Arthur estava mais que empolgado ao lembrar-se do enorme lago que havia lá, onde com toda certeza passaria a tarde pescando ou nadando com o avô.
Pedro: - Você se lembra do Augusto? - perguntou enquanto desciamos as coisas do carro na fazenda, horas mais tarde
Duda: - O ruivo?
João: - Ele mesmo! Vai no aniversário da Laís. - riu á cutucando
Laís: - Para! Ele era doido é na Duda!
Duda: - Em mim nada! Jogava cantada era pra ti! - me defendi
Laís: - Quando viu que não tinha chances com você! - reclamou
João: - Se nenhuma de vocês vão com a cara dele, por que convidaram? - perguntou divertido enquanto me ajudava com a bolsa de Nic
Laís: - Por que ninguém gosta dele! E eu chamei toda a galera antiga! E a Duda me convenceu.
João: - Você?
Duda: - Qual é, é dezembro!
Os dois me entreolharam confusos e eu revirei os olhos rindo. Luan tinha razão, eu era um amorzinho no mês de dezembro. Talvez pela quantidade de significância que ele me trazia.
João: - Vai passar o Natal com a gente? - perguntou vindo atrás de mim, eu amamentava Nic, por isso não os ajudava a descarregar o carro
Pedro: - Ou nós vamos passar com ela. - respondeu meu pai piscando pra gente enquanto descia uma caixa térmica do carro
João: - Eu não vou. - fez careta e se aproximou para pegar Nic que acabava de mamar - Você fica linda de longo. - sorriu de lado - Olha que princesa linda! - brincou com a minha filha
Duda: - Por que não vai?
João: - Seu marido não é muito meu fã. - riu de lado - Posso passar o Natal com alguns amigos, não vejo problema.
Duda: - E seu pai?
João: - Não nos falamos. - deu de ombros
Duda: - Sabe, já perdi um grande amigo por ciúmes do Luan. Renan era um irmão incrível. Disposto á tudo por mim. Não quero perder outro. - toquei seu ombro - Fica com ela pra eu me trocar?
João assentiu e eu adentrei á enorme cede da casa. Laís estava passando protetor solar em Arthur e eu me surpreendi com a rapidez dele.
Passei a tarde em um clima mais que agradável. Música boa, família, amigos e refeições deliciosas. Só conseguia pensar no quanto Luan gostaria de estar ali. Brinquei com Arthur de bola - na verdade, tentei - joguei truco com minha madrasta, João e Laís, e por incrível que pareça, ao que tudo indicava eu e Vera eramos uma dupla quase imbatível. Morri de amores por Nicole que parecia estar apaixonada por João e tirei centenas de fotos. Laís estava feliz, e aquilo me fazia feliz. No fundo, sabia que essa ideia maluca partida do meu pai foi só para vê-la bem. Laís era tão filha dele quanto eu.
Pedro: - E o que pretende fazer já que agora tá na pista? - perguntou meu pai, já no fim do dia
Laís: - Pretendo pegar todo mundo!
Sua resposta surpreendeu a todos nós nos fazendo rir.
João: - Começa pelo ruivo na sua festa!
Pedro: - Que ruivo? O que era apaixonado nas duas? - perguntou meu pai achando graça
Duda: - Não! Não em mim. - falei descrente
Todos voltaram a conversar de maneira animada. Continuei meu cafuné em Arthur enquanto Nic dormia no colo da esposa do meu pai. Já no fim da tarde, quando todos voltavam para casa depois de um dia mais que agradável, acabei cedendo ao lado vingativo de toda mulher. Laís havia bloqueado Rober, e ficou por mim a parte suja de mostrar á ele que ela estava vivendo sua vida normalmente sem ele.
"Dia maravilhosooo! Há tempos não nos divertíamos tanto. Minha parceira de crime ♥"
Como planejado, Rober viu, e seu emoji de coração despedaçado em minha direct fez-nos rir e amaldiçoá-lo por todo o resto da noite. Por mais criança que Arthur fosse, de uma coisa ele tinha razão: duas mulheres com raiva no mesmo local não resultava em nenhum assunto pródigo. Tive a certeza naquela noite que eu e Laís, caso necessário, seriamos boas assassinas. Agora, só precisávamos de um álibi.
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Legenda da montagem Duda/Luan retirada do insta do @fredliel (sou fã meiixmoo!)
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